quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Jogador Atacante da Semana: David Villa

PERFIL DO JOGADOR



Nome: David Villa Sanchéz

Data de Nascimento: 03/12/1981 (25 anos)

Clube: Valência CF

Nº da Camisola: 7

Posição: Avançado

Altura: 1,75 metros

Peso: 69 kg

Naturalidade: Tuilla (Langreo) – Espanha

Palmarés:



• 1 Taça de Espanha [Copa del Rey] (2004)

• 1 SuperTaça Espanhola (2004)

• 1 Troféu Zarra (2006)




AVALIAÇÃO DO JOGADOR



David Villa é um nome cada vez mais sonante e já não há muitos centrais que não tremam quando tomam conhecimento de que vão marcar um futebolista da sua categoria. Os números estão à vista e comprovam uma carreira que se começa a rechear de sucessos. Este avançado espanhol é simultaneamente um homem de área e um avançado móvel, pois possui características que assentem em ambos os papéis e isso apreciado pelos seus treinadores. Acima de tudo, é um jogador de área porque a sua finalização e posicionamento felino lhe permitem fazer golos numa posição mais fixa, apesar das suas naturais fragilidades físicas. No entanto, tendo em conta o sem número de recursos técnicos que possui e o facto de ser franzino e rápido, o estilo vagabundo pode muito bem ser adoptado por ele. É lógico que a força física que tem na área não pode ser comparada à de Viduka, Drogba ou Gudjohnsen, para citar os mais recentemente falados. Todavia, para quem conta somente com 69 kg e 1,75 m, impõe-se bastante. Com efeito, a sua aparente fragilidade física é compensada com agilidade, rapidez de execução, aceleração, velocidade e resistência muito grandes mas deixa a desejar no capítulo do jogo aéreo, que por diversas vezes apoia os pontas-de-lança nas missões ofensivas. Fruto da incapacidade evidente de fazer golos com a cabeça, o Jogador Atacante desta semana é detentor de um remate colocadíssimo, em jeito e em força, com os pés. David Villa é um senhor das fintas, um filho do futebol espanhol, técnico e vistoso. De facto, além das fabulosas capacidades goleadoras, Villa assume como principal arma a sua técnica prodigiosa. Destro mas com perfeita noção de que pode usar o pé esquerdo, utiliza frequentemente o drible para iludir os adversários e quando o um para um se conjuga com um arranque e velocidade fenomenais, estamos na presença de um autêntico quebra-cabeças para os opositores que não vêm meio de travar o pequeno Villa. Importa ainda salientar a grande eficácia que apresenta nas bolas paradas, não só nos penalties, mas principalmente em livres. Ficou provado, ainda no último jogo para a Liga dos Campeões, que a bater livres directos, David Villa é um perigo. Basicamente, o jogador do Valência poder-se-ia resumir numa palavra: completo. Rápido, tecnicista, com pés fantásticos que lhe permitem fintar, rematar e passar bem a bola e com um faro de golo completamente invulgar e um instinto matador dificilmente igualável, é este o cartão de visita de alguém que, com 25 anos, se pretende afirmar definitivamente como um dos melhores avançados de sempre no seu país.



BIOGRAFIA DO JOGADOR



Sporting, mas o de Gíjon…




David nasceu muito perto de Langreo, em Tuilla, nas Astúrias. Este espanhol começou por jogar no clube local, o UP Langreo. Esta modesta formação da sua cidade acolheu-o em 1991 e foi responsável por toda a sua formação futebolística. Ao dar nas vistas com a camisola do UP Langreo, foi para o Sporting de Gijón, também um clube asturiano, este já de maior nomeada. Por ser ainda muito jovem, começou por ir alternando a equipa principal com as reservas, cumprindo dezenas de jogos e marcando muitos golos. Na verdade, em 2000/01, quando chegou, só fez um jogo pela equipa AA. Na equipa B marcou 13 golos em 35 jogos, um bom indicador para um jovem de 20 anos. Em 2001/02 passou definitivamente ao quadro da equipa principal e marcou por 18 vezes em 40 jogos, demonstrando aptidões mais do que suficientes para sair para o escalão maior. Ainda assim, permaneceu nos “rojiblancos” por mais uma temporada. Desta vez atingiu as duas dezenas de golos, 20, em 39 jogos, ajudando à segura classificação no 10º lugar, o que lhe abriu as portas para a Primeira Divisão. Em Gíjon marcou quase 40 golos e jogou 80 jogos em apenas duas épocas, o que prova a preponderância de Villa na equipa. Assim, e ainda por cima por ter a idade que tinha, as dificuldades em arranjar uma equipa na La Liga que se dispusesse a contratá-lo. Essa equipa acabou por ser o Saragoça.


No Saragoça, já na “Primera División”…



Em 2003/04 deu-se a radical mas já esperada mudança para o primodivisionário Real Zaragoza, que é um dos clubes com mais tradição no nosso país vizinho. David Villa teve uma importantíssima passagem pela turma de Aragão que lhe concedeu experiência, sabedoria e acima de tudo o moldou enquanto jogador de alta competição. Mal chegou, começou imediatamente a assumir grande destaque, pois todo o gabarito deste jovem estava agora mais exposto graças à maior mediatização verificada no maior escalão do futebol em Espanha. A verdade é que num plantel com nomes como Dani (ex-Barcelona), o mítico Yordi ou o sérvio Drulic, era de esperar que Villa tivesse algumas dificuldades em impor-se, algo que não se verificou de modo algum: jogou em 38 partidas e obteve a excelente marca de 17 golos no campeonato, sendo decisivo para a estável posição final na tabela classificativa, um razoável 12º lugar, a apenas 8 pontos do 5º lugar. Mas não se pense que isso foi suficiente. Em 2001 haviam ganho a Copa del Rey, mas fora essa conquista, não tinham obtido mais nenhum título espanhol para encher as vitrinas já bem compostas do Real Saragoça. Em 2004 decidiram brindar todos os sócios e simpatizantes dos “Maños” ao conquistar duas Taças, a Copa del Rey, num jogo entre Reais, o de Saragoça e os de Madrid, em que os da capital saíram derrotados por 3-2 após prolongamento, fazendo história; e a SuperTaça Espanhola, ganha à actual equipa de Villa, o Valência, com uns esclarecedores 4-1 (1-0 no primeiro jogo em casa e 1-3 no terreno do adversário). No ano seguinte, voltaram a situar-se a meio da tabela, exactamente no mesmo lugar que na época anterior, 12º. Para isso, David Villa voltou a ser importantíssimo, graças aos seus 15 golos em 35 jogos. Além disso, o avançado teve a sua primeira experiência europeia, na Taça UEFA. E essa experiência não foi propriamente pequena, porque o Saragoça até chegou mais ou menos longe. Na 1ª Ronda, os checos do SK Sigma Olomouc foram batidos por 4-2 (1-0 e 3-2), confirmando o favoritismo ibérico. Estava, deste modo, consumada a presença na Fase de Grupos. Os primeiros 3 pontos foram conseguidos com a vitória por 2-0 sobre o Utrecht da Holanda. No entanto, foram derrotados na segunda partida, contra os “carrascos” da competição, o Áustria Viena – 1-0. Levaram depois de vencida os ucranianos do Dnipro Dnipropetrovsk por 2-1 e empataram com o Club Brugge, da Bélgica, a uma bola. Seguiram-se os turcos do Fenerbahçe, saídos da Liga dos Campeões e favoritos à passagem. O Saragoça mostrou-se resistente e soube contrariar esse favoritismo ganhando os dois jogos: o primeiro por 0-1 e o segundo por 2-1. Já nos oitavos-de-final, acabaram por ser eliminados pelos austríacos do Áustria de Viena, que já tinham defrontado na Fase de Grupos. Curioso o facto de não terem perdido, foi uma eliminatória de empates: 1-1 e 2-2, mas a vantagem dos golos marcados fora pelos adversários de David Villa carimbaram-lhes o passaporte para os quartos-de-final, mandando os espanhóis para casa. David Villa marcou 3 golos em 10 jogos disputados nesta competição. “El Guaje” tornou-se um activo demasiado grandioso para estar no Saragoça e acabou por se transferir para um dos melhores clubes de Espanha e da Europa, o Valência, no fim da época 2004/05. Além disso, foi chamado pela primeira vez para representar a selecção espanhola.



O mundo “ché” e o Alemanha 2006…



Desta vez, as expectativas aquando da chegada de David Villa já eram elevadas. E não foram defraudadas, pois Villa cedo demonstrou estar à altura dos acontecimentos e voltou a demonstrar a sua veia goleadora e todos os outros predicados que cada vez mais o distinguem como um dos melhores do Velho Continente. Para isso, basta dizer que bateu o seu recorde de golos marcados numa só época e, com 25 golos, foi o segundo melhor marcador do campeonato. Isto só aconteceu porque um camaronês chamado Eto’o fez uma época extraordinária e conseguiu mais um golo do que o Jogador Atacante de hoje. Ainda assim, é de realçar que Villa marque duas dezenas e meia de golos em 37 jogos de uma liga tão competitiva como é a espanhola. O Valência fechou o pódio a seguir aos dois “monstros” Barcelona e Real Madrid com um mísero ponto de diferença para os “merengues”. A péssima classificação do Valência em 2004/05 impossibilitou-os de jogarem nas competições europeias em 2005/06. Com efeito, a época foi muito melhor planeada e a carga de jogos foi mais reduzida do que os adversários directos. Depois de poucos jogos feitos com “La Seleccion”, Villa foi justamente convocado para o Campeonato Mundial de 2006. Nesta competição, onde a sua equipa – Espanha –, atingiu apenas os oitavos-de-final, marcou três golos e jogou em todos os jogos. O Mundial teve um inicio prometedor, não só para a Espanha, que derrotou a Ucrânia por 4-0 no primeiro jogo do grupo H, como para David Villa, que foi autor de 2 desses 4 golos, mesmo tendo acabado por ceder o lugar a Raúl aos 55 minutos desse jogo. No jogo seguinte, voltou a ser titular ao lado de Fernando Torres e jogou os 90 minutos na vitória espanhola sobre a Tunísia por 3-1. Contra a Arábia Saudita, já com o apuramento garantido, perdeu a titularidade para Raúl, mas o capitão foi substituído por David Villa no intervalo. O resultado ficou apenas nos 0-1. Nos oitavos-de-final, foram eliminados pelos franceses que se viriam a sagrar vice-campeões mundiais. “La Furia Roja” não foi suficiente para superar “Les Bleus”, que venceram por 1-3. Ainda assim, o golo de honra foi marcado por David Villa num penalty aos 28 minutos, no primeiro golo do jogo. Porém, saiu para dar lugar a Luís Garcia aos 54 minutos de jogo e França acabou por marcar três golos e prosseguir no Mundial. David Villa saiu do torneio com 3 tentos e 209 minutos jogados. Nada mau, tendo em conta que foi a edição de estreia e tendo em conta a fortíssima concorrência. Já nesta época, as coisas estão a correr de forma satisfatória para os “ché”, que estão em 4º com o mesmo número de pontos que o 3º, com menos 4 que o 2º e menos 6 do que o líder Barcelona. Além disso, as coisas estão bem encaminhadas na Liga dos Campeões com um empate frente ao Inter por 2-2, onde os golos fora poderão pesar significativamente. Actualmente, Villa já leva 21 jogos para o campeonato e 10 golos marcados, além dos 5 golos marcados em 8 jogos para a Liga dos Campeões. Por isso mesmo, pode avaliar-se muito positivamente as prestações do Valência e de David Villa em particular, que é cada vez mais um ícone do futebol espanhol e do clube que representa. Falando ainda da selecção, tem sido presença constante na selecção nacional e não espera abandonar as convocatórias durante os próximos anos, certamente.



Este ponta-de-lança é cada vez mais perfeito, tem cada vez mais qualidade, cada vez mais experiência, cada vez mais faro de golo e cada vez mais merece o respeito dos apreciadores do desporto-rei, que já se renderam ao talento de David Villa. Com a idade de Raul e Morientes, cabe-lhe a ele e a Torres renovar a linha avançada da selecção espanhola e tornar-se uma referência a nível continental, algo que já começa a acontecer e que se tem vindo a intensificar. Na verdade, penso que uma campanha soberba na Liga dos Campeões ou uma prestação brilhante no Euro 2008 poderia fazer com que este avançado fosse definitivamente aclamado por todos. Não que ainda não seja, mas mais. Para já é um Herói, mas ainda vai a tempo de se tornar um Deus.




VÍDEO DO JOGADOR







QUESTÕES SOBRE O JOGADOR



Estará David Villa num patamar semelhante àquela que Morientes ou por Raul atingiram nos tempos áureos do Real Madrid? Como comparar Villa a estes dois, a todos os níveis? É justa a titularidade de Villa na selecção, tendo em conta forte concorrência?



Acreditam que Villa se tornará num símbolo “ché” ou daqui a uns anos já pára noutro clube ou campeonato?

Palpites Atacantes - Bwin

E finalmente temos sinais de recuperação neste nosso passatempo, esta semana um Leão, o |SCP-1906|, venceu o bilhete duplo oferecido pela Bwin.com para um jogo da Liga principal, e não fosse a surpresa em Alvalade na passada sexta feira e teria conseguido acertar em cheio nos 5 palpites enviados esta semana!
Valeu a aposta mais arriscada deste Leão para o desempate diante do concorrente Moreira que também teve 4 palpites certeiros, desta forma o |SCP-1906| mais um amigo estarão no próximo domingo em Leiria para apoiar o Sporting aproveitando a oferta da Bwin.com.



Na classificação geral, o Godspeed viu esta semana a sua posição perigosamente ameaçada pelo mais directo perseguidor, falamos de Moreira que está agora a pouco mais de 30 pontos do líder incontestado dos Palpites Atacantes!



Relembramos todos os leitores que as inscrições continuam abertas, perante o pagamento de 15€ (pagamento único válido para o resto da época 2006/2007), habilitam-se a 2 bilhetes para um jogo à vossa escolha da Liga BWin por semana, e ainda ao Lucro resultante das apostas efectuadas semanalmente, bem como aos fabulosos prémios atribuídos aos vencedores da classificação acumulada no fim da temporada, sem gastar mais um tostão todo o ano...



A Classificação desta semana ficou organizada da seguinte forma:






E a classificação acumulada:






As Odds para a próxima jornada são as seguintes:






PARTICIPA, GANHA E LEVA UM AMIGO(A), NAMORADO(A), FAMILIAR... A UM JOGO À TUA ESCOLHA NA LIGA BWIN.COM



Boa sorte!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

SL Benfica 3-1 Paços de Ferreira


Estádio: Estádio da Luz

Espectadores: 35.000

Árbitro: Paulo Paraty (Porto)



SL Benfica:
Quim, Nelson, Luisão, Anderson e Léo, Petit, Katsouranis, Karagounis e Simão, Nuno Gomes e Miccoli.
Treinador: Fernando Santos. Jogaram ainda: Dérlei, Paulo Jorge e Jõao Coimbra.



Paços de Ferreira:
Peçanha, Mangualde, Geraldo, Luiz Carlos e Antunes, Paulo Sousa, Edson, Fahel e Elias, Cristiano e João Paulo.
Treinador: José Mota. Jogaram ainda: Leanderson, Ricardinho e Mojica.

Bom jogo de futebol, que terminou com a vitória benfiquista, mantendo assim a invencibilidade no Estádio da Luz. O Paços bateu-se bem, mas não teve argumentos para contrariar o Benfica.


O Benfica teve um início de jogo bastante forte, e isso reflectiu-se no golo marcado cedo, e nas oportunidades criadas nos primeiros minutos de jogo. Fernando Santos fez apenas uma alteração, em relação ao jogo de Bucarest, deixando Dérlei no banco, voltando Nuno Gomes á titularidade. No lado do Paços, Cristiano, autor do golo frente ao Sporting na passada jornada, foi titular, ao lado de João Paulo.
O Benfica entrou forte e começou logo a criar perígo, e Simão aos cinco minutos teve o primeiro lívre da partida, mas a bola acabou afastada por João Paulo. Três minutos depois, o capitão abriu o marcador, na sequência de um lívre directo, castigando falta sobre Karagounis. Bem ao jeito de Simão, descaido para a esquerda, a bola entrou sem hipoteses para Peçanha, que estava relativamente mal colocado na baliza.
O Benfica continuou a pexercer bastante pressão sobre a defesa do Paços, pricipalmente através de um endiabrado Simão, que arrancou um cartão amarelo a Elias.
O Paços de Ferreira, um pouco atordoado pela entrada encarnada, apenas conseguiu fazer uma jogada aos 16 minutos de jogo, através de Edson, que conseguiu furar bem entre dois jogadores benfiquistas e depois caiu reclamando falta, mas o árbitro nada assinalou.
O Benfica continuou apressão, e teve duas excelentes oportunidades para mapliar a vantagem, através de Nuno Gomes e Miccoli, com o internacional português a rematar forte, mas ao lado, e depois o italiano a proporcionar uma excelente defesa a Peçanha, depois de bem desmarcado por Simão. Adivinhava-se o segundo do Benfica, que não tardou muito, pois ao 33 minutos, Nuno Gomes, num remate pleno de oportunismo apontou o 2-0 e acabou com uma série de jogos sem marcar, que vinha a estender-se desde Dezembro. A jogada é inicíada em Karagounis do lado esquerdo, que driblou várias vezes Elias e arrancou um cruzamento milimétrico, com Nuno Gomes a antecipar-se a Luiz Carlos e rematar sem hipoteses para Peçanha.
Estranhamente, o Benfica depois do 2-0, baixou a intensidade do seu futebol, e permitiu ao Paços que subisse no terreno. Neste período o Paços teve excelentes oportunidades de marcar, mas Quim conseguiu evitar o golo o mais que pôde, primeir a remate de Edson aos 35 minutos de jogo e depois já perto do intervalo, num remate á meia volta de Geraldo, de fora da área, com o guardião encarnado a desviar para canto. Do canto, surgiu o golo do Paços, com alguma confusão dentro da área benfiquista, e a bola a sobrar para Fahel marcar.
O intervalo chegou segundos depois, e deixava antever uma segunda parte difícil para o Benfica, caso não altera-se a sua forma de jogar.
E como se esperava, o Paços tentou forçar o empate e teve uma excelente ocasião logo na reabertura do jogo, para o conseguir. Fahel, conseguiu passar por Luisão junto á linha lateral, embora me tenha parecido em falta, e entrou na área do Benfica, servido João Paulo que estava lívre de marcação. O remate do jogador pacense saiu rente ao poste da baliza do Benfica, com Quim batido. Luisão foi tirar satisfações com Paraty e viu o amarelo que o deixa de fora da partida com o Aves.
José Mota apostou no ataque e aos 63 minutos retirou de jogo Fahel e fez entrar Leanderson, mas sería o Benfica a marcar o terceiro golo, minutos depois. Jogada de Miccoli do lado esquerdo do ataque, com o italiano a fazer um centro-remate de forma acrobatica fazendo passar a bola por cima de Peçanha. A bola encaminhava-se para a baliza, mas Simão, por via das dúvidas, foi lá confirmar o golo com a cabeça. Os jogadores do Paços ficaram a reclamar fora de jogo, mas nada foi marcado, e o Benfica caminhava assim para a vitória.
Até ao fim, o Paços voltou as dispôr de uma excelente oportunidade para marcar, mas Edson, só com Quim pela frente, desperdiçou.
O Benfica continuou a procurar mais um golo, mas o duelo entre Miccoli e Peçanha, foi ganho pelo guardião mais uma vez, ao minuto 80, com o guarda-redes a fazer mais uma boa defesa a remate do italino. Luisão já perto do fim tentou a sua sorte de longe, mas o remate saiu desenquadrado com a baliza.
O jogo terminou pouco depois, com o Benfica a manter a boa série de vitórias em casa, sendo que é, a par deste Paços, o único clube que ainda não foi derrotado no seu estádio. Com este resultado, o Benfica consolida o segundo lugar e continua a perseguir o FC Porto.


O Melhor em Campo



Simão. Esteve endiabrado, e vem confirmando o excelente momento de forma que está a passar. Marcou dois golos, colando-se assim a Postiga no topo da lista dos melhores marcadores, assistiu os seus companheiros de forma mortifera ( lance de Miccoli no primeiro tempo) e conseguiu arrancar dois amarelos aos jogadores do Paços, por faltas cometidas sobre ele.



O Positivo do Jogo



*Esta vitória foi muito importante, pois permitiu aos encarnados manter os quatro pontos de atraso para o FC Porto, continuando a fazer pressão sobre os dragões, e permitiu também afastar-se do Sporting, beneficiando do empate dos leões na passada 6ª Feira.
* A assistência e o apoio do público encarnado. Cerca de 35 mil pessoas num jogo televisionado, e numa segunda feira, as 20:30 da noite, revela uma excelente relação entre público e equipa, fundamental para alcançar bons resultados.


O Negativo do jogo.



* O abrandar do futebol encarnado depois do segundo golo, permitiu ao Paços acreditar e conseguir marcar um golo. Esse abrandar podería ter efeitos nefastos, caso João Paulo tivesse marcado o golo da igualdade na reabertura do jogo.
* A atitude de Karagounis ao ser substituido, revela alguma falta de companheirismo entre ele e o treinador. Karagounis estava a ser dos melhores, é certo, mas já tinha dado tudo o que podería dar ao jogo. Estava na altura de ceder o lugar e há que saber aceitar esse facto.


O Árbitro.



Paulo Paraty, não teve um jogo difícil de apitar. Teve algumas falhas, como por exemplo deixar Elias em campo, que fez duas faltas sucessivas para expulsão, mas no geral teve uma boa apreciação dos lances. Os auxiliares também estiveram bem, pricipalmente na apreciação dos foras de jogo retirados ao ataque encarnado. Foram ao milimetro, mas foram bem assinalados.

CS Maritimo 2-1 União Leiria




Jogo: Maritimo SAD Vs. União Desportiva de Leiria

Estádio: Barreiros

Publico: 4000 aproximadamente

Arbitro: João Vilas Boas

Resultado: 2-1



Olá a todos,



Sinceramente nem sei por onde começar o comentário daquilo que se assistiu ontem nos Barreiros, um jogo que em tudo se previa ser uma boa partida de futebol tornou-se num autêntico pesadelo para toda a gente que foi ao estádio, passando pelos próprios jogadores, equipas técnicas até para os senhores da cruz vermelha.



Há muitos anos que eu acompanho o futebol ao vivo e vou-vos ser muito sincero, ontem foi provavelmente o dia em que eu assisti ao pior espectáculo desportivo da minha vida, e por incrível que pareça, o arbitro não teve influencia nos acontecimentos.



Para não variar, Ulisses Morais entra em campo com uma equipa nova, não obstante de ter voltado a insistir em FILIPE OLIVEIRA como lateral direito (ele é EXTREMO) LIPATIN E MBSEUMA foram opções para as linhas avançadas mas, ao que parece, Ulisses esqueceu-se do trinco, coisas que acontecem digo eu.



O jogo começa praticamente com a lesão de Diogo Valente, o jogador tenta recuperar uma bola a entrada da Área mas lesiona-se sozinho, os de Leiria fazem vista grossa e seguem jogo com D.Valente no chão aos gritos com dores.O restante plantel Maritimista pede insistentemente para que a bola fosse posta fora até que finalmente Laranjeiro acede ao pedido.



Sai Diogo Valente 1m depois, enquanto o Leiria marcava um canto, os defesas do Marítimo ficam a olhar para o lesionado e tínhamos 8m de jogo e o primeiro golo do Leiria, marcado por Marcos António na sequencia do canto.



Ainda o publico não queria acreditar no que se passava, já Ulisses tinha reparado que “ EH PA, ESQUECI-ME DO MEIO CAMPO CAMANDRO, ORA BOLAS, DEIXA-ME CA METER O OLBERDAM, FILIPE OLIVEIRA SAI”.



E assim foi, o Marítimo passou então a ganhar o que ate aos 25m de jogo ainda não tinha conseguido, a bola. As coisas pareciam alinhavadas até que, por obra do Espírito Santo, MARCOS o capitão, resolve por a prova os seus dotes de Maradona, tenta fintar o avançado Leiriense dentro de área, obviamente que não ganhou vantagem, o Leiriense faz uma mancha e Marcos, remata, a bola ressalta no jogador adversário e quando vem a descer Marcos defende com as mãos, FORA DE AREA, vermelho directo.



Quando se pensava que o recém entrado Moukori iria ser sacrificado, Ulisses tira mais uma das suas pérolas, saca LIPATIN e mete FABIO (GR SUPLENTE).



Nas bancadas, toda a gente assistia a este espectáculo de Carnaval incrédulo, as contestações começam a cair que nem gotas de água todas direitinhas a U.MORAIS.



Futebol, aquilo que nos lá tínhamos ido assistir, isso, nada, alguns rasgos por parte do Leiria mas nada de grande perigo.

D. Paciência defendia e saia bem em contra-ataque, o Marítimo simplesmente não existia, pese embora a equipa do Lis ser muito fraca no que respeita a finalização, não conseguiam finalizar um lance que fosse.



Ao cair do pano na 1 parte, o Marítimo, por iniciativa do EXTREMO Douglas, inicia um ataque, a bola é cruzada com excelência para a área Leiriense e Mbesuma não falha, estávamos no 49m da 1ª parte.



Vamos para intervalo nos Barreiro, 1-1



O Marítimo entra em campo reduzido a 10 unidades, com uma primeira parte horrível e mal orientada, aliás, no banco era habitual ver Oliveira e Lipatin a darem instruções em pé aos jogadores mais recuados do Marítimo, imaginem vocês.





A segunda parte começa praticamente com 3 falhanços monumentais da equipa visitante, um deles é culpa de FABIO, que depois de defesa aparatosa deixa que a bola sobre para um avançado Leiriense que não teve arte para finalizar frente à baliza completamente escancarada, não obstante lhe ter falhado a bola ressalta em Gregory sobra para um jogador mais recuado do Leiria, que novamente remata mas a bola teima em não entrar.



Logo de seguinda, o extremo visitante faz um remate imparável mas por infelicidade a bola bate no poste da baliza Maritimista.



A incredibilidade nas bancadas era demasiada, o sofrimento dos adeptos era demais evidente, os lenços brancos mostrados ao intervalo serviam agora para limpar a testa adornada pelos suores frios.



Aos 30 da segunda parte vem o volte face da coisa, o Marítimo parece acertar o jogo, o Leiria entra em desvario e o carril vira ferro alterando o sentido do comboio.



O Marítimo passa ao ataque, pergioso e venenoso, Marcinho faz a ala todo sozinho, contorna o lateral visitante e não marca golo por cm.



Logo de seguida, ARVID SMIT, que já jogava a lateral direito, ganha a bola a entrada do meio campo visitante, rasga para o meio e a entrada da área deixa a bola para DOUGLAS, o holandês isolado prefere cruzar, a bola encontra Laranjeiro que não perdoa o 2 golo do Marítimo. 80m da segunda parte.



2-1, incrível diziam alguns, vai ser sofrer até ao fim diziam outros.



O Leiria abre o peito, D. Paciência manda a equipa subir toda mas completamente ineficaz, nem um lance de perigo a relatar nos últimos 10m da partida por parte dos visitantes.



O Marítimo, à semelhança do Leiria no inicio do 2 tempo teve mais 3 oportunidades para matar o jogo, um delas foi impedida pelo guarda redes Leiriense, as outras duas foram por falta de eficácia dos finalizadores.



95m, final do jogo, vitoria do Marítimo.





Arbitragem:



João Vilas Boas, pese embora mal auxiliado, esteve bem ao ajuizar todos os lances da partida, não cometeu erros e sobe anular ânimos mais exaltados de parte a parte.



Melhor jogador do Marítimo:



Pela primeira vez não vou eleger ninguém, não gostei da prestação Maritimista, foi um jogo muito mau para ser verdade.



Pior Jogador:



Todos eles sem excepção, não houve um jogador que mereça um bom reparo da minha parte. A minha grande censura vai direitinha para o Marcos, mais uma vez, voltou a repetir o feito de PAÇOS DE FERREIRA de uma forma infantil e inexperiente, não lhe assenta nada bem e tem obrigação de nunca mais repetir aquilo, se 1 vez é muito duas são de mais.



Melhores momentos do jogo:



- A troca de bola rápida e ao primeiro toque do Leiria em alguns momentos do jogo;





- Uma jogada na ala, Marcinho faz tudo sozinho só não consegue finalizar;





- O falhanço memorável de Salusaki, sozinho a frente da baliza remata no chão a bola nem avançou 2cm, tirou alguns risos nas bancadas;





- A velhinha marcha do Marítimo, alusiva aos anos 60, já não tocava no estádio há muitos anos, foi bonito.


Piores Momentos do jogo:



-As escolhas de ULISSES MORAIS, incompreensível como se esqueceu de um trinco;





-Filipe Oliveira a jogar a defesa direito, o rapaz não tem culpa, mas fica a nota para Ulisses Morais;





-A entrega do “ouro ao bandido” de parte a parte, ora do Marítimo ora do Leiria, incompreensível em futebol profissional ;





-O ambiente de cortar a faca que só Ulisses consegue criar num estádio, nunca se viu nada assim nos Barreiros, os adeptos da mesma equipa discutem uns com os outros, é horrível;






-A atitude de Gregory, que passo a explicar nas curiosidades.



Conclusão:



De um jogo que se esperava “aberto e arejado”, sai o tiro pela culatra e tivemos um espectáculo pobre, lances falhados, passes sem nexo, desorientação, mas escolhas dos timoneiros, salva-se o resultado e a arbitragem, incrível.
O Marítimo desloca-se à Reboleira, vai jogar com uma equipa atacante, bem orientada com valores acima da média, alem disso desloca-se a Lisboa sem Marcos e com Diogo Valente em dúvida, duas peças fundamentais nesta equipa verde-rubra.

Neste momento o Marítimo encontra-se em posição Europeia, mas é um mero golpe de vista, se tivermos em conta as exibições tristes, precárias e medíocres mais vale não ir a lado nenhum.






Curiosidades:



Segundo parece, eu não assisti, durante o intervalo alguns adeptos que estavam na bancada nascente, oposta a minha, dirigiram-se à entrada dos balneários para mostrar o seu desagrado a Ulisses Morais, Gregory que vinha a conversar com o treinador dirigiu-se aos adeptos, mostrou-lhes um pisso e mandou-os calar. Na minha opinião, é uma situação censurável, o jogador não tem nada que se manifestar, nestas situações há que deixar os adeptos manifestar a sua opinião, deixar as declarações para o fim do jogo ou então fazer um comunicado oficial de repudio à situação.



Mais uma vez, virou-se o bico ao prego, durante 80m Ulisses foi devastado pelos comentários, gritos, apupos, lenços brancos nos quais eu me incluo, o pior é que mais uma vez, no fim, toda a gente se esqueceu disso e veio a ovação, ai já não me incluo, continuo a defender que Ulisses tem de sair urgentemente desta equipa, pura e simplesmente não cumpre os mínimo exigidos.



FORÇA MARITIMO…..




















O jogo da noite passada foi daqueles que mais vale apagar da memória. Tanto pelo resultado, como pela atitude demonstrada em campo. Sinceramente, gosto do futebol praticado pela UDL… muito podem dizer que não é espectacular, mas gosto. É limpinho e tem dado frutos.



A UDL foi ao Estádio dos Barreiros em 4.º lugar, com a ameaça do Marítimo, em caso de vitória (como acabou por acontecer), ultrapassá-la na classificação da Liga. E mais ainda, o Sp. Braga constituía outra ameaça. Todos os temores acabaram por se concretizar.



A UDL entrou melhor no jogo. Mas por obra do destino, Diogo Valente lesionou-se, e enquanto não era substituído, o defesa Marcos António marcou para os visitantes. Quis o destino (sempre este gajo!!) que também Ivanildo sofresse uma lesão e tivesse de ser substituído; entrou Paulo Machado para o seu lugar, e em boa hora, porque o miúdo mostrou serviço.



O jogo foi decorrendo com normalidade aparente. A UDL em vantagem, tentava dilatá-la, e o Marítimo tentava acalmar os nervos e equilibrar-se em campo. Até que ao minuto 30, o guardião Marcos agarra a bola fora da sua área e vê a cartolina vermelha. O guarda-redes reconheceu o erro e saiu rapidamente, sendo substituído por Fábio, que foi grande e impediu um desastre nos Barreiros.



Antes do apito para o intervalo, Grégory cabeceia muito bem, tendo a bola passado bastante perto da baliza de Fernando. Foi talvez um dos lances de maior perigo protagonizado pelos insulares. Pouquíssimos mintos depois, Mbesuma remata à figura de Fernando. E tantas vezes a jarra vai à fonte, que acaba por quebrar… e foi o que aconteceu: já nos descontos, Mbesuma faz o golo do empate, após cruzamento de Douglas.



O filme da segunda parte é uma coisa sem explicação. A UDL, mais uma vez, entrou melhor no jogo, mas só isso não chegou. Rossato, Harison e Paulo Machado foram os mais inconformados da equipa. Mas nem com as entradas de Cadu e Touré, dois avançados, o Leiria conseguiu marcar o golo da tranquilidade.



A melhor oportunidade de toda a segunda parte foi ao minuto 70, Fábio, sobre pressão, alivia mal um remate de Rossato, que sobra para Paulo Machado. Mesmo assim, Fábio consegue o inimaginável e defendeu muito bem.



Até que o Marítimo, mesmo em desvantagem numérica, conseguiu chegar à vitória com um auto-golo do defesa Nuno Laranjeiro.



Foi premiado com 3 pontos, não os melhores, mas aqueles que demonstraram maior sacrifícios e cabeça fria. Muitas coisas tem Domingos a rever, nomeadamente, o “laissez-faire” e o adormecimento precoce da equipa; as vitórias não podem ser dados adquiridos, têm de se saber conquistar. E por muito injusto que possa parecer, o Marítimo soube aproveitar.



Melhor Jogador:

Gostei da actuação de Rossato e de Paulo Machado. Ao primeiro só faltou o golo, apesar do 1.º golo ter sido do seu lado. Teve uma exibição segura e já se nota o entrosamento com os colegas.
Quanto ao jovem internacional sub-21, foi dos mais lutadores. Correu que se fartou e fez o que pôde. Se não fez mais, foi porque o rendimento da equipa também não dava.



Arbitragem:

A arbitragem, no geral, não foi má. Ficaram algumas dúvidas acerca de um ou outro lance, nomeadamente, se Renato teria ou não tocado o esférico com o braço, por volta dos 10 minutos do jogo. Nota suficiente para Vilas Boas.



Pontos positivos do jogo:

Houve algum? Vou tentar não ser tão radical… inicialmente, a equipa entrou bem na partida e estava a conseguir dominar, mas depois tudo se alterou.



Pontos negativos do jogo:

Por onde vou começar: estávamos a jogar contra 10 e em vantagem no marcador. Fomos perder por 2-1. Estávamos em 4.º lugar; agora estamos em 6.º. A exibição foi a roçar o mau e a atitude descontraída dos leirienses irritou-me até à medula. Podia continuar, mas é melhor parar por aqui, pois continuo a ser uma das (poucas) apoiantes da equipa e já bastam os outros para meterem os rapazes abaixo.




Resultados - Liga Bwin




segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Ovos moles Aveirenses - Dragões goleadores


Estádio: Municipal de Aveiro

Assistência: 14.540 Espectadores

Árbitro: Bruno Paixão



Depois de uma vitória expressiva frente á Naval e uma exibição convicente frente ao Chelsea, o FC Porto deslocou-se a Aveiro para defrontar um Beira-Mar transfigurado.



Apesar de prometer alterações no onze, Jesualdo voltou a apostar no onze tipo, não se preocupando com qualquer tipo de gestão de esforço. Quaresma estava de regresso!

Por parte dos Aveirenses, Paco Soler apostou numa equipa musculado e a procurar explorar o futebol aéreo.

Os Aveirenses começaram mais fortes e a pressionar alto.

Este início de qualidade, por parte dos da casa, foi traduzido em domínio territorial e algumas oportunidades durante os primeiros 15', como foram os casos da cabeçada de Edgar e os remates de Tininho.

Só após uma tentativa de canto directo de Quaresma, o FC Porto acordou e partiu para 30' de qualidade.

Muito inteligentes na circulação de bola e com muita classe na forma como variam o flanco de jogo para se libertarem da pressão Aveirense, os Dragões foram começando a dominar, domínio esse que coincide com a passagem de Quaresma para o lado esquerdo do ataque e o aparecimento em definitivo de Meireles no jogo.


Aos 19', percebeu-se um diálogo entre alguns jogadores Portistas, Quaresma preparou-se para bater um livre, Bruno Alves arrastou atletas aveirenses para o lado contrário e num passe de génio do “Harry Potter” Portista, Pepe muito rápido cabeceia para a baliza e Lisandro numa “peitada” inaugura o marcador.

O FC Porto chegava ao golo num lance estudado e perfeitamente legal, uma vez que Lisandro parte atrás da linha da bola para a empurrar para o fundo da baliza.

Até ao fim da primeira parte o Porto dominou, fabricou algumas jogadas de perigo e não mais o Beira-Mar conseguiu reagir.

Nota para uma GP por assinalar sobre Postiga após sofrer um empurrão claro na área aveirense.



Na 2ª parte Paco Soler corrigiu o posicionamento dos seus jogadores, fez entrar André Leão e a verdade é que o Beira-Mar entrou forte e mandão e chegou mesmo a encostar o Porto ás cordas. O FC Porto, a denotar cansaço, retraiu-se, perdeu a lucidez e passou a apostar em contra-ataques sem grande sentido.

Postiga, muito mal durante toda a partida, foi rendido por Adriano, e Jesualdo acabou por ganhar a aposta.

É numa jogada entre Lucho e Adriano que Meireles acaba por aparecer isolado, com o centro campista a servir Lisandro, em fora de jogo, que depois de rematar contra Eduardo conseguiu servir Lucho que sozinho não perdoou.
Era o início de 6' vertiginosos, pois 3' mais tarde após um pontapé de canto, Raul Meireles bateu para a baliza apontando o terceiro golo portista. O guarda-redes Eduardo ficou muito mal na fotografia.

Aos 77', Quaresma pegou na baliza, fez uso da sua magia, ludibriou 3 adversários aveirenses e depois de alguma confusão, Adriano (que bem que entrou) serviu Alan que fazia o 4º para o Porto.

Os milhares de adeptos Portistas deliravam na bancada, e o Porto voltava a atingir a chapa 4.
Contudo e já com Renteria em campo, Adriano isola Pepe que numa cavalgada impressionante é derrubado dentro da área aveirense pelo guardião Eduardo.
Adriano, chamado a converter, não perdoou e fechou a contagem.
5-0 para o FC Porto.



CONCLUSÃO

O FC Porto respondeu aos teóricos do caos com mais uma vitória expressiva.

9 golos marcados e 0 sofridos nos dois últimos jogos do campeonato, contribuem para uma média de mais de 2 golos por jogo no campeonato.

Se é verdade que o FC Porto esteve longe de fazer uma exibição brilhante, conseguiu ser eficaz e inteligente, a espaços, na forma como circulou a bola.

Contudo, Jesualdo terá que resolver a intermitência na intensidade e velocidade com que o FC Porto tem encarado as partidas.



MELHOR EM CAMPO

Raul Meireles foi claramente o melhor jogador em campo. Muito inteligência na ocupação dos espaços, foi decisivo na forma rápida e eficaz com que o Porto consegiu, a espaços, circular a bola. Determinado a defender, foi em movimentações de ruptura que acabou por se tornar num jogador decisivo.Depois de uma grande exibição frente ao Chelsea, Raul Meireles parece estar de volta á boa forma física.



ARBITRAGEM

Bruno Paixão acaba por ver a sua actuação manchada por 2 lances: - Não assinalou uma GP clara sobre Postiga e não viu o fora de jogo de Lisandro no lance do 2º golo.



NOTAS POSITIVAS

- 9 golos marcados em 2 jogos, é desta forma que o Porto responde aos que vaticinavam uma crise.

- 5-0. O FC Porto consegue a maior goleada da temporada, sem esquecer que esta foi conseguida fora de casa.

- Raul Meireles está de volta ao seu melhor e rubricou ,uma vez mais, uma grande exibição. Também Pepe, Bruno Alves e Adriano estiveram em bom plano
- Foram milhares os adeptos do Porto que apoiaram a equipa em Aveiro. Quem jogava em casa? Beira-Mar ou FC Porto?



NOTAS NEGATIVAS

- O apagão do FC Porto durante os primeiros 20' da 2ª parte. Por momentos parecia uma equipa vulgar.

- A excessiva dependência do Beira-Mar no futebol áereo.

- O Guardião Eduardo é mal batido no terceiro golo portista e minutos antes havia escorregado da mesma maneira.

- Postiga não é o mesmo do início de temporada. Luta, movimenta-se, deixa tudo em campo, mas não consegue ser o ponta de lança que o Porto precisa.

- Quaresma, apesar de genial, voltou a demonstrar tiques de vedetismo e um jogo muito mais para o show off do que prático e eficiente. Por momentos faz lembrar o Quaresma de á 2 anos. É capaz de mais e melhor.

1.ª Divisão Associação Futebol de Coimbra - Serie A


Estádio: Campo Pampilhosense em Pampilhosa da Serra

Assistência: cerca de 90 espectadores

Arbitro: Tiago Rodrigues

Auxiliares: Luís Silva; Cláudio Monteiro



GD Pampilhosense: Tiburcio; Ricardo Marques; Mota (Chapa 75m); Pedro Barata (Isidro 55m); Samuel; Alegre; Toni; Marco Alegre; Cristiano (Filipe Tavares 66m); Ivo Alegre e Paulo Marques.

Suplentes: Braçal; Chapa; João Reis; Isidro; Filipe Tavares e Alex.

Treinador: C. Alegre



Depois de dois complicados jogos fora de portas o GDP recebia este domingo no seu reduto a equipa do Arouce Praia, formação que à partida para esta jornada se encontrava em igualdade pontual com o Pampilhosense.



Antes do árbitro dar por iniciados os 90m cumpriu-se um minuto de silêncio em memória à antiga glória do GDP Jorge Abrantes desaparecido sexta-feira passada, amigo da terra que deixa de luto toda a família ligada ao GD Pampilhosense
.



Iniciada a partida e cedo se percebeu que a equipa da casa estava disposta a conquistar os três pontos. O golo adivinhava-se e surge à passagem do quarto de hora, Ivo Alegre no centro do terreno ultrapassa meia equipa do Arouce e com excelente passe isola Marco Alegre que perante o guardião contrário não perdoa. O jogo disputava-se sobre a zona intermediária com o Arouce Praia a tentar chegar com perigo à baliza de Tiburcio o que só aconteceu aos 37m de jogo, distracção da defensiva serrana que permite ao avançado visitante se isolar mas este perde algum tempo e permite que um defesa Pampilhosense afaste o perigo. O GDP despertou e aos 42m aumenta a vantagem, Paulo Marque cruza da direita e o defesa visitante intercepta a bola com o braço, grande penalidade que o mesmo Paulo Marques concretiza em golo. Ainda o público festejava o segundo tento já o GDP fazia o terceiro, Ivo Alegre ganha em velocidade aos defesas visitantes e isolado remata cruzado sem hipótese, estava feito o resultado com que se chegaria ao intervalo. Vantagem perfeitamente justa da melhor equipa na primeira metade.



A segunda parte inicia-se com o GDP a controlar perfeitamente a partida, impondo um futebol apoiado com passes curtos e sucessivas triangulações, por isso surge com alguma surpresa aos 60m o golo da equipa que viajou de Foz de Arouce, passe comprido da sua defesa, o guarda redes da casa não intercepta a bola e o avançado visitante oportuno reduz a desvantagem. A equipa do Arouce ganha com este golo algum alento e tenta chegar á baliza do Pampilhosense com mais perigo do que tinha feito até aqui, mas poucos minutos depois do golo o mesmo avançado que tinha reduzido a desvantagem recebe ordem de expulsão ao ver o segundo amarelo. A partir daqui os da casa dominaram por completo, a boa circulação de bola imposta pelo GDP permitia sucessivas oportunidades de golo que iam sendo desperdiçadas pelos seus avançados. Sem surpresa surge o aumento da vantagem para o Pampilhosense, livre marcado por Alegre para a área onde surge o baixinho Ivo que de cabeça fecha o marcador e sela com o seu segundo golo no encontro uma excelente exibição, ele que esta época tem estado algo apagado mas que ontem regressou ás grandes exibições de outros tempos, cotou-se talvez como o melhor em campo. O jogo termina com a vitória do GDP por 4 a 1, um jogo que de adivinhava algo complicado até porque os da casa se apresentavam sem três dos seus habituais titulares, mas toda a equipa esteve a bom plano e assinou-se assim uma das melhores exibições desta temporada.



A arbitragem:



A equipa de arbitragem desempenhou um trabalho muito positivo, os jogadores de ambas as equipas também não complicaram e o trio do apito recebe nota muito boa.



O Positivo:



A excelente exibição da equipa da casa, das melhores nesta época ou talvez mesmo a melhor.



À partida para esta jornada os quatro primeiros encontravam-se separados por apenas um ponto, o destaque ia para o grande derby em Góis onde a equipa da casa recebia o vizinho Arganil, o resultado final foi um empate a uma bola e tudo ficou igual entre ambos. Também o Mocidade na deslocação a Poiares não foi além de um nulo, quem aproveitou foi a Académica que regressou as vitórias mas sentiu enormes dificuldades para vencer em casa o último classificado o Lamas, resultado de 1 a 0 para os estudantes que assim se mantém no topo da classificação.



Resultados:




Classificação:



[Ultra Pampilhosense]

Análise Atacante - Bundesliga (jornada 23)

Voltou a animar a luta no topo da Bundesliga. o Schalke, que vinha de 12 partidas consecutivas sem perder, foi surpreendido em casa pelo Bayer Leverkusen e viu a distância para os rivais ser reduzida.
O Werder Bremen continua a atravessar um mau momento e somou novo empate na deslocação ao reduto do Monchengladbach, 2-2. A equipa de Diego e Hugo Almeida está neste momento a 6 pontos da equipa de Gelsenkirchen.
Num dos duelos mais interessantes da ronda 23, o Estugarda (que continua sem Fernando Meira) não foi além de um nulo na recepção ao Hertha de Berlim, não aproveitando da melhor forma o desaire do Schalke. Apesar de tudo, a equipa segue fazendo um bom campeonato e está na vice-liderança a 4 pontos do líder.
Os adeptos do Bayern voltaram a sorrir. A sua equipa voltou a vencer, desta feita em casa frente ao Wolfsburgo por 2-1. Lukas Podolski facturou e parece de volta aos tempos que o tornaram num dos mais promissores futebolistas da Europa.
Por último, destaque para o Hamburgo. O ex-adversário do F.C.Porto na fase de grupos da Liga dos Campeões somou a 3ª vitória consecutiva ao bater o Frankfurt por 3-1 e já saiu da zona de despromoção. A esta recuperação para estar inerente a subida de rendimento do seu maestro, Rafael Van der Vaart.

Análise Atacante - Ligue 1 (jornada 26)

Continua sem grandes motivos de interesse a Ligue1 06/07 ! Mais uma escorregadela do Lyon e mais uma vez desaproveitada pelos seus "perseguidores".
Num jogo electrizante, a equipa de Tiago (que foi poupado e não jogou) empatou 3-3 na recepção ao 4ºclassificado Sochaux e o jogo terminou envolto em poolémica. A perder 1-3 aos 90m, o Lyon chegou ao empate através de uma grande penalidade muito duvidosa, concretizada por Juninha Pernambucano. Este empate não causou danos de maior, até porque o Lens também consentiu um empate caseiro a duas bolas frente ao Nancy. Com a conjugação destes resultados, continuam a ser 13 os pontos que separam as duas equipas.
Quem aproveitou para se chegar mais acima foi o Toulouse. Bateu concludentemente em casa o Marselha por 3-0, com "bis" da sua estrela, o sueco Elmander.
Em recuperação continua o Mónaco que venceu 0-2 na deslocação ao terreno do Le Mans, ao passo que o PSG de Pauleta, que parecia esboçar uma recuperação, voltou a perder em casa desta feita frente ao Saint-Etienne e voltou a cair para o 17ºlugar, logo acima da linha de água.

Meridian SuperLiga (Sérvia) 18ª Jornada


Estádio: Marakana, em Belgrado

Assistência: perto dos 30.000



Crvena zvezda – Partizan 2:4 (0:1)

Castillo 53', Burzanovi 90' – Mihajlov 39', Bajić 58', Marinković 65'Lazetić 87



Crvena zvezda

Randjelović; Andjelković (Purović 68) ; Djordjević ; Koroman (Tadeu 68) ; Djokić ; Burzanović ; Georgiev (Trišović 46) ; Gaye ; Milovanović ; Basta ; Castillo

Treinador: Dušan Bajević



Partizan

Kralj ; Rukavina ; Bajić ; Lazetić ; Mihajlov ; Lomić ; Lazić ; Marinković (Jovetić 77) ; Tomić (Zajić 56) ; Smiljanić ; Maletić (Rnić 87)

Treinador: Miroslav Djukić





Resumo do encontro:



Miroslav Djukić dá uma lição de futebol de ataque em pleno Marakana



Os primeiros minutos do jogo já denotavam uma dificuldade por parte do Estrela Vermelha em fazer a transição defesa-ataque. Era evidente uma maior iniciativa por parte do Partizan.



O primeiro lance de perigo surgiu ao minuto 8 através de uma jogada pela esquerda com cruzamento raso para o centro da área onde caiu Tomić queixando-se de falta de Djordjević. Vários jogadores do Partizan reclamaram ostencivamente grande penalidade mas o árbitro não concedeu. Tomić foi advertido com cartão amarelo por protestos excessivos.



Novo cartão amarelo, desta feita para Djordjević à passagem do minuto 13 por falta dura no centro do terreno.



Aos 17 minutos o primeiro remate á baliza de Kralj por intermédio de Milovanović na conversão de um livre directo a uns bons 35 metros da baliza e com a bola a sair um pouco por cima da barra.



Minuto 24, boa jogada de Lazić pela esquerda que entra na área, passa atrasado para Tomić que remata e é Basta quem corta oferecendo o corpo á bola evitando assim o que seria o 1º golo do jogo.



Aos 28 minutos de jogo falta de Bajić sobre Burzanović à entrada de área, livre muito perigoso a 27 metros da baliza de Kralj descaído para a esquerda mas Milovanović a rematar novamente por cima da barra.



Na 1ª meia hora de jogo foi o Partizan quem esteve melhor organizado e controlou ligeiramente o jogo, chegando mais vezes à baliza contrária em lances estruturados.



O Estrela Vermelha apenas chegou 2 vezes através de 2 livres directos e por várias vezes os seus jogadores foram apanhados em fora-de-jogo.



A salientar as muitas faltas de parte a parte.



Cartão amarelo para Castillo aos 31 minutos por falta dura sobre Tomić.



Ao minuto 39 surge o golo inaugural na conversão de um canto pela direita marcado de forma exemplar por Lomić para o coração da área onde surgiu Mihajlov de cabeça a finalizar brilhantemente não dando qualquer hipótese ao guarda-redes Randjelović.



Após o golo há que lamentar o comportamento dos Grobari e demais adeptos do Partizan que lançaram massivamente dezenas de tochas e também algumas cadeiras para a zona detrás da baliza de Randjelović interrompendo o jogo por alguns instantes.



43 minutos de jogo, primeiro remate á baliza de Kralj após um canto da direita marcado por Burzanović onde surgiu Georgiev na área a cabecear mas à figura do guarda-redes adversário.



Na primeira parte jogaram-se 3 minutos de compensação sem nada a registrar.



Ao intervalo saiu o bulgaro Georgiev para dar lugar a Trišović.



Inicia a 2ª parte e logo na 1ª jogada golo anulado a Lazetić por fora de jogo. Lançamento do lateral esquerdo em profundidade para o extremo Lazetić que se interna na área contrária e finaliza com um remate cruzado a meia altura sem dar qualquer chance a Randjelović. O golo por instantes foi festejado e chegou mesmo a subir ao marcador porque o árbitro não reparou no seu auxiliar que tinha a bandeirola levantada há muito tempo. Apesar disso os jogadores do Partizan aceitaram normalmente a decisão não tendo havido demasiados protestos.

Cartão amarelo aos 52 minutos para Maletić por falta sobre Trišović.



Golo do Estrela Vermelha na sequência da falta acima mencionada.



Djokić no coração da área consegue o espaço para finalizar mas fá-lo à figura de Kralj que lhe tinha feito bem a mancha, o esférico sobra para o equatoriano Castillo que finaliza sem marcação e de forma fácil, estabelecendo assim o empate no marcador.



3 minutos após o empate, substituição no Partizan, sai Tomić e entra Zajić e não poderia ter melhores resultados já que na jogada seguinte e através de um falta apontada na zona lateral direita do terreno de jogo a uns 40 metros da baliza de Randjelović, Ibrahim Gaye não consegue cortar e deixa a bola “morta” mesmo a geito para Bajić que apenas teve de finalizar livre de marcação e fazendo assim o 2º golo da sua equipa.



Minuto 60, centro da direita de Koroman para a zona do ponto penalty onde Burzanović não chega de cabeça e perde assim um lance que poderia ser perigoso.



O Partizan não muda a sua forma de jogar e ao minuto 66 novo golo, desta vez por intermédio de Marinković. Atacava o Estrela Vermelha pela esquerda e perto do bico da área sofre falta .... mas o árbitro nada assinala. O Partizan elabora um excelente contra-ataque que termina de forma perfeita com um remate à entrada da área por parte de Lazetić, defende como pode Randjelović e a bola sobra para a direita onde está Marinković sózinho dentro da área e bate o desamparado Randjelović.



Minuto 67 dupla substituição no Estrela Vermelha. Purović entrou para o lugar de Andjelković e Tadeu para o lugar de Koroman.



Aos 69 minutos passe longo para Djokić que de cabeça na frontal da área ganha o esférico e toca para Purović. Este ligeiramente descaído para a direita remata forte mas demasiado alto e a bola passa por cima da baliza numa jogada de claro golo.



Curiosa situação para a equipa de arbitragem pois aos 70 minutos o árbitro teve de interromper o jogo. Após o 3º golo do Partizan uma das tochas inacreditavelmente pegou fogo à bandeirola de canto do lado direito do topo sul. O árbitro apesar de ter visto deixa que o jogo continue e foi o quarto árbitro mais o auxiliar do seu lado que o chamaram e em geito de bronca disseram-lhe que sem as bandeirolas de canto o jogo não podería continuar. Esteve interrompido um par de minutos.



Nova substituição no Partizan, ao minuto 76 sai Marinković e entra Jovetić.



Falta de Trišović aos 81 minutos, agarrando Maletić que se escapava com muito perigo pela direita. O árbitro mostra-lhe o cartão amarelo e por ser o 2º no encontro, vê assim o correspondente vermelho deixando a sua equipa reduzida a 10 homens e acabando de vez com qualquer possibilidade de resposta por parte da sua equipa ao resultado adverso.



Incrivel o apoio dos Delije que hoje encheram completamente o topo norte, a menos de 10 minutos do final grande coreografia pirotécnica (a 3ª do jogo). Enorme o apoio vocal apesar do resultado adverso e a derrota praticamente certa.



A apenas 4 minutos do fim novo golo do Partizan com Lazetić a fazer sofrer ainda mais os adeptos do Estrela Vermelha marcando o 4º golo da sua equipa. Andjelković falha e passa mal para Castillo, este no centro do terreno não controla e perde a bola que na posse dos jogadores do Partizan e de forma muito rápida a colocam em Lazetić que se isola pelo centro do terreno, entra na área e remata raso chegando facilmente ao golo.



Última substituição no Partizan, saiu Maletić e entrou Rnić.



Minuto 88 e Lazetić novamente a criar muito perigo, desta vez escapando sem oposição pela esquerda e após entrar na área remata mas a saír por cima. Esteve eminente o 5º golo para o Partizan.



O quarto árbitro levanta a placa dos descontos, vão-se jogar mais 5 minutos.



Quando estão jogados minuto e meio dos 5 extra, o Estrela Vermelha reduz por intermédio de Burzanović que dentro da área contrária finalizou com um remate forte e sem oposição após uma perda de bola dos defesas do Partizan quando tentavam saír a construír jogo. Provavelmente a larga ventagem no marcador fez com que a defesa dos visitantes tenha facilitado.



A salientar o tremendo apoio vocal que se fez sentir neste momento do jogo por parte dos Delije, até parece que era o Estrela Vermelha que vencía por 4-2 e não ao contrário.



A 2 minutos do final do tempo extra, Zajić isola-se pela direita, penetra na área, finta o guarda-redes Randjelović mas perde ligeiramente o ângulo e remata ás malhas laterais.



Final do jogo, vitória histórica do Partizan por 2-4 (há 10 anos que não venciam no estádio Marakana) num jogo que valeu muito pela sua 2ª parte, foi emotivo, teve 6 golos e isso num derby vale ouro.







O Partizan praticamente foi sempre superior aos locais, mereceu inteiramente os 3 pontos e veio assim dar mais interesse ao campeonato reduzindo a larga vantagem que tinha o Estrela Vermelha pois nas 2 últimas jornadas recuperaram 5 pontos.



No final todos os jogadores foram junto do topo sul festejar efusivamente a vitória, oferecendo os seus equipamentos aos Grobari e agradecendo o apoio (finalmente) dado à equipa.



Melhor em campo: Marinković (Partizan)



Outros resultados desta 18ª jornada:



Mladost Apatin – Banat 1:1 (0:0)

Kopunovi 83' (p) – Baljak 1'( p)

Assistência: 700 espectadores



OFK Beograd – Vojvodina 1:0 (0:0)

Despotović 68'

Assistência: 1000 espectadores



Smederevo – Bežanija 2:0 (0:0)

Vanić 44'(p.b.), Ceran 78'

Assistência: 1000 espectadores



Voždovac - Hajduk Kula 1:2 (0:0)

Kalajdzić 55' – Mandić 7', Davidov 68'

Assistência: 200 espectadores



Zemun – Borac Čačak - 0:2 (0:0)

Petrović 40', Markovski 52'

Assistência: 300 espectadores



Comentário:

Jornada já com mais golos do que anterior, para além dos 6 marcados no derby foram marcados 10 nos restantes 5 jogos. O que não aumentou e bem pelo contrário foi o numero de espectadores que este fim de semana foi dos mais baixos de sempre.



A salientar 2 resultados, primeiro a excelente vitória do Vojvodina no campo do OFK de Belgrado num jogo de rivais que estão a lutar por um posto que permita jogar a UEFA e também a salientar a vitória fácil do Smederevo frente ao Bežanija permitindo assim ganhar um novo folego na luta contra a despromoção.



Classificação:




Próxima jornada:


Partizan – Smederevo

Borac Čačak – Hajduk Kula

Bežanija – Zemun

Banat – Est.Vermelha

OFK Belgrado – Voždovac

Vojvodina – Mladost Apatin

Análise Atacante: Liga Vitalis


19ª Jornada da Liga Vitalis, que a cada dia que passa, cresce em Emoção e Incerteza na definição das Equipas que vão conseguir disputar, até ao fim, a subida à Liga Bwin!



O Jogo em destaque, nesta Jornada, realizou-se em Sta Maria da Feira, onde o Feirense e o Leixões, ambos candidatos à subida, dividiram os pontos entre si.

No Estádio Marcolino de Castro a «rebentar pelas costuras», os da «casa» começaram melhor e dominaram durante toda a 1ª parte, sendo natural a sua vantagem, de um golo, ao Intervalo, fruto do tento de Luciano, apontado ao minuto 36.

Na 2ª parte, o jogo pouco ou nada se alterou e o Leixões teimava em não conseguir entrar na bem estruturada Defesa Feirense e, aos 73', as coisas complicaram-se muito, dado ter visto o seu GR, Beto (formado nos escalões de Formação do Sporting), ser expulso, por acumulação de «Amarelos», num lance algo polémico, no qual as opiniões se dividem.

Curiosamente, a partir desse momento, os Líderes da Classificação encostaram a equipa de Henrique Nunes bem para perto da sua baliza e, foi já nos descontos, que os Matosinhenses chegariam à igualdade, pelo inevitável Roberto, melhor marcador da Liga Vitalis, até ao momento.

O Empate acaba por se aceitar, embora o Feirense tivesse tudo para poder vencer a partida. No final ambos os Técnicos criticaram muito a Arbitragem... de Lucílio Baptista!



Na restante Jornada, destaca-se a subida do Rio Ave ao 2º posto, juntamente com o Santa Clara!

Os Vilacondenses venceram o «Lanterna Vermeha», Chaves por 3-2! Keita, no último minuto, fez o golo do triunfo, contra um Chaves reduzido a 10 Jogadores, desde os 15'. Já os Açorianos derrotaram «fora» o Estoril, de Litos, por 1-0! Mateus fez o tento da vitória do Santa Clara.

Quem reapareceu na luta pela subida foi o Vitória de Guimarães, após a goleada imposta ao Olivais e Moscavide, por 4-0! Manuel Cajuda disse que, depois que os Vimaranenses vencessem um jogo, não mais abrandaria na corrida por um lugar de subida e, até ver, venceu 2 jogos seguidos. Na próxima jornada, visitará o «Lanterna Vermelha»...

Por fim, apesar de todos os «Empurrões», o Gil Vicente teima em mostrar que dentro do campo fala muito melhor que fora dele! Mais uma vitória dos Gilistas, desta vez na Trofa com um golo solitário de Fumo aos 4' de jogo. O Gil Vicente igualou o Portimonense (empatou a Zero, no Algarve, com o Vizela) na «Linha de Água», na semana que viu o «Polémico» Mateus assinar contrato pelo Dínamo de Bucareste. Será o fim da «Maldição»?



CLASSIFICAÇÃO

MELHORES MARCADORES
Roberto continua a «Facturar»!

Análise Atacante: Premier League



O Fulham merecia vencer o Líder da Premiership, o Manchester United, mas quem tem Cristiano Ronaldo pode aspirar a praticamente tudo! O Português resolveu sozinho o jogo para os «Red Devils»!

O Reading finalmente conheceu novamente o «sabor» da Derrota! O Middlesbrough venceu, com justiça, por 2-1 e Viduka apontou um grande golo de calcanhar!

Na luta de Aflitos e dos «Ex-Treinadores» das duas Equipas, o Charlton goleou o West Ham por esclarecedores 4-0. Jerôme Thomas e Darren Bent foram as grandes figuras no «Derby»!


Robbie «God» Fowler converteu duas GP, no fácil triunfo do Liverpool frente ao Sheffield United por 4-0, na estreia de Javier Mascherano com a camisola dos «Reds».

O Watford não consegue fugir à «Lanterna Vermelha»! O Everton, com Manuel Fernandes a apontar o seu 1º golo em Inglaterra, não deu hipóteses e venceu por 3-0...


O Wigan reagiu bem e, nos últimos jogos, tem conguido recuperar e fugir aos Lugares de Despromoção. Desta feita, a vítima foi o Newcastle!


Nonda fez dois dos golos, com que o Blackburn derrotou o Portsmouth por 3-0, em Ewood Park. Os Rovers continuam a recuperação!


Berbatov e Keane foram duas «dores de cabeça» para o Bolton, em White Hart Lane! 4-1 para os Spurs, para o SC Braga ver...



CLASSIFICAÇÃO




MELHORES MARCADORES
Cristiano Ronaldo «corre atrás» de Didier Drogba!


Na próxima Jornada prepare-se, pois teremos um Espectáculo garantido, com o Clássico dos Clássicos em Inglaterra. Liverpool - Manchester United, em Anfield!