quarta-feira, novembro 01, 2006
Bayern Munique Vs Sporting
Liga dos Campeões - Grupo B, 4ª jornada
Estádio: Allianz Arena, em Munique
Espectadores: 66.000
Árbitro: Massimo Busacca (Suíça)
Árbitros Assistentes: Stéphane Cuhat e Francesco Buragina
4º Árbitro: Martin Salm
Bayern de Munique: Kahn; Sagnol, Demichelis, Van Buyten, Lahm, Lell (Dos Santos, 45m), Ottl, Salihamidzic, Santa Cruz (Ali Karimi, 74m), Pizarro e Makaay.
Treinador: Felix Magath.
Sporting: Ricardo; Caneira, Tonel, Polga, Tello, Custódio, Paredes (Farnerud, 51m), João Moutinho, Carlos Martins (Nani, 45m), Yannick Djaló (Alecsandro, 76m) e Liedson.
Treinador: Paulo Bento
Os leões entraram em campo com muitas cautelas, tentando suster o maior poderio dos bávaros. O Bayern não tomou os comandos do jogo e isso baralhou um pouco a táctica leonina. Ainda assim, Makaay podia ter marcado para os alemães numa grande desmarcação e remate a passar perto do poste direito da baliza de Ricardo.O Sporting percebeu que o Bayern não queria assumir o jogo e começou a jogar a seu bel-prazer, criando algumas oportunidades para a baliza de Kahn. Liedson e Djaló foram nesta fase muito perdulários e sem marcar não se podem ganhar jogos!
Os leões aproveitavam (e bem) a inexperiência do lateral direito – Lell, mas apesar de criar perigo a equipa leonina não foi incisiva no último e decisivo momento, o remate!
O Sporting trocava a bola ao primeiro toque, conseguindo algumas jogadas de belo efeito e fazendo jus ao que o seu treinador tinha prometido, o Sporting mandava de facto no jogo!
Até ao intervalo, notícia de mais uma boa arrancada de Liedson que com Kahn já no chão, não teve arte e frieza para atirar para a baliza deserta! Do outro lado uma jogada esporádica do Bayern, com Makaay (sempre ele) a irromper pela área leonina, com Polga a fazer um corte imperial, a mostrar que a boa forma está para lavar e durar!
Chega o intervalo e um coro de assobios para a equipa alemã!
Para a segunda parte, Félix Magath remendou o lado direito da defesa, recuando Sagnol e fazendo entrar o paraguaio Dos Santos para o lugar do «massacrado» Lell. Paulo Bento também abdicou de Carlos Martins para lançar Nani (pouco trouxe à equipa).
O jogo manteve a tendência da primeira parte, os alemães contentes com o empate e o Sporting a poder chegar à vitória, mas com receio de sofrer um cínico golo que deitasse tudo a perder!
Surge depois uma jogada em que Van Buyten corta uma iminente jogada de perigo, com o árbitro suíço a ficar-se pelo amarelo. Do livre nenhum perigo resultou, mas o Sporting estava na mó de cima.
O capitão Custódio ainda deu o mote, com um remate de longe que obrigou Kahn a defesa segura. Chega então o momento que podia ter trazido glória aos leões: Nani, com uma bela iniciativa individual, arrancou um livre à entrada da área e pedindo para marcar, mas Moutinho não abdicou do pontapé que lhe estava reservado e, com classe, fez estremecer a barra da baliza de Kahn e toda a Allianz Arena!
A terminar o jogo, já ao som de assobios, uma última tentativa leonina, Polga corre uns bons 50 metros e assiste Alcesandro de forma magistral, mas o “cunhado” de Deco não fez justiça ao n.º 20 do Barça…
A partida acabava e apesar de, em teoria ter sido um resultado histórico para o Sporting (os leões nunca tinham pontuado na Alemanha!) e até para o futebol português (só um empate (Porto) dos lusos ante o Bayern na Baviera, com o Slb a sofrer 4 no jogo do Kataklisman), viu-se claramente que o Sporting podia ter trazido os 3 pontos!
A enorme assobiadela dos adeptos alemães diz tudo! Kahn bem tapou os ouvidos o os assobios eram ensurdecedores! Era o melhor tributo para a jovem equipa de Alvalade!
Melhor em Campo:
Moutinho! Depois desta exibição, a juntar a tantas outras, será quase impossível manter este grande jogador em Alvalade e no futebol português! Não é um craque, não tem talento sobrenatural, mas trabalha muito, muito, corre, assume o jogo, até cansa vê-lo jogar! É mesmo um magnífico jogador!
Uma nota muito positiva também para Polga (grande jogo) e para Custódio que fez um jogo muito equilibrado.
A porta da qualificação está ainda aberta, mas é necessária maior ambição para seguir em frente num grupo que de início parecia impossível passar!
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