terça-feira, abril 06, 2010

Estrelinha de campeão ontem na Figueira da Foz


Estádio: José Bento Pessoa
Assistência: 7491 espectadores
Árbitro: Elmano Santos (Madeira)


Naval: Peiser, Gómis, Diego Ângelo e Daniel Cruz, Carlitos, Bruno Lazaroni, Camora, Alex Haw e Godemèche, Bolívia e Fábio Júnior.
Treinador: Augusto Inácio. Suplentes Utilizados: Michel Simplício, Davide e Marinho.

Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão, Javi Garcia, Rúben Amorim, Di María e Aimar, Weldon e Cardozo.
Treinador: Jorge Jesus. Suplentes Utilizados: Ramires, Carlos Martins e Sidnei.


O Benfica teve ontem um importante teste às suas capacidades e aptidões para se sagrar Campeão Nacional, aquilo que nós, sócios e simpatizantes, tanto quremos este ano.
Quando aos 15' de jogo me deparei com um resultado desfavoravel de 2-0, pensei que o caldo estava entornado e que a equipa ia provar do seu próprio veneno: Entrar a matador e golear o adversário. A defesa encarnada ontem não esteve ao seu melhor nível nos minutos iniciais e prova disso foram os golos de Fábio Junior e Bolívia, no caso deste com excelente arrancada de Fábio Jr, que deixou Maxi Pereira nas covas...
O Benfica fez alinhar Luisão, que até ontem estava em dúvida, Aimar foi titular ao contrario do que se poderia esperar e a maior surpresa acabou por ser a inclusão de Weldon no onze, ele que até ontem tinha pouco mais de 90 minutos nas pernas, nunca tinha sido titular no Benfica e apenas tinha um golo apontado, na longinqua primeira jornada, já aí dando um ponto ao Benfica no empate com o Marítimo.
Depois do quarto de hora, o Benfica transfigurou-se, muito por culpa dos golos de Weldon, no espeço de cinco minutos, a empatar o jogo. O Benfica voltou a mostrar segurança, rapidez nas transições e capacidade de meter gente na àrea e criar situações de perigo junto da baliza de Peiser. Sem surpresas, o Benfica vira o resultado aos 38 minutos, depois de um passe de David Luiz a rasgar a defesa figueirense e a encontrar Dí Maria, que com um toque subtil desviou a bola do guardião francês ao serviço da Naval. Estava consumada a reviravolta e agora só se tinha que partir para a tranquilidade no jogo, até porque o intervalo estava aí a chegar. Antes desse momento, um erro do árbitro, a transformar o ombro de Maxi em mão e a dar-lhe o cartão amarelo que o afasta do jogo com o Sporting, de hoje a oito dias. fica no registo destes priemris 45 minutos, os 20 minutos loucos, que permitiram quatro golos.

No segundo tempo, o Benfica entrou e sentênciou a partida, novamente com Weldon na jogada, que a passe de Cardozo, ganha uma bola na qual só ele acreditou que conseguia recuperar, assistiu Rúben Amorim que rematou para defesa de Peiser e Cardozo na recarga fêz o 20º golo no campeonato, igualando Falcão no topo dos marcadores e o golo 70 do paraguaio com a camisola do Benfica. A partir daqui a Naval deixou de existir, não criando mais nenhuma situação aflitiva para a defesa encarnada, com Jesus a gerir da melhor forma os jogadores, cabendo a Carlos Martins a única oportunidade de golo até ao final, num estrondos remate na sequência de uma falta, que bateu na barra da baliza da Naval. Até ao final o Benfica geriu bem a vantagem, com a Naval a não conseguir chegar com perígo junto da baliza de Quim.

Positivo

- Entrada fulgurante da Naval, que encontrou uma defesa adormecida o que proporcionou dois golos de vantagem aos figueirenses.
- Reacção do Benfica aos dois golos encaixados. É a terceira vez que o Benfica recupera de uma desvantagem esta temporada e vence o jogo, sendo que é a primeira vez que a diferença é de dois golos. Os outros adversários a provarem a fúria encarnada foram Marselha e Liverpool.
- Aposta ganha de Jesus em Weldon. Correu o risco de fazer entrar um jogador que não é habitual suplente utilizado na equipa, muito menos jogador titular. Tinha Éder Luís, mas preferiu um jogador com caracteristicas semelhantes, mas com mais capacidade de combate na área. Ganhou por completo
- Presença dos adeptos no José Bento Pessoa que nunca deixaram cair a equipa, mesmo quando esta estava em desvantagem.

Negativo

- A defesa, nos primeiros 15 minutos, e o meio campo durante grande parte do jogo ou ficaram em Lisboa ou já estavam em Liverpool, tal a facilidade com que deixaram os jogadores da Naval ganhar bolas e surgirem em posição de remate.
- Elmano Santos afastou Maxi Pereira do dérbi, transformando um ombro numa mão. Pena que minutos antes não tenha tido o mesmo critério quando Fábio Júnior discute a bola com Luisão na sequência de um canto, aos 21 minutos, acerta sim com a mão na bola. Depois ainda mostrou cartão amarelo a Carlos Martins por este ter batido um lívre sem que o árbitro tivesse dado autorização, num claro excesso de zelo desnecessário.

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