
Uma abertura energética com o Ghana foi seguida por perfomances indiferentes contra equipas menores, e ainda ninguém realmente acreditava em nós: a Imprensa internacional ignorava-nos constantemente. E depois chegámos às semi-finais com a Alemanha e fomos GENIAIS, GENIAIS, GENIAIS... a correr, a atacar, a acreditar, com fome de vitória que, quando chegou, foi quase tão doce como a final... mas não, esperem, ainda tínhamos uma final para jogar! Enquanto toda a gente insistia que Portugal seria mais fácil (desculpem lá...), eu queria mesmo a França pois queria saborear o prazer de os derrotar, e o prazer da vingança pelo que se passou em 98 e especialmente em 2000. Eu sabia que íamos conseguir.

O jogo, bem, o jogo durou duas horas e meia de puro sofrimento... Especialmente na segunda parte quando já estávamos cansados e a França estava a jogar melhor, mas Buffon, Cannavaro e Materazzi conseguiram garantir que chegássemos aos penalties. Os penalties foram pura agonia, mas obviamente que estes tipos queriam tanto tanto (a vitória) que remataram na perfeição. E o Trezeguet... bem, cá se fazem ca se pagam! E desta vez fomos NOS NOS NOS! CAMPIOES DO MUNDO! Tenho que gritar em silêncio porque tenho a Clara (a minha filha de 4 meses) a dormir nos meus braços e nem consigo acreditar. Não há mais grandes perdedores, desta vez somos os magnificos vencedores!
E o melhor de tudo é ler as reacções da imprensa international, verde de inveja e amargura, ainda cheia de criticismo, e pensar... que é que importa? Perdedores, porque quem ganhou fomos nós!
PS – não há desculpas para o que Zidane fez... a única diferença no tratamento entre Totti, que após ser provocado, cospe na cara de alguém e é imediatamente crucificado pela imprensa mundial, e o ZIdane, que, sem dúvida após ter sido provocado dá uma cabeçada no jogador adversário é... ganhar o prémio de melhor jogador da Campeonato do Mundo! O QUE É QUE INTERESSA: NÓS GANHÁMOS!

[Maria Giovanna Pugliese]
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