À terceira ainda não foi de vez e o Vitória voltou a cair em Setúbal, agora nos oitavos-de-final da Taça de Portugal.
O jogo teve mais do mesmo daquilo que os homens de Cajuda têm feito no campeonato. Logo nos minutos iniciais deixaram o Setúbal adiantar-se no marcador e tiveram de, mais uma vez, correr atrás do prejuízo. E esta até parece ser uma situação que agrada ao Vitória que mesmo com um golo de desvantagem para o adversário consegue ter um caudal ofensivo elevadíssimo e manter um grande nível qualitativo de jogo.
Mas fica-se por aqui. Pelo futebol bonito. Eficácia = 0. Ok, talvez mais um pouco, mas a verdade é que os seus homens mais adiantados têm uma assustadora dificuldade em facturar. Apetece mesmo dizer que o Vitória é uma equipa de "anjinhos", que se preocupa apenas em dar beleza ao seu jogo, em mostrar que sabem jogar à bola em vez de deixar um pouco de lado o brilhantismo e optar pela matreirice que também faz parte do jogo e que é tão importante, tantas vezes. É certo que o Vitória já mostrou ser uma equipa capaz de se adaptar às várias facetas de cada partida, capaz de ser pragmática quando é preciso e brilhante quando é possível. Mas o que quero dizer, é que o ataque vitoriano mais parece um ataque de "anjinhos". De homens que não são capazes de responder com frieza ao brilhantismo dos companheiros que os servem. Por acaso hoje João Alves até estava inspirado e fez um grande golo adiando o destino da sua equipa, mas tem sido sempre assim. A equipa a depender da inspiração dos seus homens menos avançados para conseguir facturar e dar justiça ao resultado dos seus jogos.
Porque a verdade é que esta equipa joga muito bem e merece vencer jogos mas nota-se um claro défice de qualidade neste sector de jogo dos vitorianos. Ou melhor, não diria de qualidade mas sim de eficácia. O termo parece-me mais adequado.
Miljan é esforçado mas definitivamente não é o matador que a equipa precisa, Roberto chegou à pouco e parece querer mostrar serviço assim como Marquinho que melhor estreia não podia ter tido ao apontar dois golos em dois jogos.
Agora só resta esperar para ver até que ponto os reforços de Inverno são capazes de ser tão importantes como foram na passada jornada frente ao Leixões.
Voltando ao jogo de Setúbal, é injusto pelos 90' regulamentares mas é este o problema do Vitória. Produzir muito e não concluir nada. Corre riscos que em jogos a eliminar se pagam desta forma. Nova eliminação em Setúbal que parece amaldiçoada para a equipa de Guimarães.
Para o ano há mais e espero eu que não seja mais do mesmo.
O jogo teve mais do mesmo daquilo que os homens de Cajuda têm feito no campeonato. Logo nos minutos iniciais deixaram o Setúbal adiantar-se no marcador e tiveram de, mais uma vez, correr atrás do prejuízo. E esta até parece ser uma situação que agrada ao Vitória que mesmo com um golo de desvantagem para o adversário consegue ter um caudal ofensivo elevadíssimo e manter um grande nível qualitativo de jogo.
Mas fica-se por aqui. Pelo futebol bonito. Eficácia = 0. Ok, talvez mais um pouco, mas a verdade é que os seus homens mais adiantados têm uma assustadora dificuldade em facturar. Apetece mesmo dizer que o Vitória é uma equipa de "anjinhos", que se preocupa apenas em dar beleza ao seu jogo, em mostrar que sabem jogar à bola em vez de deixar um pouco de lado o brilhantismo e optar pela matreirice que também faz parte do jogo e que é tão importante, tantas vezes. É certo que o Vitória já mostrou ser uma equipa capaz de se adaptar às várias facetas de cada partida, capaz de ser pragmática quando é preciso e brilhante quando é possível. Mas o que quero dizer, é que o ataque vitoriano mais parece um ataque de "anjinhos". De homens que não são capazes de responder com frieza ao brilhantismo dos companheiros que os servem. Por acaso hoje João Alves até estava inspirado e fez um grande golo adiando o destino da sua equipa, mas tem sido sempre assim. A equipa a depender da inspiração dos seus homens menos avançados para conseguir facturar e dar justiça ao resultado dos seus jogos.
Porque a verdade é que esta equipa joga muito bem e merece vencer jogos mas nota-se um claro défice de qualidade neste sector de jogo dos vitorianos. Ou melhor, não diria de qualidade mas sim de eficácia. O termo parece-me mais adequado.
Miljan é esforçado mas definitivamente não é o matador que a equipa precisa, Roberto chegou à pouco e parece querer mostrar serviço assim como Marquinho que melhor estreia não podia ter tido ao apontar dois golos em dois jogos.
Agora só resta esperar para ver até que ponto os reforços de Inverno são capazes de ser tão importantes como foram na passada jornada frente ao Leixões.
Voltando ao jogo de Setúbal, é injusto pelos 90' regulamentares mas é este o problema do Vitória. Produzir muito e não concluir nada. Corre riscos que em jogos a eliminar se pagam desta forma. Nova eliminação em Setúbal que parece amaldiçoada para a equipa de Guimarães.
Para o ano há mais e espero eu que não seja mais do mesmo.
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