quarta-feira, julho 16, 2008

Novo seleccionador - Reflexão

Foi hoje apresentado Carlos Queirós como novo seleccionador nacional português. Lembrei-me de dar algumas considerações sobre esta nova era da selecção nacional e por outro lado suscitar o debate entre todos.


Na minha opinião Carlos Queirós deve ter, como qualquer novo seleccionador, o benefício da dúvida. Há no entanto, no meu entender, demasiada euforia inicial com a escolha do ex-adjunto de Alex Ferguson no Manchester United. Qualquer treinador de futebol é avaliado em função dos resultados que consegue atingir. A verdade é que, como treinador principal, Carlos Queirós conta no seu curriculo "apenas" com dois títulos mundiais de juniores, o último dos quais à 17 anos. A partir daí, só insucessos.
Muitos poderão dizer "foi campeão europeu como adjunto de Ferguson no Man. United". Na minha opinião, transpor esse êxito para um êxito que o transforme num grande treinador é a meu ver arriscado.

Além do problema das elevadas expectativas que todos têm para com Queirós relativamente aos resultados, penso que ele tem em mãos uma outra grande "empreitada" entre mãos e tem a oportunidade de marcar novamente o futebol português. Com a sua experiência no aproveitamente de novos talentos e de organização do futebol jovem, espero sinceramente que Carlos Queirós seja capaz de colocar a organização de todas as Selecções Nacionais no nível que já atingiu há uns anos atrás e consiga passar uma esponja nos insucessos dos últimos anos, muito deles devido à trágica organização que Luís Filipe Scolari trouxe ao conjunto dos escalões de formação da selecção portuguesa.

Da minha parte, boa sorte professor!

E vocês meus caros, o que pensam sobre o assunto?

Sem comentários: