Estádio: Olímpico de Donetsk
Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia)
Shakthar: Pyatov, Srna, Chygrynskiy, Kucher e Rat, Lewandowsky, Ilsinho, Jadson e Fernandinho, Lucarelli e Brandão.
Treinador: Mircea Lucescu.
Jogaram ainda: Hubschmann, Willian e Gladkiy
Benfica: Quim, Nelson, Luisão, David Luiz e Léo, Katsouranis e Petit, Maxi Pereira, Rui Costa e Dí María, Cardozo.
Treinador: José António Camacho.
Jogaram ainda: Nuno Assis, Luís Filipe e Nuno Gomes.
O Benfica venceu na Ucrânia, garantindo assim o apuramento para a Taça UEFA. O jogo esteve longe de ser fácil, mas muito sofrimento, aliado a alguma sorte, ditaram o resultado final.
O Benfica apresentou-se em Donetsk, com algumas alterações em relação ao jogo de Sábado frente ao FC Porto. Cardozo apareceu no lugar de Nuno Gomes, Nelson regressou à titularidade e Dí María surgiu no lugar do lesionado Rodriguez.
O jogo até podería ter começado mal para o Benfica, pois logo na primeira vez que a equipa da casa chegou perto da área de Quim, podia ter marcado, por intermédio de Fernandinho, mas o remate do brasileiro foi bem desviado pelo GR Benfiquista. Começava aqui a grande exibição do guardião encarnado.
O Benfica respondeu com o primeiro golo da noite, a gelar a já de sí fria noite de Donetsk, atraves de Cardozo, percebendo bem o mau atraso de um defesa do Shakthar e batendo Pyatov depois de passar por ele.
Como sería de esperar, até porque o Shakthar tinha ainda hipoteses de seguir para os oitavos de final da Champions, a pressão intensificou-se, obrigando o Benfica a recuar, e começou a aparecer o trio maravilha, que já no jogo da Luz tinha deixado a sua marca, Fernandinho, Ilsinho e Jadson, acompanhados dos laterais, Rat e Srna. O Benfica voltou a demonstrar algumas fragilidades já vistas no jogo do fim de semana, como a fraca capacidade para segurar a bola e alguma permeabilidade defensiva preocupante.
Mas até aí o Benfica continuou com sorte, pois a eficácia dos atacantes da casa estava em baixo, algo que não aconteceu com Cardozo, que na segunda oportunidade que teve para marcar.. marcou. A jogada surge da ala direita, com Maxi Pereira a tirar um bom cruzamento e o avançado paraguaio, em antecipação aos defesas, bateu de cabeça sem hipoteses para Pyatov. Estavam decorridos 22 minutos de jogo.
A resposta do Shakthar não se fez esperar, e Brandão podería ter reduzido a diferença minutos depois, mas Quim respondeu bem ao remate do brasileiro.
Mas á passagem da meia hora surgiu mesmo o golo do Shakthar. Grande penalidade bastante duvidosa, apontada por Kyros Vassaras, a castigar falta de David Luiz sobre Lucarelli. O mesmo Lucarelli bateu e Quim ainda lhe tocou com as pernas, mas não conseguiu evitar o golo, diga-se justo, por tudo aquilo que os jogadores da casa já tinham feito até ao momento. E se apressão do Shakthar já era intensa, ainda mais ficou, embora sem grandes ocasiões de golo.
O Benfica continuou a recuar, querendo segurar a vantagem, convidando o conjunto de Lucesco a subir e a pressionar mais perto da área. Para cúmulo, perdas de bola e a incapacidade de sair a jogar com a bola nos pés, davam ainda mais calafríos a Quim. O Benfica só voltou a aparecer perto do intervalo, num remate de Maxi Pereira, depois de boa jogada entre Rui Costa e Petit, mas o uruguaio atirou muito por cima. O Shakthar ainda dispôs de uma boa oportunidade de empatar, mas o remate de Jadson saiu à figura de Quim.
No reatamento, a equipa do Shakthar entrou mais decidida a chegar à igualdade, até porque com este resultado estavam fora da Europa. Mas também é certo dize-lo, que não houve muito esclarecimento na hora do remate final.
Os bancos comeaçaram a mexer e jogo decaíu de intensidade, algo que interessava ao Benfica, muito por culpa do intenso frio que se fez sentir na noite de ontem. Assim o Benfica conseguiu ganhar algum ascendente a meio campo. No entanto o Shakthar ainda conseguiu assustar o conjunto de Camacho, com alguns remates perto do fim da partida, a levar algum perígo para a baliza, mas Quim esteve sempre em bom nível quando era chamado a intervir.
Em suma, a vitória assenta bem ao Benfica pese o sacrifício a que a equipa esteve sujeita, durante o jogo todo. A pouca serenidade na hora do remate, não permitiu ao Shakthar outro resultado.
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