

O Vitória marcou cedo, através de um cabeceamento de Varela, na transformação de um canto, onde Costinha deve ter ficado iludido com o barulho intenso do "muito público" que se encontrava a assistir o jogo (cerca de 1000 espectadores). O Leiria não soube reagir e o tédio instalou-se no relvado. O Setúbal jogava em contra-ataque, usando a arma que os leirienses tão bem sabem usar. Aí reside o problema: o Leiria não consegue controlar um jogo, e a posse de bola não é o forte da equipa. Hélio Sousa foi deveras sábio, anulando os velozes da União, fechando a defesa a sete-chaves, deixando as despesas atacantes para Varela. Jesus bem tentava puxar pelos jogadores, mas nem os milagres acontecem. Na primeira parte, destaque para o único lance de perigo leiriense : um remate cruzado de Touré.


Na segunda parte esperava-se mais dinâmica, mas a monotonia continuava a imperar. Varela sofreu uma lesão, sendo substituído por Carlitos. Os sadinos jogavam ainda mais à defesa. Volvidos 7m após a sua entrada em campo, o extremo emprestado pelo Benfica "matou" o jogo, fazendo o 0-2, num lance ridículo de Gabriel, que foi tudo menos "o pensador". Até ao final do jogo, o mesmo Gabriel enviou uma bola à trave. Pouco depois, o apito final soou, e toda a gente respirou de alívio, perante um jogo de tão má qualidade.
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