
A tactica de fazer descansar alguns titulares não foi das melhores, de tal modo que a equipa começou sem um extremo direito.

A primeira parte do encontro foi um completo tédio, com o jogo a desenrolar-se praticamente no meio-campo. Nenhuma das equipas conseguia construir uma jogada com princípio, meio e fim. Era por isso natural os assobios dos poucos espectadores.
Ainda assim, eram os tricolores que de vez em quando aceleravam um pouco, tentando
quebrar a monotonia. No entanto, e contra a corrente do jogo, foram mesmo os axadrezados que conseguiram chegar ao golo, à passagem dos 34 minutos. Zé Manuel cobrou um livre da esquerda e o central Hélder Rosário apareceu no meio da área a cabecear para dentro da baliza. Talvez injusto nesta altura, mas o Boavista teve o mérito de facturar na única ocasião de golo clara na primeira parte.
A partida chegou ao intervalo com os nortenhos em vantagem e a segunda parte começou como a primeira, com as duas equipas a praticarem um futebol de fraca qualidade.
Para a etapa complementar esperava-se uma forte reacção do Estrela, já com Manu em campo. No entanto, a toada do jogo manteve-se: Devagar, devagarinho e parado.

Os lances mais perigosos apareceram aos 78 minutos, quando o central Maurício rematou por duas vezes à baliza de Khadim. Contudo, a defesa ‘axadrezada’ estava sempre no caminho.
Ainda antes do final e em 10 minutos dois cartões amarelos ao central Santamaria ditaram a sua expulsão, e em abono da verdade foi um pouco precipitada a amostragem dos mesmo tanto numa situação como noutra, inclusivé porque as faltas até foram feitas no ataque e muito perto a area do Boavista.
O Boavista segue em frente e o velho ditado: "No aproveitar é que está o ganho", cai que nem ginjas neste resultado.
Notas positivas:
Estava sol.
Notas negativas:
O "excelente" futebol praticado por ambas as equipas.
Notas curiosas:
A presença dos jogadores benfiquistas Petit e Nuno Assis.
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