
Selecção: Ucrânia (desde Setembro de 2003)
Data de Nascimento: 5 de Novembro de 1952
Naturalidade: Kiev (ex-URSS, actual Ucrânia)
Clubes/Selecções anteriores: Olimpyakos (1990-1993); PAOK (1993-1994); Ionikos (1994-1997).
Títulos: Taça da Grécia (1992); Supertaça da Grécia (1992)

Após terminar a carreira como jogador, Blokhin teve uma passagem tímida pelo futebol grego como treinador. O único grande feito do técnico foi o inédito apuramento da Ucrânia para o Campeonato do Mundo. A selecção de Blokhin foi, excluindo a Alemanha, a primeira equipa europeia a garantir a presença na competição. O grupo de qualificação não era fácil. Nele constavam a Turquia, a Grécia e a Dinamarca.

Jogador talentoso, técnico promissor, político e... polémico. Uma das frases mais conhecidas de Blokhin é: «Quanto mais ucranianos jogarem na Liga nacional, mais exemplos para os jovens. Deixem-nos aprender com um Schevchenko ou com um Blokhin, não com um Zumba Bumba qualquer que tiraram de uma árvore e lhe deram duas bananas e agora joga na Liga Ucraniana». Apesar disto, o seleccionador reconheceu, depois de observar jogos da Taça Africana das Nações, que era um erro subestimar as selecções africanas.

As principais qualidades de Blokhin não são técnicas de treino ou tácticas de jogo. A verdade é que os jogadores ucranianos estão a ser treinados pelo seu ídolo, por um ícone do futebol de Leste. A forte personalidade do seleccionador pode motivar os jogadores a fazerem exibições acima da média. Para além disto, Blokhin é discípulo de Lobanovsky, um dos melhores treinadores de todos os tempos. Contudo, o seleccionador tem pouca experiência como técnico. Blokhin opta por um sistema de jogo semelhante ao da antiga Escola de Leste. Apesar de eficiente, a «rigidez» deste futebol pode não ser suficiente para superar os adversários. A questão que se coloca é: será que em Julho Oleg Blokhin estará com o cabelo rapado?
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