Estadio: José Gomes na Reboleira
Assistência: 3000 pessoas
Árbitro: Rui Costa
Mais um jogo sem perder
Primeira parte – Da goleada ao empate
A história da primeira parte resume-se a: Marcar cedo e sofrer tarde.
O Beira Mar tem um excelente conjunto de jogadores e já entrosado, estes 11 individuos novos, mais o treinador é algo de excepcionalmente bom de ver e o Beira Mar com eles não perdeu ainda. Saliento ainda que é uma equipa com capacidades técnicas e tácticas acima da media. Há jogadores completamente desclocados da equipa mas superiormente. Delibasic, Vaselinovic, Ezequias. Matheus, Eduardo e Roma, são muito bons para uma equipa que está nesta posição.
Acho que vai ser a grande surpresa da segunda volta. Que se cuide quem anda cá por baixo e o Estrela embora a 8 pontos do Beira mar, mais depressa desce que os aveirenses.
O jogo começou com a bola a pertencer ao Beira Mar, e não foi só no facto de terem escolhido bola, foi mesmo porque os primeiros 5 minutos pertenceram aos visitantes.
O Estrela só ao 7º minuto chegou ao ataque, e foi preciso que Jones começasse a fintar uma data de adversários, desde o meio campo, até que á entrada da área, e quando seguia isolado foi rasteirado por trás. A ser falta, não há duvida da cor do cartão. Vermelho directo a Diakité.
Do livre nasceu o primeiro golo por Luis Loureiro. E a partir daí o estrela apareceu mais no ataque. De tal maneira que depressa apareceu o segundo golo, por Marco Paulo no coração da àrea a finalizar sem ninguém a incomodar.
Estavamos a ganhar 2-0 mas havia algo que me fazia sentir que não iria ganhar o jogo, a equipa decididamente não estava bem e o beira mar embora poucas vezes atacava sempre muito bem, grande toque de bola e grande qualidade individual.
O lance de maior perigo surgiu quando num canto Rui Duarte salva um cabeceamento na linha de golo.
O Estrela contudo também atacava e muito, e a defesa aveirense não atinava, várias situações foram falhadas na finalização, numa delas Rui Borges atira à barra, noutra o guarda-redes defendeu e noutra ainda, na pequena area N’diaye, atira para trás !!!
Antes do intervalo, a 5 minutos, um livre indirecto de Rui Lima encontra Alcaraz na area, assim mais dois ou tres aveirenses e de cabeça marca o primeiro dos forasteiros. Uma saida completamente ao acaso de Paulo Lopes, que tambem ele estava a dormir ontem em campo. Incompreensivel.
O Estrela partiu para cima e já depois da hora, perdeu a bola em zona de contra-ataque, é lançado Edgar num passe a rasgar a defesa, que aproveitou mais uma saida “destrambelhada” de Paulo lopes que ficou a meio caminho para levar um belo chapéu.
Injustiça mas acontece.
A segunda parte resume-se ao Estrela atacar e falhar.
Como titulo pode ser o do primeira metade, “Da goleada ao empate”.
Aos 55 minutos, não sei porque razão, saiu N’Diaye e o “coxo” Marco Paulo, entrando Nuno Viveiros e o “coxo” Anselmo.
Aos 58 minutos, Anselmo livra-se de dois defesa e frente ao guarda-redes contrário com a baliza completamente aberta atira enrolado ao lado, inacreditável falhanço da maneira como foi finalizado. Um ponta lança da Primeira Divisão não pode ter falhanços tecnicos destes.
Para que não viu foi exactamente igual ao golo no Dragão, sá que aqui estava em frente á baliza mas o remate foi o mesmo, completamente enrolado e torto para o lado esquerdo.
Cinco minutos depois, após cruzamento, Anselmo de cabeça parece um defesa a atrasar a bola para Eduardo, o aveirense da baliza.
Mais uns minutos e é Ricardo em cima da linha a fazer de guarda-redes, quando este já tinha sido batido.
Era o desespero na bancada com tanto falhanço escandaloso.
Não tinha acabado o desespero, dois minutos depois é Rui Borges que isolado permite a defesa, para no minuto seguinte novamente Rui Borges passar a bola a Eduardo, exactamente como Lisandro passou a Paulo Lopes no Dragão quando tentou o chapéu.
Nesta altura e com tanto sufoco, algus jogadores aveirenses entraram na onda do “ai que dor, venha o massagista e a maca”.
Primeiro Eduardo, o guarda-redes, que simulou uma dor onde só ele sabe, depois Ezequias que um pouco mais inteligente fingiu uma caimbra, e depois foi novamente Eduardo, com dores “no resultado”, que por milagre não se alterava.
O jogo terminou passado meia duzia de minutos, onde pouco mais se viu, apenas um livre directo falhado por Edu Silva.
E assim mais um resultado “enganador” aconteceu na Reboleira.
Melhor em campo:
Eduardo, “mãos de tesoura”. Cortou todas as bolas com sentido de baliza.
Arbitragem:
Muito positiva. Excelente no vermelho numa situação que a ser falta era de expulsão directa. E No decorrer do jogo sempre em cima dos lances, gostei.
Positivo do jogo:
- Um ponto e manter os adversários directos a 8 pontos.
- A equipa do Beira Mar, excelentes individualidades, tecnica e entrosamento.
Negativo do jogo:
- A equipa do Estrela, nervosa?, cansada?, algo estava mal mesmo a ganhar por dois e a atacar ferozmente.
- Paulo Lopes, onde esteve? Este não é o paulo Lopes que conhecemos.
- Falhanços em catadupa e escandalosos, é demais assim.
- Anselmo já não há palavras para tanta mediocridade.
Conclusão:
Perdemos 2 pontos, e os jogos que aí vêm não são nada fáceis. Só temos 8 de vantagem, veremos em que lugar estaremos, depois de ir a Braga, receber o Maritimo, ir a Alvalade, receber o Benfica e irmos a Setúbal. Com quantos pontos estaremos do Vit. Setúbal então?
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