Idade: 34 anos
Posição: Guarda-redes
Naturalidade: Lisboa
Altura: 1,84m
Peso: 86 kg
Internacionalizações: 1 – (Irlanda do Norte 1 – 1 Portugal)
Estreia na 1ª Liga: Boavista 1 – 0 Benfica (02-06-1994)
Treinador que o lançou na 1ª Liga: Toni
Títulos: Campeão Nacional 93/94
Um guarda-redes com cara de maluco, é talvez uma das melhores definições para designar Paulo Santos. O redes do Braga, é dono de umas capacidades invejáveis, com reflexos fantásticos que durante 3 anos caracteriza a defesa segura da equipa do Minho. Em também uma enorme experiência, passando por grandes clubes e até pela selecção, além do excelente profissional que todos o reconhecem.
Formou-se no Benfica, seu clube do coração e de família, mas poucas oportunidades lá teve, apesar da maior parte da sua carreira se dever a Lisboa. Estreou-se nos seniores em 91/92, mais concretamente no Mirense, por empréstimo do clube da Luz. No ano seguinte representou o Olivais e Moscavide, em duas épocas bastante produtivas na II Divisão B, que fez com que Toni apostasse na sua qualidade em 93/94, e o jogador voltasse ao Benfica. Mas nessa temporada, apenas realizou um jogo e esteve sempre tapado pelos nomes fortes da baliza da Luz. Mesmo assim, foi nessa temporada que conquistou o único título da sua carreira: Campeão Nacional. Nunca mais Paulo Santos iria ver outro troféu de tal distinção.
Foi naturalmente dispensado, para ir para o Penafiel na II Liga. Fez uma época razoável, algo desanimado pelo seu talento não ter sido aproveitado no seu clube do coração. Mesmo assim, acabou por regressar à I Liga em 95/96.
O clube foi o Estrela da Amadora, marcando o seu regresso à sua cidade natal. Esteve no clube da Reboleira durante 3 temporadas, sendo titular absoluto nas duas primeiras. Foi uma peça fundamental para duas grandes temporadas do clube lisboeta, mas em 97/98 uma lesão fez com que perdesse a titularidade para nunca mais a recuperar. Parecia que sua a carreira estava a decair novamente e o seu destino não iria ser muito risonho.
Em 98/99 saiu do Estrela, para relançar a carreira. Manteve-se na cidade, e assinou pelo então recém-promovido à I Liga, o Alverca. Foi lá que mais se destacou e que brilhou ao mais alto nível. Logo na primeira temporada, foi titular absoluto e esteve bastante bem, caracterizado pelo seu ar de pouca elegância e bastante excentricidade. Mas em 99/00, a vinda de Ovchinnikov para o clube, relegou Paulo Santos para o banco de suplentes, que deixaria na época seguinte para voltar a ser das peças fundamentais e um Alverca sobrevivente.
Em 01/02 recebeu a proposta mais invulgar que alguma vez teve, e se calhar a melhor de todas da sua carreira: assinou pelo FC Porto. Foi aliás titular em 8 jogos, e se estreou na Liga dos Campeões, tendo sido treinado por José Mourinho. Acabou por ser dispensado pelo Special One na época seguinte, sendo emprestado ao Varzim, onde realizou uma época bastante má. Parecia que tinha ido do Paraíso ao inferno.
Em 03/04 nem jogou. Esteve encostado na equipa B do Porto, enquanto seus companheiros eram campeões europeus.
Em 04/05 assinou pelo clube, onde por vários factores, acabou por ter mais sucesso. O Sp. Braga, treinado por Jesualdo Ferreira, precisava de um substituto para Quim e viu em Paulo Santos o redes ideial.
Depois de uma época bastante incerta, sendo titular mas dando erros graves que demonstravam falta de confiança, o guarda-redes lisboeta fez em 05/06 a melhor época da sua carreira numa defesa que parecia impenetrável, e que culminou com a sua chamada para a selecção e para o Campeonato do Mundo de futebol entre selecções, na Alemanha.
Neste momento, o guarda-redes mantém-se como titular na equipa de Manuel Machado, depois de um inicio de temporada com lesões. Paulo Santos deverá ser o terceiro guarda-redes da selecção no Europeu de 08 e certamente acabará a carreira quando o seu contrato finalizar.
Mas não existe melhor forma do que começar mal, e acabar a alto nível…
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