Estádio: Bessa Séc. XXI
Espectadores: 3000
Árbitro: Lucílio Baptista
Boavista FC: Peter Jehle; Rissutt, Ricardo Silva, Marcelão e Bruno Pinheiro; Diakité, Fleurival (66' Olufemi) e Jorge Ribeiro; Mateus (Edgar 57'), Grzelak e Fary (Bangoura 76').
Treinador: Jaime Pacheco
Vit. Guimarães: Nilson, Andrezinho, Radanovic, Geromel e Luciano Amaral (Felipe 23'); Flávio Meireles, João Alves (Rabiola 84') e Desmarets; Ghilas, Fajardo (Targino 65') e Alan.
Treinador: Manuel Cajuda
Golos: Fary 2', Radanovic 14' (a.g.) e Ricardo Silva 81'; Felipe 29' e Targino 67'.
Visão Boavisteira
Finalmente uma vitória. E tão saborosa, contra um enorme rival, num jogo fantástico.
Do jogo contra o Setúbal e daquela primeira parte contra o Benfica, tinha a certeza que esta equipa estava a evoluir. Apesar de muita sorte que tivemos, o que importa é que ganhamos e os boavisteiros estão-se nas tintas para o resto. Agora é seguir em frente, em direcção à Madeira...
Entramos em grande força, com dois centros tensos do Jorge Ribeiro (aquele a quem só sabem críticar pelo seu passado) e ainda uma clara oportunidade de golo de Grzelak e outra por Mateus, e o Boavista aos 30' minutos podia estar a ganhar por 4-0. O Vitória acordou, e contribuiu para um grande jogo, aproveitando as imensas fragilidades do Boavista a meio-campo, onde Diakité e Fleurival não se entendem e demonstra uma grandissima falta de qualidade a todos os níveis, e empatou o encontro. Mas a estrelinha da sorte estava do nosso lado, e marcamos o golo da vitória que poucos acreditavam, pela péssima segunda parte axadrezada.
E agora vamos ver o efeito desta vitória na equipa. O meio-campo é bastante fraco, e precisamos um lateral-esquerdo forte e claro de dois médios de qualidade. Fleurival é um jogador bastante fraco e teve culpas no 1º golo do Vitória, além de Diakité que não se sabe posicionar. A entrada de Edgar na segunda parte foi uma prenda para o Vitória, que explorou imensamente o lado direito boavisteiro, graças à forma física deficiente em que Edgar se encontra.
Destaque para Ricardo Silva e Marcelão que iam corrigindo os erros dos seus companheiros. Rissutt fez um grande jogo dando uma enorme profundidade ao lado direito do ataque. Mateus e Fary deram um banho de bola à defesa do Vitória, e quando o angolano saiu acabou o jogo atacante da equipa. E, claro, Jorge Ribeiro, com os seus passes mortíferos e a sua polivalência a meio-campo. Se este jogador é medíocre, como diz o senhor Estrela, então os meus níveis de futebol estão muito baixos, aliás, Jorge Ribeiro fez sempre, repito sempre e sem exagero, grandes exibições pelo Boavista. E na selecção, bem melhor no lado esquerdo do que Paulo Ferreira, mas um joga no Chelsea o outro no Boavista...
E já agora, péssima arbitragem, com erros para ambos os lados, mais flagrante para o Vitória.
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