Estádio: Estádio da Luz
Espectadores: 46.034
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)
SL Benfica: Quim, Luís Filipe, Luisão, David Luiz e Léo, Petit e Katsouranis, Maxi Pereira, Rui Costa e Cristian Rodriguez, Nuno Gomes.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Dí María, Adu e Cardozo
AC Milan: Dida, Bonera, Nesta, Kaladze e Serginho, Pirlo, Brocchi e Gatuso, Seedorf, Kaká e Gilardino.
Treinador: Carlo Ancelotti. Jogaram ainda: Maldini, Gourcuff e Oddo.
O Benfica deitou por terra as esperanças de seguir em Frente na Champions ao não conseguir vencer o AC Milan. Resta agora lutar pela UEFA.
Apesar de não ter conseguido vencer ontem, o Benfica terá feito um dos melhores jogos esta temporada, na Liga dos Campeões. Agora sim se nota a mão de Camacho na equipa, uma equipa que corre, luta, cria oportunidades de golo, falta apenas concretiza-los.
Camacho voltou a jogar apenas com Nuno Gomes no meio de Nesta e Kaladze, mas o internacional português acabou por fazer uma boa exibição, faltando-lhe apenas o golo. Petit voltou à titularidade, aproveitando o castigo de Binya e o meio campo ganhou outra dimensão. Do lado do Milan, no meio de tanta estrela, Pirlo, Kaká e Seedorf sobressaiam.
O jogo começou com os Campeões Europeus a encostarem o Benfica, aproveitando algumas desatenções e alguma falta de rotina na dupla Petit-Katsouranis. E foi de uma falta de atenção da defesa encarnada, que surgiu o primeiro golo, ao minuto 15. Pirlo recebeu a bola de um lançamento lateral, dominou, correu, preparou o remate e acabou mesmo por rematar, sem que qualquer jogador do Benfica saísse ao seu encontro. Resultado, grande golo, sem hipoteses para Quim. Parecía começar aqui o calvário encarnado, pois o Milan enchia o campo todo e do Benfica... nada.
Mas pouco depois, o Benfica podería ter chegado ao golo, não fosse o carrinho providencial de Kaladze a evitar que o remate de Nuno Gomes, após falha de Nesta, beija-se as redes. Foi este o mote, para que o Benfica toma-se conta do jogo, e passa-se a dominar por completo o Campeão Europeu. Para mais, minutos depois, Maxi Pereira arranca excelente pontapé, cheio de raiva e confiança, também sem hipoteses para Dida. Estava feito o empate, com o público a explodir de alegría e a empurrar a equipa para a frente.
Nesta fase, Rui Costa começou a abrir o livro e a criar calafrios na defesa milanesa, mas sería dos pés dos uruguaios Rodríguez e Pereira que sairam as melhores ocasiões, com o extremo esquerdo a atirar ao lado por duas vezes, e com Pereira a deslumbrar-se perante tanta facilidade, apenas com Dida pela frente à passagem dos 35minutos de jogo.
O intervalo chegou pouco depois, sem que o resultado se alterasse.
Para o segundo tempo, Ancelotti percebeu as dificuldades de Serginho perante Maxi Pereira e bloqueou a acção do extremo com a entrada de Maldini. Pouco depois, Gourcuff entrou para o lugar de Brocchi e os caminhos para a área do Milan foram-se fechando, bem ao seu jeito. Apenas de fora da área os encarnados criavam perígo, mas também não tinham muito com que se preocupar, pois os italianos pouco fizeram na segunda parte. A jogada de maior perígo para o Benfica durante a segunda parte, aconteceu aos 66 minutos, com Nuno Gomes a ter golo nos pés num remate à meia volta, depois de um excelente cruzamento de Maxi Pereira, mas Dida estava no sítio certo. E se o Milan não fez nada durante toda a segunda parte, já muito perto do fim podería ter decidido a partida, com Kaká a falhar por duas vezes o golo (88' e 90'), apenas com Quim pela frente.
Em suma, o Benfica acabou por executar uma exibição sólida, plena de confiança e sobretudo, com garra, encostando o AC Milan as cordas, obrigando mesmo Ancelotti a dizer no final da partida que o empate foi um bom resultado, tendo em conta as dificuldades pelas quais a sua equipa passou. Embora o sonho dos oitavos de final se tenha esfumado no segundo golo do Celtic, já em período de descontos, o sonho da UEFA continua, bastando para isso vencer na Ucrânia. E se o Benfica jogar a este nível, vence de certeza.
Espectadores: 46.034
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)
SL Benfica: Quim, Luís Filipe, Luisão, David Luiz e Léo, Petit e Katsouranis, Maxi Pereira, Rui Costa e Cristian Rodriguez, Nuno Gomes.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Dí María, Adu e Cardozo
AC Milan: Dida, Bonera, Nesta, Kaladze e Serginho, Pirlo, Brocchi e Gatuso, Seedorf, Kaká e Gilardino.
Treinador: Carlo Ancelotti. Jogaram ainda: Maldini, Gourcuff e Oddo.
O Benfica deitou por terra as esperanças de seguir em Frente na Champions ao não conseguir vencer o AC Milan. Resta agora lutar pela UEFA.
Apesar de não ter conseguido vencer ontem, o Benfica terá feito um dos melhores jogos esta temporada, na Liga dos Campeões. Agora sim se nota a mão de Camacho na equipa, uma equipa que corre, luta, cria oportunidades de golo, falta apenas concretiza-los.
Camacho voltou a jogar apenas com Nuno Gomes no meio de Nesta e Kaladze, mas o internacional português acabou por fazer uma boa exibição, faltando-lhe apenas o golo. Petit voltou à titularidade, aproveitando o castigo de Binya e o meio campo ganhou outra dimensão. Do lado do Milan, no meio de tanta estrela, Pirlo, Kaká e Seedorf sobressaiam.
O jogo começou com os Campeões Europeus a encostarem o Benfica, aproveitando algumas desatenções e alguma falta de rotina na dupla Petit-Katsouranis. E foi de uma falta de atenção da defesa encarnada, que surgiu o primeiro golo, ao minuto 15. Pirlo recebeu a bola de um lançamento lateral, dominou, correu, preparou o remate e acabou mesmo por rematar, sem que qualquer jogador do Benfica saísse ao seu encontro. Resultado, grande golo, sem hipoteses para Quim. Parecía começar aqui o calvário encarnado, pois o Milan enchia o campo todo e do Benfica... nada.
Mas pouco depois, o Benfica podería ter chegado ao golo, não fosse o carrinho providencial de Kaladze a evitar que o remate de Nuno Gomes, após falha de Nesta, beija-se as redes. Foi este o mote, para que o Benfica toma-se conta do jogo, e passa-se a dominar por completo o Campeão Europeu. Para mais, minutos depois, Maxi Pereira arranca excelente pontapé, cheio de raiva e confiança, também sem hipoteses para Dida. Estava feito o empate, com o público a explodir de alegría e a empurrar a equipa para a frente.
Nesta fase, Rui Costa começou a abrir o livro e a criar calafrios na defesa milanesa, mas sería dos pés dos uruguaios Rodríguez e Pereira que sairam as melhores ocasiões, com o extremo esquerdo a atirar ao lado por duas vezes, e com Pereira a deslumbrar-se perante tanta facilidade, apenas com Dida pela frente à passagem dos 35minutos de jogo.
O intervalo chegou pouco depois, sem que o resultado se alterasse.
Para o segundo tempo, Ancelotti percebeu as dificuldades de Serginho perante Maxi Pereira e bloqueou a acção do extremo com a entrada de Maldini. Pouco depois, Gourcuff entrou para o lugar de Brocchi e os caminhos para a área do Milan foram-se fechando, bem ao seu jeito. Apenas de fora da área os encarnados criavam perígo, mas também não tinham muito com que se preocupar, pois os italianos pouco fizeram na segunda parte. A jogada de maior perígo para o Benfica durante a segunda parte, aconteceu aos 66 minutos, com Nuno Gomes a ter golo nos pés num remate à meia volta, depois de um excelente cruzamento de Maxi Pereira, mas Dida estava no sítio certo. E se o Milan não fez nada durante toda a segunda parte, já muito perto do fim podería ter decidido a partida, com Kaká a falhar por duas vezes o golo (88' e 90'), apenas com Quim pela frente.
Em suma, o Benfica acabou por executar uma exibição sólida, plena de confiança e sobretudo, com garra, encostando o AC Milan as cordas, obrigando mesmo Ancelotti a dizer no final da partida que o empate foi um bom resultado, tendo em conta as dificuldades pelas quais a sua equipa passou. Embora o sonho dos oitavos de final se tenha esfumado no segundo golo do Celtic, já em período de descontos, o sonho da UEFA continua, bastando para isso vencer na Ucrânia. E se o Benfica jogar a este nível, vence de certeza.
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