Local: Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 49 mil espectadores
Árbitro: Lubos Michel (Eslováquia)
PORTUGAL – Ricardo; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Caneira; Fernando Meira, Maniche (Raul Meireles, 72 m) e Miguel Veloso; Ricardo Quaresma (Nani, 84 m), Nuno Gomes (Makukula, 76 m) e Cristiano Ronaldo.
Treinador: Luiz Felipe Scolari
FINLÂNDIA – Jasaslelainen; Pasanen, Hyypia, Tihinen e Kallio; Kolkka (Johansson, 74 m), Tainio (Yeremenko, 68 m) Heikkinen e Sjolund; Forssell e Litmanen (Vavrynen, 67 m).
Treinador: Roy Hodgsnon
Resultado final: 0-0
Acção disciplinar: cartão amarelo a Sjolund, Hyypia, Forssell, Caneira, Pasanen e Makukula.
Missão cumprida, é a esta a principal ilação que se tira, não só do final do jogo, como também desta fase de apuramento. Portugal cumpriu os objectivos mínimos neste jogo, empatou, poderia ter ganho, é verdade, mas o mais importante é que garantiu a presença no Euro’2008.
Fotografia gentilmente cedidas pela City Files
Scolari surpreendeu tudo e todos ao colocar Pepe a titular e Fernando Meira a trinco, relegando Simão Sabrosa. Penso que, tendo em conta que o empate até pode ser encarado como um bom resultado, o seleccionador nacional ganhou a aposta, pois a equipa portuguesa demonstrou uma grande segurança em termos defensivos e conseguir “secar” o jogo aéreo finlandês, um dos pontos fortes da formação nórdica.
Fotografia gentilmente cedidas pela City Files
Os jogadores nacionais foram sempre superiores, faltou-lhes, porém, aquela pontinha de sorte na finalização das boas jogadas. Os alas estiveram muito mais em jogo do que na partida anterior, sendo uma grande dor de cabeça para a defensiva contrária. O seleccionador da Finlândia, Roy Hodgsnon, nunca arriscou verdadeiramente e, portanto, não obstante algum sufoco para a nossa defesa na parte final do encontro, os finlandeses raramente criaram um lance organizado de perigo.
No final, os “heróis do mar” souberam gerir bem este resultado que lhes era favorável, acabando por festejar o já previsível, mas não menos sofrível apuramento.
Melhor em campo:
Pepe: foi a grande surpresa no onze de Luiz Felipe Scolari. A responsabilidade não assustou o mais recente internacional português, que foi irrepreensível na defesa. Foi muito graças a ele que os ataques finlandeses foram praticamente inofensivos. Jogava pela primeira com a camisola das quinas, no entanto deu a sensação de já estar integrado. Refira-se, contudo, que no quarteto defensivo só Caneira lhe era “estranho”.
Arbitragem:
Um dos melhores árbitros do futebol actual. Excelente arbitragem. Apenas um erro ou outro de pormenor, mas sem muita revelância.
Podemos dizer que não foi uma fase de qualificação de sonho. Mas, recorde-se, que em muitos jogos o seleccionador nacional não pôde contar com algumas peças importante, como Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Petit e Deco. Enfim, estamos qualificados, não estamos? O resto é conversa…
A 2 de Dezembro, lá vamos ver o que nos calha na rifa.
Fotografia gentilmente cedidas pela City Files
Heróis do Mar, nobre povo …
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