É sem dúvida a notícia do dia e, certamente será uma daquelas que marcará este início de Campeonato da Liga Bwin, Co Adriaanse abandonou o comando técnico dos Campeões Nacionais.
Após um ano na Cidade Invicta, onde chegou com o intuito de devolver aos Dragões a estabilidade que havia sido posta em causa há dois anos atrás, aquando das sucessivas trocas de treinador, o holandês conquistou pela 1ª vez no seu currículo um Título de Campeão e a conquista de uma Taça de Portugal, o que chegou para serenar os ânimos já de si exaltados dos Adeptos Azuis e Brancos, face às sucessivas invenções e declarações que Co Adriaanse ía tendo.
Para a história, no Plano Positivo, fica uma imagem de um verdadeiro profissional, com grande personalidade e frontalidade e de um grande Líder, além das respectivas conquistas a nível interno.
Já no Lado Negativo, deixa uma marca muito fraca na prestação dos portistas na Champions League e acima de tudo, a enorme razia face a jogadores históricos que muito contribuem para o assimilar da mística Tripeira por parte de jogadores que chegam ao nosso clube. Jorge Costa, Hélder Postiga e, até mesmo Vítor Baía foram «vítimas» dessa perseguição do Ditador Holandês. Ao que se apurou, esta ruptura com a Direcção do FC Porto deveu-se à não contratação, da parte desta, de um Ponta de Lança pedido por Co Adriaanse. Jan Vennegoor of Hesselink, Dirk Kuyt ou Huntelaar são alvos inacessíveis para os cofres portistas, segundo a sua Direcção e, como tal Adriaanse teria de tentar valorizar os elementos que tinha no Plantel, como são exemplos Adriano, Sokota, Bruno Moraes ou Lisandro Lopez...
Na minha opinião o técnico holandês precipitou-se ao tomar esta decisão, até porque os elementos que tem ao seu dispôr são de boa valia. Após ter visto o FC Porto marcar TRÊS golos, em dois jogos face a dois colossos europeus, pergunto-me a mim próprio como pode ele estar preocupado com o Ataque, se nos ditos jogos os Dragões sofreram SEIS golos...
Creio que esta decisão é dramática para nós, Portistas, pois a poucos dias do início das Competições, depois de termos preparado atempadamente todo o Plantel para este treinador, a sua saída irá deitar todo este trabalho por água abaixo...
Novos métodos de trabalho, à partida um novo sistema de jogo, enfim será o recomeçar de tudo novamente, agora com a pressão do tempo e, acima de tudo dos resultados. É sem dúvida um tiro no próprio pé, a fazer lembrar a época de 2004-05...
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