Nome: Fabio Cannavaro
Data de Nascimento: 13/09/1973 (32 anos)
Clube: Real Madrid
Nº da Camisola: 28
Posição: Defesa Central
Altura: 1,76 metros
Peso: 75 kg
Naturalidade: Nápoles - Itália
Palmarés:
• 2 Campeonatos Italianos (2005/2006) *ambos foram retirados à Juventus devido ao processo “Calciocaos”;
• 2 Taças Italianas (1999/2002);
• 1 SuperTaça Italiana (2000);
• 1 Taça UEFA (1999);
• 1 Campeonato do Mundo (2006);
• 1 Vice-Campeonato da Europa (2000);
• Bola de Prata do Campeonato Mundial (2006)
Cannavaro é um dos melhores defesas centrais do Mundo. Eu digo esta frase algumas vezes nesta rubrica e até parece mal. Digo sempre “Jogador X é um dos melhores Posição Y do Mundo”, mas a verdade é que eu costumo dedicar este espaço aos meus jogadores preferidos e aos jogadores que são, efectivamente, dos melhores nível internacional. Cannavaro é um jogador muito seguro, que transmite serenidade e qualidade aos seus companheiros. Uma defesa com Cannavaro presente é uma defesa tranquila e carregada de virtudes. Fábio tem na antecipação uma das suas grandes capacidades. É um jogador relativamente baixo, leve, e por isso o jogo aéreo não é o seu forte, mas compensa essa carência a nível de altura com uma muito razoável rapidez, não só na execução dos movimentos como no pensamento. Cannavaro está sempre no sítio certo à hora certa, pois as suas capacidades posicionais e de leitura de jogo são um trunfo que usa contra os avançados adversários. É um jogador forte, determinado, tem a garra dos vencedores, uma postura em campo autoritária, é agressivo em todos os lances mas ao mesmo tempo leal e pouco “bruto”. O seu palmarés é recheado porque um futebolista com o valor deste italiano não poderia deixar de ter títulos. Jogou toda a carreira em Itália, num campeonato tradicionalmente defensivo, e lá pode explanar todas as suas qualidades. Agora mudou-se para Espanha onde vai ter que mostrar, aos 32 anos, que ainda está para as curvas e parar alguns dos melhores atacantes mundiais. A imagem de Cannavaro como capitão da “azzurra” a levantar a Taça do Mundial 2006 vai ficar para sempre gravada na nossa memória. É assim que nos devemos recordar de Cannavaro: um vencedor, um defesa imponente, pragmático, inteligente, com um forte carisma, um verdadeiro líder, um verdadeiro capitão.
Fabio Cannavaro, um dos grandes nomes do futebol dos anos 90, nasceu na bonita cidade de Nápoles no dia 13 de Setembro de 1973. Foi na sua cidade que começou a jogar futebol profissional, ao serviço da ex-equipa de Diego Maradona, o Nápoles, em 1992, tinha apenas 19 anos. A partir da temporada 1993/94 foi um jogador fundamental na zona defensiva, tendo, ao longo desses anos (93 a 95) vestido as cores napolitanas por 85 ocasiões. Em 1996, o já conhecido defesa italiano decidiu transferir-se para o Parma, clube no qual esteve mais anos desde o início da sua longa carreira. Foram 7 as épocas realizadas ao serviço dos amarelos e azuis. Estava já em marcha a sua primeira época ao serviço da formação de Parma quando foi Cesare Maldini, pai de Paolo Maldini, então treinador da equipa nacional, o chamou pela primeira vez à selecção. A sua estreia pela Itália ocorreu em Janeiro de 97 e foi contra a Irlanda do Norte. Em 1998 foi convocado para o Mundial de 98, que se disputou em França, e no qual os anfitriões eliminaram os transalpinos nos quartos-de-final após grandes penalidades. Cannavaro era, já nesse ano, um dos dois centrais titulares, fazendo parte de uma defesa composta por Nesta, Costacurta e Maldini durante a fase de grupos e tendo Bergomi substituído Nesta nos jogos a eliminar. A época seguinte, em 1999, foi uma das melhores a nível de títulos para o central, pois o Parma conseguiu vencer a Taça de Itália e ainda conquistou a Taça UEFA desse ano. Além disso, se bem que não tenha grande importância, foi a época em que marcou mais golos, tendo apontado dois golos para a Série A. Em 2000 foi fulcral na sua selecção, novamente, quando esta alcançou a final do Europeu, perdida no Golo de Ouro para a selecção gaulesa que dois anos antes os tinha eliminado no quartos-de-final do Mundial. Escusado será dizer que, nesta altura, Cannavaro era já considerado dos melhores defesas a nível europeu e mundial e já todos os amantes do desporto-rei apreciavam as suas qualidades. A época de 2001/02 foi a sua última época no Parma, onde conquistou a SuperTaça Italiana.
No fim dessa época, foi altura de voltar a participar na maior competição futebolística a nível de selecções, o Mundial. Em 2002, a Itália partia para a Coreia e o Japão como uma das favoritas, como é hábito, e Cannavaro era uma das figuras de destaque nessa convocatória. Infelizmente para a “nazionale”, a Itália não foi além de uns escassos oitavos de final, tendo Fabio apenas falhado o último jogo. Mudou-se para o Inter, no fim dessa competição. A equipa milanesa tinha então nos seus quadros, defesas como Materazzi, Zanetti, Coco, Córdoba e Gamarra, a titularidade foi complicado e “Canna” só realizou 28 jogos. O número caiu para 22 no ano seguinte. No fim dessa temporada, Cannavaro veio a Portugal para disputar o Euro 2004. A Itália abandonou a prova sem ter perdido um único jogo, tendo contabilizado 5 pontos, bem como a Suécia e a Dinamarca, mas a diferença de golos ditou que os transalpinos iriam para Roma mais cedo. Cannavaro jogou 2 dos 3 jogos.
Seguidamente, já na época 2004/05, o central transferiu-se para o maior clube italiano a par do AC Milan, a Juve.
Aqui sim, Cannavaro foi mais do que fundamental, foi absolutamente imprescindível, marcando presença em todos os jogos e na última época fez também 36 jogos. O clube bi-campeão italiano esteve envolvido no processo “Calciocaos” e perdeu os dois últimos títulos, desceu para a Série B, na qual vai iniciar a temporada com 17 pontos negativos e, claro, todo este cenário obrigou o clube de Turim a perder alguns dos seus melhores jogadores. Buffon, Del Piero e possivelmente Trezeguet manter-se-ão nos quadros da Juventus, mas Cannavaro e Emerson foram para o Real Madrid, assim como Zambrotta e Thuram seguiram para o rival Barcelona.
Para finalizar a biografia deste grande nome do futebol europeu, é necessário falar deste último Mundial que acabamos de viver. Antes de tudo, importa dizer que Fabio foi eleito o jogador mais “sexy” da competição, informação que, creio, interessará mais às nossas leitoras do que aos nossos leitores. Falando de futebol propriamente… a Bota de Prata conquistada revela bem a qualidade exibicional do capitão. Depois de uma fase de grupos relativamente tranquila em que Cannavaro se manteve em bom plano, seguiram-se jogos mais complicados. O central perdeu o seu companheiro de posição, Nesta, que se lesionou, tendo sido Materazzi o seu parceiro no eixo defensivo dos campeões do Mundo, o que provavelmente, e apesar de Nesta ser consideravelmente melhor jogador acabou por poder beneficiar em certa medida o baixinho Cannavaro, que via o seu colega a cortar quase todas as bolas pelo ar, dado que o jogador do Inter tem 1,93 metros. Foi titularíssimo, o capitão e uma das grandes figuras da Copa. O prémio de melhor jogador do torneio foi para o “cabeceador” Zidane, que teve uma atitude reprovável na final, ao passo que Cannavaro ficou em segundo na votação de melhor jogador, mesmo tendo sempre um comportamento leal e respeitador. Fez um Mundial magnífico, esplêndido, sublime. Merece destaque, merece valor. Foi Cannavaro o jogador que, na final, completou a 100ª internacionalização, se bem que esse feito foi ligeiramente ofuscado com o facto de Zidane fazer o jogo de despedida. “Canna” levantou a Taça e tornou-se um ídolo para ainda mais pessoas. Parabéns à “squadra azzura” e ao seu grande capitão.
Agora, e depois de muitos rumores que o davam como certo no Real Madrid e no Chelsea, Cannavaro tem o seu futuro decidido. O defesa central decidiu fazer companhia ao seu companheiro de equipa na Juve, Emerson, e rumar à capital espanhola para representar a equipa de Ronaldo, Raul, Beckham, Casillas e companhia. O valor pago pelos madrilenos ao clube da Série B italiana foi elevado, se tivermos em conta que Cannavaro fará 33 anos no inicio da temporada que agora se prepara: 20 milhões de euros (4 milhões de contos). A quantia é grande, é certo, mas o jogador também é excelente, ainda para mais quando sai de um Mundial com a Taça de Campeão do Mundo, 2º melhor jogador da prova e um conjunto de excelentes exibições no Mundial.
Data de Nascimento: 13/09/1973 (32 anos)
Clube: Real Madrid
Nº da Camisola: 28
Posição: Defesa Central
Altura: 1,76 metros
Peso: 75 kg
Naturalidade: Nápoles - Itália
Palmarés:
• 2 Campeonatos Italianos (2005/2006) *ambos foram retirados à Juventus devido ao processo “Calciocaos”;
• 2 Taças Italianas (1999/2002);
• 1 SuperTaça Italiana (2000);
• 1 Taça UEFA (1999);
• 1 Campeonato do Mundo (2006);
• 1 Vice-Campeonato da Europa (2000);
• Bola de Prata do Campeonato Mundial (2006)
Cannavaro é um dos melhores defesas centrais do Mundo. Eu digo esta frase algumas vezes nesta rubrica e até parece mal. Digo sempre “Jogador X é um dos melhores Posição Y do Mundo”, mas a verdade é que eu costumo dedicar este espaço aos meus jogadores preferidos e aos jogadores que são, efectivamente, dos melhores nível internacional. Cannavaro é um jogador muito seguro, que transmite serenidade e qualidade aos seus companheiros. Uma defesa com Cannavaro presente é uma defesa tranquila e carregada de virtudes. Fábio tem na antecipação uma das suas grandes capacidades. É um jogador relativamente baixo, leve, e por isso o jogo aéreo não é o seu forte, mas compensa essa carência a nível de altura com uma muito razoável rapidez, não só na execução dos movimentos como no pensamento. Cannavaro está sempre no sítio certo à hora certa, pois as suas capacidades posicionais e de leitura de jogo são um trunfo que usa contra os avançados adversários. É um jogador forte, determinado, tem a garra dos vencedores, uma postura em campo autoritária, é agressivo em todos os lances mas ao mesmo tempo leal e pouco “bruto”. O seu palmarés é recheado porque um futebolista com o valor deste italiano não poderia deixar de ter títulos. Jogou toda a carreira em Itália, num campeonato tradicionalmente defensivo, e lá pode explanar todas as suas qualidades. Agora mudou-se para Espanha onde vai ter que mostrar, aos 32 anos, que ainda está para as curvas e parar alguns dos melhores atacantes mundiais. A imagem de Cannavaro como capitão da “azzurra” a levantar a Taça do Mundial 2006 vai ficar para sempre gravada na nossa memória. É assim que nos devemos recordar de Cannavaro: um vencedor, um defesa imponente, pragmático, inteligente, com um forte carisma, um verdadeiro líder, um verdadeiro capitão.
Fabio Cannavaro, um dos grandes nomes do futebol dos anos 90, nasceu na bonita cidade de Nápoles no dia 13 de Setembro de 1973. Foi na sua cidade que começou a jogar futebol profissional, ao serviço da ex-equipa de Diego Maradona, o Nápoles, em 1992, tinha apenas 19 anos. A partir da temporada 1993/94 foi um jogador fundamental na zona defensiva, tendo, ao longo desses anos (93 a 95) vestido as cores napolitanas por 85 ocasiões. Em 1996, o já conhecido defesa italiano decidiu transferir-se para o Parma, clube no qual esteve mais anos desde o início da sua longa carreira. Foram 7 as épocas realizadas ao serviço dos amarelos e azuis. Estava já em marcha a sua primeira época ao serviço da formação de Parma quando foi Cesare Maldini, pai de Paolo Maldini, então treinador da equipa nacional, o chamou pela primeira vez à selecção. A sua estreia pela Itália ocorreu em Janeiro de 97 e foi contra a Irlanda do Norte. Em 1998 foi convocado para o Mundial de 98, que se disputou em França, e no qual os anfitriões eliminaram os transalpinos nos quartos-de-final após grandes penalidades. Cannavaro era, já nesse ano, um dos dois centrais titulares, fazendo parte de uma defesa composta por Nesta, Costacurta e Maldini durante a fase de grupos e tendo Bergomi substituído Nesta nos jogos a eliminar. A época seguinte, em 1999, foi uma das melhores a nível de títulos para o central, pois o Parma conseguiu vencer a Taça de Itália e ainda conquistou a Taça UEFA desse ano. Além disso, se bem que não tenha grande importância, foi a época em que marcou mais golos, tendo apontado dois golos para a Série A. Em 2000 foi fulcral na sua selecção, novamente, quando esta alcançou a final do Europeu, perdida no Golo de Ouro para a selecção gaulesa que dois anos antes os tinha eliminado no quartos-de-final do Mundial. Escusado será dizer que, nesta altura, Cannavaro era já considerado dos melhores defesas a nível europeu e mundial e já todos os amantes do desporto-rei apreciavam as suas qualidades. A época de 2001/02 foi a sua última época no Parma, onde conquistou a SuperTaça Italiana.
No fim dessa época, foi altura de voltar a participar na maior competição futebolística a nível de selecções, o Mundial. Em 2002, a Itália partia para a Coreia e o Japão como uma das favoritas, como é hábito, e Cannavaro era uma das figuras de destaque nessa convocatória. Infelizmente para a “nazionale”, a Itália não foi além de uns escassos oitavos de final, tendo Fabio apenas falhado o último jogo. Mudou-se para o Inter, no fim dessa competição. A equipa milanesa tinha então nos seus quadros, defesas como Materazzi, Zanetti, Coco, Córdoba e Gamarra, a titularidade foi complicado e “Canna” só realizou 28 jogos. O número caiu para 22 no ano seguinte. No fim dessa temporada, Cannavaro veio a Portugal para disputar o Euro 2004. A Itália abandonou a prova sem ter perdido um único jogo, tendo contabilizado 5 pontos, bem como a Suécia e a Dinamarca, mas a diferença de golos ditou que os transalpinos iriam para Roma mais cedo. Cannavaro jogou 2 dos 3 jogos.
Seguidamente, já na época 2004/05, o central transferiu-se para o maior clube italiano a par do AC Milan, a Juve.
Aqui sim, Cannavaro foi mais do que fundamental, foi absolutamente imprescindível, marcando presença em todos os jogos e na última época fez também 36 jogos. O clube bi-campeão italiano esteve envolvido no processo “Calciocaos” e perdeu os dois últimos títulos, desceu para a Série B, na qual vai iniciar a temporada com 17 pontos negativos e, claro, todo este cenário obrigou o clube de Turim a perder alguns dos seus melhores jogadores. Buffon, Del Piero e possivelmente Trezeguet manter-se-ão nos quadros da Juventus, mas Cannavaro e Emerson foram para o Real Madrid, assim como Zambrotta e Thuram seguiram para o rival Barcelona.
Para finalizar a biografia deste grande nome do futebol europeu, é necessário falar deste último Mundial que acabamos de viver. Antes de tudo, importa dizer que Fabio foi eleito o jogador mais “sexy” da competição, informação que, creio, interessará mais às nossas leitoras do que aos nossos leitores. Falando de futebol propriamente… a Bota de Prata conquistada revela bem a qualidade exibicional do capitão. Depois de uma fase de grupos relativamente tranquila em que Cannavaro se manteve em bom plano, seguiram-se jogos mais complicados. O central perdeu o seu companheiro de posição, Nesta, que se lesionou, tendo sido Materazzi o seu parceiro no eixo defensivo dos campeões do Mundo, o que provavelmente, e apesar de Nesta ser consideravelmente melhor jogador acabou por poder beneficiar em certa medida o baixinho Cannavaro, que via o seu colega a cortar quase todas as bolas pelo ar, dado que o jogador do Inter tem 1,93 metros. Foi titularíssimo, o capitão e uma das grandes figuras da Copa. O prémio de melhor jogador do torneio foi para o “cabeceador” Zidane, que teve uma atitude reprovável na final, ao passo que Cannavaro ficou em segundo na votação de melhor jogador, mesmo tendo sempre um comportamento leal e respeitador. Fez um Mundial magnífico, esplêndido, sublime. Merece destaque, merece valor. Foi Cannavaro o jogador que, na final, completou a 100ª internacionalização, se bem que esse feito foi ligeiramente ofuscado com o facto de Zidane fazer o jogo de despedida. “Canna” levantou a Taça e tornou-se um ídolo para ainda mais pessoas. Parabéns à “squadra azzura” e ao seu grande capitão.
Agora, e depois de muitos rumores que o davam como certo no Real Madrid e no Chelsea, Cannavaro tem o seu futuro decidido. O defesa central decidiu fazer companhia ao seu companheiro de equipa na Juve, Emerson, e rumar à capital espanhola para representar a equipa de Ronaldo, Raul, Beckham, Casillas e companhia. O valor pago pelos madrilenos ao clube da Série B italiana foi elevado, se tivermos em conta que Cannavaro fará 33 anos no inicio da temporada que agora se prepara: 20 milhões de euros (4 milhões de contos). A quantia é grande, é certo, mas o jogador também é excelente, ainda para mais quando sai de um Mundial com a Taça de Campeão do Mundo, 2º melhor jogador da prova e um conjunto de excelentes exibições no Mundial.
Sem comentários:
Enviar um comentário