Data de Nascimento: 23/06/1976 (30 anos)
Clube: Inter de Milão
Nº da Camisola: 4
Posição: Médio Defensivo
Altura: 1,93 metros
Peso: 83 kg
Naturalidade: Dakar – Senegal (Francês)
Palmarés:
• 3 Campeonatos de Inglaterra (1998, 2002, 2004)
• 2 Taças de Inglaterra (1998, 2002)
• 1 Taça da Liga Inglesa (2003)
• 1 Série A (2006) [retirada à Juventus devido ao processo judicial “Calciocaos”]
• 1 Campeonato do Mundo (1998)
• 1 Campeonato da Europa (2000)
• 1 Vice-Campeonato do Mundo (2006)
Patrick Vieira é um dos mais respeitados centro campistas do futebol internacional, tendo ganho grande parte da sua enorme reputação ao serviço do Arsenal. Este médio francês é uma autêntica muralha defensiva, é o primeiro a absorver os tiros dos inimigos, é o homem que recupera dezenas de bolas por jogo, é o homem que não só destrói jogo, a sua principal missão, como é exímio a construí-lo, o homem que trava metade dos ataques ainda no meio campo e que corta o mal pela raiz. Patrick Vieira faz-se valer do seu corpo e da sua extraordinária força física, tão característica dos jogadores africanos, da sua magnífica qualidade de passe e, claro, da capacidade de recuperar bolas e bolas e bolas. O que é incrível neste futebolista é que, ao passo que normalmente os médios têm tendência a quase só construir ou quase só destruir o jogo, Vieira é capaz de conciliar ambas as vertentes e, ao contrário dos tradicionais trincos, sabe o que fazer com a bola depois de a obter. Ver Vieira em incursões ofensivas e a criar brechas nas defesas adversárias é bastante frequente. Foi, aliás, possível constatar isso mesmo neste último Mundial ao serviço da França, quando Vieira ajudou por diversas vezes o capitão Zizou a abrir espaços e a lançar-se em missões ofensivas. A verdade é que este grande Homem do futebol mundial consegue ter capacidade para aguentar os noventa minutos quase ao mesmo ritmo. É dotado de um pulmão inesgotável, de uma energia, de uma força, de uma determinação sem iguais. Tecnicamente, tacticamente, fisicamente e psicologicamente Patrick Vieira é muito bom. Defende e ataca. Destrói e constrói. Passa e intercepta. Tudo o que faz dentro do campo, faz com extrema classe, com soberania, com muita qualidade, é um jogador prodigioso, capaz de quase tudo, muito bom em quase tudo e um jogador essencial a qualquer equipa. Em suma, Vieira é um jogador que ataca e defende bem e tem como principais características a força, pulmão, determinação, qualidade de passe, posicionamento, visão de jogo, desarme, antecipação e jogo aéreo.
Patrick Vieira, de pais cabo-verdianos, nasceu no Senegal em 1976 e mudou-se para França quando tinha sete anos. Iniciou o seu percurso profissional na equipa do sul de França, o Cannes, na época 1993/94. Nessa altura, actuava na mesma equipa outro internacional francês, Micoud. O Cannes ficou em 6º lugar no Campeonato desse ano, tendo no ano seguinte obtido o 9º posto. O jovem médio francês começava a dar nas vistas e, tão novinho, já era titular na equipa gaulesa tendo completado quase 50 jogos com a camisola do AS Cannes e tendo ainda capitaneado a equipa.
A meio da temporada 1995/96, deu o salto para um dos mais competitivos campeonatos mundiais, o italiano, para representar o AC Milan. A experiência não foi muito agradável. Vieira chegou a ser campeão de Itália ao serviço dos “rossoneri”, mas apenas envergou a camisola milanesa por duas ocasiões, pois a maior parte do trabalho era feito nas reservas. Esta situação, acabou por deixá-lo infeliz. Foi em 1996 que a sua carreira desportiva mudou.
O Arsenal, um “gigante adormecido” em Inglaterra, demonstrou interesse nos préstimos do médio defensivo e conseguiu contratá-lo. Vieira mal podia sonhar em tornar-se o grande capitão dos “gunners” e um verdadeiro ídolo de Highbury Park. Um mês depois de Vieira, chegou o actual treinador dos londrinos, Ársene Wenger, que durante as negociações pediu a transferência de Vieira para Londres. Um ano depois da chegada, “Paddy”, como é apelidado, sagrou-se campeão nacional inglês em 1997/98 tendo, ainda nesta época, juntado a esse título a conquista da Taça de Inglaterra. Durante esse ano foi, juntamente com o seu colega de meio-campo Emmanuel Petit, convocado para representar a selecção nacional de França, sendo inclusivamente chamado para representar os gauleses no Mundial de 1998, disputado em casa. Apesar de ter feito parte dos 22 eleitos de Jacquet para irem à Copa em França, Vieira acabou por nunca ser opção válida e acabou por jogar muito pouco tempo. Actuou frente à Dinamarca na fase de grupos, quando o apuramento estava já decidido e substituído Djorkaeff na final, a um quarto de hora do fim. Em 1998/99, o Arsenal ficou a 1 ponto do primeiro classificado, o Manchester United, sendo somente o vice-campeão de Inglaterra. Em 1999/00, os dois primeiros classificados mantiveram-se os mesmos, sendo o Arsenal segundo a seguir ao United, mas desta vez a discrepância pontual era bem mais acentuada, havendo 18 pontos de diferença entre ambos os clubes. No fim dessa época teve lugar na Bélgica e na Holanda o Europeu de futebol, o Euro 2000.
O Euro 2000 foi uma competição fantástica para Vieira e a sua equipa. Apesar de não ter marcado nenhum golo, Vieira foi eleito para a equipa do torneio e, claro, sagrou-se campeão europeu de selecções, depois de dois anos se ter sagrado campeão mundial. A França ficou em segundo na fase de grupos e depois eliminou a Espanha nos quartos-de-final, Portugal nas meias-finais e a Itália na derradeira final.
Em 2000/01 a história repetiu-se: Man Utd em primeiro, Arsenal em segundo com 80 e 70 pontos respectivamente. Em 2001/02 o Arsenal finalmente conseguiu vencer a Premier League. Foi uma época muito boa para os “gunners” que, além da vitória no campeonato conseguiram ganhar a Taça de Inglaterra, à imagem do que havia sucedido em 1997/98. A partir de aqui, Vieira passou a envergar a braçadeira de capitão, devido ao afastamento dos relvados de Tony Adams, até então o capitão do Arsenal.
Foi ao Mundial 2002 na Coreia e do Japão, Mundial esse que, exactamente como para Portugal, foi um enorme fracasso. Os franceses ficaram mesmo no último posto do Grupo A, atrás da Dinamarca, Senegal e Uruguai, com um só ponto, alcançado no empate a zero frente aos sul-americanos. Vergonhoso.
Após um jejum de um ano, em 2003 a Taça da Liga Inglesa foi para as mãos de Vieira, que somava mais um título ao seu já vasto currículo e em 2004 cumpriu um dos melhores anos desportivos da sua vida, alcançando o título de campeão nacional inglês sem conhecer o sabor da derrota, o que resultou num total de 90 pontos, mais 11 que o segundo classificado, o Chelsea.
A sorte não continuou do lado de Vieira no Euro 2004. Apesar de ter vencido a fase de grupos, relegando os ingleses para segundo e eliminando croatas e suíços. O problema surgiu nos quartos-de-final. A odiável selecção grega venceu os franceses por 0-1, num jogo em que os helénicos deviam ter levado uma goleada. Odeio de igual forma ambas as selecções, por isso não duvidem que os franceses mereciam mesmo ter vencido. Charisteas marcou o golo solitário já na segunda parte.
Na sua última época ao serviço dos ingleses, o Arsenal posicionou-se no segundo lugar, atrás do Chelsea de Mourinho que começava a sua era gloriosa. Apesar de ser, a par de Henry, a grande figura da equipa, o capitão e um dos mais acarinhados pelos adeptos, Vieira decidiu deixar o Arsenal e partir em busca de outros sonhos. A Juventus foi a equipa que se seguiu.
Na última temporada, 2005/06, a Juventus com Vieira quase sempre a titular conseguiu vencer o “scudetto”, apesar de o processo Calciocaos ter retirado o título ao clube de Turim. Ainda assim, fica para a história a vitória na Série A de Patrick Vieira e todos os seus companheiros. Claro que “La Grande Saucisse”, alcunha do jogador, não defraudou as expectativas e se tornou imediatamente um dos mais influentes jogadores no meio-campo dos italianos. Com o naufrágio da Juve, Vieira viu-se quase obrigado a trocar de clube. Manchester United, Arsenal e Inter eram os nomes mais falados e acabaram por ser estes últimos a conseguirem o concurso do jogador, levando o médio francês a permanecer em Itália, mas ao serviço dos oficiais vencedores do campeonato passado (Juventus e Milan perdem o direito de vencer a Série A devido ao escândalo de corrupção que abalou o país). Assim, Vieira faz companhia a Zlatan e ruma a Milão para representar o Internazionale.
Para finalizar, basta falar do Mundial 2006, em que Vieira, como vice-capitão francês, teve um papel preponderante. A França chegou à final da maior competição futebolística do Mundo, muito por culpa da experiência e talento de jogadores como Vieira, Zidane, Henry, Makelelé ou Thuram. Na minha opinião e de outras pessoas, Patrick Vieira está na lista dos melhores médios da competição, tendo rubricado exibições magníficas, de extrema classe. Vieira jogou ao lado de Makelelé no meio-campo, mas era um jogador menos preso a tarefas defensivas, por isso aparecia com frequência a ajudar Zidane aquando do processo ofensivo gaulês. Foi um dos melhores do Mundial, um dos melhores da França, que eliminou Portugal nas meias-finais, depois de ter mandado para casa duas das favoritas: Espanha e Brasil. Faltam-lhe apenas 3 internacionalizações para ficar em 5º na tabela dos mais vezes internacionais franceses e vai ter essa possibilidade se ainda for ao Euro 2008 e fizer a campanha de apuramento, algo que irá certamente suceder, agora que joga como capitão.
Clube: Inter de Milão
Nº da Camisola: 4
Posição: Médio Defensivo
Altura: 1,93 metros
Peso: 83 kg
Naturalidade: Dakar – Senegal (Francês)
Palmarés:
• 3 Campeonatos de Inglaterra (1998, 2002, 2004)
• 2 Taças de Inglaterra (1998, 2002)
• 1 Taça da Liga Inglesa (2003)
• 1 Série A (2006) [retirada à Juventus devido ao processo judicial “Calciocaos”]
• 1 Campeonato do Mundo (1998)
• 1 Campeonato da Europa (2000)
• 1 Vice-Campeonato do Mundo (2006)
Patrick Vieira é um dos mais respeitados centro campistas do futebol internacional, tendo ganho grande parte da sua enorme reputação ao serviço do Arsenal. Este médio francês é uma autêntica muralha defensiva, é o primeiro a absorver os tiros dos inimigos, é o homem que recupera dezenas de bolas por jogo, é o homem que não só destrói jogo, a sua principal missão, como é exímio a construí-lo, o homem que trava metade dos ataques ainda no meio campo e que corta o mal pela raiz. Patrick Vieira faz-se valer do seu corpo e da sua extraordinária força física, tão característica dos jogadores africanos, da sua magnífica qualidade de passe e, claro, da capacidade de recuperar bolas e bolas e bolas. O que é incrível neste futebolista é que, ao passo que normalmente os médios têm tendência a quase só construir ou quase só destruir o jogo, Vieira é capaz de conciliar ambas as vertentes e, ao contrário dos tradicionais trincos, sabe o que fazer com a bola depois de a obter. Ver Vieira em incursões ofensivas e a criar brechas nas defesas adversárias é bastante frequente. Foi, aliás, possível constatar isso mesmo neste último Mundial ao serviço da França, quando Vieira ajudou por diversas vezes o capitão Zizou a abrir espaços e a lançar-se em missões ofensivas. A verdade é que este grande Homem do futebol mundial consegue ter capacidade para aguentar os noventa minutos quase ao mesmo ritmo. É dotado de um pulmão inesgotável, de uma energia, de uma força, de uma determinação sem iguais. Tecnicamente, tacticamente, fisicamente e psicologicamente Patrick Vieira é muito bom. Defende e ataca. Destrói e constrói. Passa e intercepta. Tudo o que faz dentro do campo, faz com extrema classe, com soberania, com muita qualidade, é um jogador prodigioso, capaz de quase tudo, muito bom em quase tudo e um jogador essencial a qualquer equipa. Em suma, Vieira é um jogador que ataca e defende bem e tem como principais características a força, pulmão, determinação, qualidade de passe, posicionamento, visão de jogo, desarme, antecipação e jogo aéreo.
Patrick Vieira, de pais cabo-verdianos, nasceu no Senegal em 1976 e mudou-se para França quando tinha sete anos. Iniciou o seu percurso profissional na equipa do sul de França, o Cannes, na época 1993/94. Nessa altura, actuava na mesma equipa outro internacional francês, Micoud. O Cannes ficou em 6º lugar no Campeonato desse ano, tendo no ano seguinte obtido o 9º posto. O jovem médio francês começava a dar nas vistas e, tão novinho, já era titular na equipa gaulesa tendo completado quase 50 jogos com a camisola do AS Cannes e tendo ainda capitaneado a equipa.
A meio da temporada 1995/96, deu o salto para um dos mais competitivos campeonatos mundiais, o italiano, para representar o AC Milan. A experiência não foi muito agradável. Vieira chegou a ser campeão de Itália ao serviço dos “rossoneri”, mas apenas envergou a camisola milanesa por duas ocasiões, pois a maior parte do trabalho era feito nas reservas. Esta situação, acabou por deixá-lo infeliz. Foi em 1996 que a sua carreira desportiva mudou.
O Arsenal, um “gigante adormecido” em Inglaterra, demonstrou interesse nos préstimos do médio defensivo e conseguiu contratá-lo. Vieira mal podia sonhar em tornar-se o grande capitão dos “gunners” e um verdadeiro ídolo de Highbury Park. Um mês depois de Vieira, chegou o actual treinador dos londrinos, Ársene Wenger, que durante as negociações pediu a transferência de Vieira para Londres. Um ano depois da chegada, “Paddy”, como é apelidado, sagrou-se campeão nacional inglês em 1997/98 tendo, ainda nesta época, juntado a esse título a conquista da Taça de Inglaterra. Durante esse ano foi, juntamente com o seu colega de meio-campo Emmanuel Petit, convocado para representar a selecção nacional de França, sendo inclusivamente chamado para representar os gauleses no Mundial de 1998, disputado em casa. Apesar de ter feito parte dos 22 eleitos de Jacquet para irem à Copa em França, Vieira acabou por nunca ser opção válida e acabou por jogar muito pouco tempo. Actuou frente à Dinamarca na fase de grupos, quando o apuramento estava já decidido e substituído Djorkaeff na final, a um quarto de hora do fim. Em 1998/99, o Arsenal ficou a 1 ponto do primeiro classificado, o Manchester United, sendo somente o vice-campeão de Inglaterra. Em 1999/00, os dois primeiros classificados mantiveram-se os mesmos, sendo o Arsenal segundo a seguir ao United, mas desta vez a discrepância pontual era bem mais acentuada, havendo 18 pontos de diferença entre ambos os clubes. No fim dessa época teve lugar na Bélgica e na Holanda o Europeu de futebol, o Euro 2000.
O Euro 2000 foi uma competição fantástica para Vieira e a sua equipa. Apesar de não ter marcado nenhum golo, Vieira foi eleito para a equipa do torneio e, claro, sagrou-se campeão europeu de selecções, depois de dois anos se ter sagrado campeão mundial. A França ficou em segundo na fase de grupos e depois eliminou a Espanha nos quartos-de-final, Portugal nas meias-finais e a Itália na derradeira final.
Em 2000/01 a história repetiu-se: Man Utd em primeiro, Arsenal em segundo com 80 e 70 pontos respectivamente. Em 2001/02 o Arsenal finalmente conseguiu vencer a Premier League. Foi uma época muito boa para os “gunners” que, além da vitória no campeonato conseguiram ganhar a Taça de Inglaterra, à imagem do que havia sucedido em 1997/98. A partir de aqui, Vieira passou a envergar a braçadeira de capitão, devido ao afastamento dos relvados de Tony Adams, até então o capitão do Arsenal.
Foi ao Mundial 2002 na Coreia e do Japão, Mundial esse que, exactamente como para Portugal, foi um enorme fracasso. Os franceses ficaram mesmo no último posto do Grupo A, atrás da Dinamarca, Senegal e Uruguai, com um só ponto, alcançado no empate a zero frente aos sul-americanos. Vergonhoso.
Após um jejum de um ano, em 2003 a Taça da Liga Inglesa foi para as mãos de Vieira, que somava mais um título ao seu já vasto currículo e em 2004 cumpriu um dos melhores anos desportivos da sua vida, alcançando o título de campeão nacional inglês sem conhecer o sabor da derrota, o que resultou num total de 90 pontos, mais 11 que o segundo classificado, o Chelsea.
A sorte não continuou do lado de Vieira no Euro 2004. Apesar de ter vencido a fase de grupos, relegando os ingleses para segundo e eliminando croatas e suíços. O problema surgiu nos quartos-de-final. A odiável selecção grega venceu os franceses por 0-1, num jogo em que os helénicos deviam ter levado uma goleada. Odeio de igual forma ambas as selecções, por isso não duvidem que os franceses mereciam mesmo ter vencido. Charisteas marcou o golo solitário já na segunda parte.
Na sua última época ao serviço dos ingleses, o Arsenal posicionou-se no segundo lugar, atrás do Chelsea de Mourinho que começava a sua era gloriosa. Apesar de ser, a par de Henry, a grande figura da equipa, o capitão e um dos mais acarinhados pelos adeptos, Vieira decidiu deixar o Arsenal e partir em busca de outros sonhos. A Juventus foi a equipa que se seguiu.
Na última temporada, 2005/06, a Juventus com Vieira quase sempre a titular conseguiu vencer o “scudetto”, apesar de o processo Calciocaos ter retirado o título ao clube de Turim. Ainda assim, fica para a história a vitória na Série A de Patrick Vieira e todos os seus companheiros. Claro que “La Grande Saucisse”, alcunha do jogador, não defraudou as expectativas e se tornou imediatamente um dos mais influentes jogadores no meio-campo dos italianos. Com o naufrágio da Juve, Vieira viu-se quase obrigado a trocar de clube. Manchester United, Arsenal e Inter eram os nomes mais falados e acabaram por ser estes últimos a conseguirem o concurso do jogador, levando o médio francês a permanecer em Itália, mas ao serviço dos oficiais vencedores do campeonato passado (Juventus e Milan perdem o direito de vencer a Série A devido ao escândalo de corrupção que abalou o país). Assim, Vieira faz companhia a Zlatan e ruma a Milão para representar o Internazionale.
Para finalizar, basta falar do Mundial 2006, em que Vieira, como vice-capitão francês, teve um papel preponderante. A França chegou à final da maior competição futebolística do Mundo, muito por culpa da experiência e talento de jogadores como Vieira, Zidane, Henry, Makelelé ou Thuram. Na minha opinião e de outras pessoas, Patrick Vieira está na lista dos melhores médios da competição, tendo rubricado exibições magníficas, de extrema classe. Vieira jogou ao lado de Makelelé no meio-campo, mas era um jogador menos preso a tarefas defensivas, por isso aparecia com frequência a ajudar Zidane aquando do processo ofensivo gaulês. Foi um dos melhores do Mundial, um dos melhores da França, que eliminou Portugal nas meias-finais, depois de ter mandado para casa duas das favoritas: Espanha e Brasil. Faltam-lhe apenas 3 internacionalizações para ficar em 5º na tabela dos mais vezes internacionais franceses e vai ter essa possibilidade se ainda for ao Euro 2008 e fizer a campanha de apuramento, algo que irá certamente suceder, agora que joga como capitão.
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