No último minuto, o FC Porto conseguiu chegar ao triunfo, em Istambul, frente ao Besiktas. Um golo de Ricardo Quaresma foi suficiente para dar aos Dragões três importantes pontos na corrida ao apuramento para os Oitavos de Final da Champions League. Triunfo arrancado a «ferros».
OPINIÃO PORTISTA, por Nelson Oliveira«Depois do pobre espectáculo a que assisti sinto um misto de felicidade e tristeza. Felicidade pelo já inesperado golo que valeram três preciosos pontos aos azuis e brancos e triste pela pálida imagem que a equipa deu na Turquia.
Os Dragões pareceram-me excessivamente apáticos na 1ª parte. Alguns jogadores completamente desconcentrados e grandes calafrios provocados pela defesa à zona nas bolas paradas defensivas, eram o suficiente para ir galvanizando os entusiasmantes adeptos turcos.
O FC Porto remeteu-se excessivamente a uma estratégia de contra-ataque e como tal apenas Lisandro, numa heróica missão de atacar sozinho, ia dando alguma dimensão ao jogo ofensivo Portista.
Na 2ª parte os Dragões entraram com mais chama. Mais posse de bola, linhas mais avançadas no terreno e mais confiança no seu jogo, os Turcos retraíram-se, respeitaram o FCP, e as oportunidades soberanas de golo começaram a aparecer.
É então que Jesualdo decide mexer (mal) na melhor fase do FC Porto em toda a partida. Quando finalmente começamos a jogar no meio campo adversário, a pressionar mais alto e a jogar a toda a largura e sempre com apoios dos interiores ou dos laterais, Jesualdo decide abdicar do 4-3-3, apostando num 4-4-2. Se esta decisão já é discutível mais discutível se torna quando fica um puro número 10 no banco para passarmos a jogar com um meio campo adaptado (um lateral esquerdo como interior esquerdo, Lucho a 10...enfim).
A partir daqui e apesar dos Azuis e Brancos terem causado alguns calafrios na defensiva Turca, a verdade é que o Besiktas retomou o domínio de jogo que havia conseguido na 1ª parte.
E é numa altura em que os Portistas pareciam já ter baixado os braços que numa jogada algo confusa e com muita sorte á mistura, que o “mágico” Quaresma conseguiu o golo do triunfo.Foi uma grande explosão de alegria até porque chegavam notícias de Anfield que davam conta da vitória forasteira do Marselha o que poderia complicar e muito a situação do FC Porto.
Vitória Portuguesa mas com uma pálida imagem exibicional e com Jesualdo ,mais uma vez, a cometer erros que poderiam ser decisivos.»
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