segunda-feira, outubro 01, 2007

Estrela Tricolor Vs Leão da Pérola Atlântica

Local: Estádio José Gomes
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Assistência: Luis Filipe Scolari, mais umas centenas de pessoas que não ganham um centésimo do que ele ganha e trabalham.

ESTRELA AMADORA: Nélson, Rui Duarte, Maurício, Wagnão, Cardoso, Fernando, Yoni (Pedro Pereira 69 m), Mateus (Luís Aguiar 80 m), Tiago Gomes , Moses (Mossoró 56 m), Ndiaye. Treinador: Daúto Faquirá

MARÍTIMO: Marcos, Ricardo Esteves, Edigle, Fernando (Gregory 87 m), Evaldo, Bruno, Olberdam, Marcinho, Fábio Felício (Djalma 75 m), Kanu (Márcio Mossoró 75 m), Makukula. Treinador: Sebastião Lazaroni

Marcador: 1-0 Tiago Gomes (47 m) 1-1 Fernando (59 m)

Cartões amarelos – Moses (13 m), Kanu (22 m), Ricardo Esteves (71 m), Fernando (74 m), M.Mossoró (76 m) e Gregory (93 m)

Versão Tricolor

Mais um jogo fraco na Reboleira. Desta feita o adversário tricolor era o Maritimo.

Daúto escalonou a equipa com a tactica habitual. 4 defesas 3 medios e 3 atacantes, traduzindo-se em campo em: 2 defesas centrais 2 laterais, 1 medio defensivo, 1 medio "normal", 1 medio de ataque, 2 extremos e 1 um avançado fixo, mais 1 gajo com luvas e que fica entre os postes. Surpresa para a inclusão no onze inicial do extremo espanhol Yoni.

A equipa entrou apática deixando o Maritimo ter posse de bola. Posse essa que não lhe servia de muito porque jogadas com finalização possível foram nulas. Entretanto e pelo meio Bruno Paixão apitava por tudo e por nada, do qual saiu um cartão amarelo para Moses aos 12 minutos (por sinal o único mostrado ao Estrela)... ridiculo.

Aos poucos o Estrela viu que dar a bola ao adversario nao surtia efeito e começou a criar jogadas de perigo e varios foram os cruzamentos que se perderam nas mãos de Marcos ou em cantos.

A segunda parte embora com os mesmos intervenientes foi mais activa e começa com o golo do Estrela que durou cerca de 10 minutos até que um “madeirense de gema” marcou o golo 1000 dos insulares na divisão maior. Sorte no ressalto e possível fora-de-jogo do marcador ditaram a duvida. Duvida que nunca favorece o Estrela que esta época em 5 jogos já tinha tido dois golos anulados.

Até final muito respeito mútuo e o jogo voltou ao inicio, morno e sem soluções, nem as substituições deram resultados práticos nos dois conjuntos.

Melhor em campo:

Rui Duarte – Tanto na primeira como na segunda parte os seus cruzamentos levaram muito perigo à area verde-rubra. Um deles deu mesmo golo.

Arbitragem:

Caiu?, “piii”... falta. Caiu?, “piii”... falta. Caiu?, “piii”... falta. Foi assim principalmente a primeira parte, principalmente a favor do Maritimo, que não tem culpa..

Notas positivas:

- Não choveu.

- Mauricio, "secou" Makukula.

- Amigos Madeirenses compareceram na bancada e confraternizaram com o amigo Tricolor.

- Parabéns a eles pelo fair-play demonstrado na bancada e durante os lances.

Notas negativas:

- Futebol... de férias.

- Mateus joga a passo. Mossoró... quem? Yoni... esquece.


PARABENS AO MARITIMO PELA MARCA HISTÓRICA, PELO PONTO CONQUISTADO E POR VIR JOGAR O JOGO PELO JOGO.

Para a semana é na Mata Real, numa Segunda-feira... à noite (20:30 h)... sem transmissão via Tv... Bom, muito bom, cada vez melhor.



OPINIÃO DO ADEPTO VERDE-RUBRO, POR MIGUEL PEREIRA

Este foi provavelmente o pior jogo que viu o meu Marítimo fazer esta época. Salvou-se o resultado, contudo. Isto pode parecer contraditório com a frase anterior, mas, em minha opinião, os verde-rubros não tiveram do todo mal. O problema aqui é que esta equipa já rubricou muito melhores exibições que deixaram os adeptos mal acostumados. E cá para nós, este Marítimo sabe fazer mais e melhor.

A meu ver, foi um jogo mau o que se disputou na Reboleira. Uma grande disputa de bolas a meio-campo, com equipas muito iguais. O Estrela da Amadora é uma equipa fechada, que não dá muito espaços, o que impediu o Marítimo de fazer o seu futebol. Kanu não esteve ao seu nível, Makukula esteve muito bem marcado por Maurício.

Quando o Estrela da Amadora conseguiu vantagem, tenho que confessar que vi as coisas mal paradas. Não via o Marítimo reagir e quando Fernando marcou, o empate era penoso para os tricolores. Felizmente, o golo pareceu alegrar as hostes maritimistas, que poderiam ter chegado à vitória.

Refira-se que este golo marcado por Fernando entra para a história do Marítimo, pois foi o milésimo golo dos verde-rubros no escalão maior do futebol português. Um marco importante, sendo mais importante ainda o facto de o homem que o marcou ser um madeirense, formado nas escolas do clube, que, porém, apesar de estar estado bem, não fez esquecer o lesionado Van Der Linden.

Em relação à arbitragem de Bruno Paixão, penso que o nome do árbitro resume tudo. A um estilo bem português, ao mínimo contacto assinalava falta, umas bens e outras nem por isso, para não falar das dualidades de critérios. Sinceramente fico com dúvidas em relação à posição de Fernando na altura do golo.

Neste jogo, tenho de sublinhar, que finalmente tivemos um Marcinho, melhor maritimista em campo, ao nível a que nos habitou. Nos momentos em que a equipa esteva perdida, foi ele que organizava o jogo maritimista, levantando o moral das tropas.

Num jogo muito aguerrido, o resultado foi justo. Não é um mau resultado para os pupilos de Sebastião Lazaroni. Como já referi, no entanto, este Marítimo sabe fazer mais e melhor e há que sublinhar que o adversário, além de estar bem organizado, é uma equipa muito forte em casa.
Nesta jornada ninguém nos tira o segundo lugar. Para semana, o Marítimo terá um jogo difícil e terá que jogar muito mais do que aquilo que jogou hoje.

Curiosidades:
● Perto do final do jogo, cuja segunda parte assisti ao lado do colega de blog Estrela, oiço um som que me é muito familiar. Pergunto a um amigo se ele também tinha ouvido o mesmo som, ele abana a cabeça que sim, até que, o que pensávamos ser um toque de telemóvel, estava a ouvir-se em todo Estádio. Algum dos elementos da claque “Esquadrão Maritimista”, provavelmete, deveria ter o toque da “Marcha do Marítimo” no telemóvel e colocou-o no altifalante, logo seguida da música “Viva ao Marítimo”.
A verdade é que enquanto as músicas verde-rubras tocaram, os jogadores maritimistas parecem jogar com outro ânimo e Mossoró teve uma boa oportunidade para colocar a equipa em vantagem.

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