domingo, outubro 14, 2007

Portugal regressa às vitórias

Estádio: Replubican Stadium, em Baku
Assistência: 30 mil pessoas
Arbitro: Ivan Bebek (Croácia)

Azerbaijão
Farhad Valiyev, Aslan Karimov, Sasha Yuinisoglu, Samir Abason, Elvin Aliyev, Aleksander Chertaganov, Ilgar Gurbanov (Khagani Mammadov, 56), Emin Guliyev, Emin Imamaliyev (Zaur Hashimov, 07), Samir Aliyev (Farrukh Ismayilov, 73) e Branimir Subashich.
e Khagani Mammadov).
Treinador: Shakhin Diniyev

Portugal
Ricardo, Miguel (Jorge Ribeiro, 75), Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Miguel Veloso, Maniche, Deco, Ricardo Quaresma (Nani, 70), Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida.
Treinador: Flávio Teixeira

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Ricardo (28), Sasha Yunisoglu (66) e Jorge Ribeiro (93). Cartão vermelho directo para Aslan Karimov (27).

Marcadores: 0-1, por Bruno Alves aos 12 minutos; 0-2, por Hugo Almeida, aos 45 minutos

Finalmente, após quatro jogos sem vencer, a Selecção Nacional não facilitou e regressou às vitórias, ante um modesto Azerbeijão, num jogo marcado por estreias: Flávio Teixeira como responsável máximo no banco; Miguel Veloso é o mais recente internacional português; Bruno Alves e Hugo Almeida estrearam-se a marcar com a camisola das quinas.



Contudo, parecia que as coisas iam começar mal para a equipa nacional, quando no aquecimento Nuno Gomes sofre uma lesão que o impediria de jogar. Solução: Hugo Almeida, avançado do Werder Bremen, renderia o ponta-de-lança do Benfica.

Portugal entrou com vontade, a todo o gás, muito diferente da equipa que foi surpreendida na Arménia. Logo, ninguém se surpreendeu quando Bruno Alves – antes Hugo Almeida já tinha deixado um aviso – saltou mais altos que os defesas azeris para inaugurar o marcador.

A vencer Portugal preferiu gerir o jogo e beneficiou de uma infantilidade do capitão do Azerbeijão para ficar com mais um homem em campo. No entanto, os primeiros minutos com mais um homem em campo foram de alguma tensão e os azeris – numa jogada em que deu a sensação que Bruno Alves parece ter sofrido falta – quase marcavam, valendo a atenção de Ricardo.

Deco respondeu, numa daquelas jogadas que só o médio do Barcelona sabe fazer, mas o poste impediu que a bola entrasse. Aos poucos, os portugueses voltaram a tomar o controlo do jogo e ao cair do pano Hugo Almeida, no seu estilo acrobático, mostrou a Scolari que pode ser opção, ao marcar o segundo tento luso, que já se adivinhava.

No segundo tempo, a vencer por 2-0, os jogadores nacionais fizeram uma gestão inteligente do resultado, provavelmente a pensar no encontro de quarta-feira no Cazaquistão.

Houve, todavia, um festival de golos perdidos da parte da equipa das quinas, com Deco e Ronaldo, que cumpriam a 50ª internacionalização, a serem os mais perdulários.




Melhor em campo:
Deco – O médio luso-brasileiro está em claro ascendente de forma. Embora ontem tenha estado longe dos tempos em que jogava sob as orientações de Mourinho, a sua magistral forma de jogar foi importante na transição para as jogadas de ataque.

Arbitragem:
Boa arbitragem desde árbitro croata. Esteve bem na expulsão de Kerimov. Ficam dúvidas se Bruno Alves é carregado em falta aos 38 minutos, numa jogada em que Subacic poderia ter empatado a partida.

Conclusão:
Não foi uma exibição exuberante, nem precisava de ser. Bastava-nos um desempenho quanto baste para vencer a Selecção do Azerbeijão, e assim foi.

As contas voltaram a estar mais facilitadas – Portugal está em segundo, lugar qualificável para o Euro 2008 –, muito devido aos empates de Sérvia e Finlândia

Se Portugal vencer os próximos dois jogos, pode ser que o último jogo, com a Finlândia no Estádio do Dragão, não seja necessário para as contas finais rumo à Suiça e à Áustria.

Notícia de última hora: Makukula rende Nuno Gomes

Após a lesão de Nuno Gomes, Scolari só tinha um ponta-de-lança disponível para o jogo de quarta-feira, no Cazaquistão. Como tal, o Seleccionador Nacional chamou o avançado do Marítimo Makukula para render o jogador do Benfica.

Ariza Makukula nasceu no Congo, mas tem nacionalidade portuguesa, tendo representado as selecções jovens de Portugal. Numa fase complicada da sua carreira, o avançado luso-congolês mostrou vontade para representar o seu país de origem. Tal nunca aconteceu e nos últimos tempos o jogador do Marítimo revelou que teria muito gosto em vestir a camisola principal da equipa das quinas. Pelos vistos, poderá ter essa oportunidade já no próximo dia 17.



Recorde-se que Makukula tem feito um bom início de campeonato ao serviço dos verde-rubros e já marcou quatro golos em seis jogos que disputou. A 30 de Setembro, Scolari foi ao Estádio José Gomes, na Reboleira, assistir ao Estrela da Amadora 1-1 Marítimo, com intuito de observar o jogador do Marítimo. Ao que parece, o Seleccionador Nacional gostou do que viu, porém, refira-se, que as alternativas não são muitas.

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