Local: Penafiel
Estádio: Municipal 25 de Abril
Espectadores: 1000
Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)
Penafiel: Palatsi; Celso, Vinicius, João Pedro, Kelly; Helder Sousa (Marcones, 49'), Ferreira, Lourenço; Fernando (Dias, 78'), Guedes, Bakero
Varzim: Bruno Conceição; Pedrinho, Nuno Gomes, Alexandre, Telmo; Tito, Pedro Santos, Malafaia (Emanuel, 55'); Candeias (Campinho, 78'), Chico, Roberto (Yazalde, 62')
Nenhum varzinista terá saído do municipal de Penafiel com a sensação de que ganhámos um ponto.
PERDEMOS DOIS!!!
O Penafiel é uma equipa fraquíssima, sem fio de jogo, com uma defesa periclitante, com um meio campo altamente frágil (exemplo disso, as muitas bolas que perderam para o ataque varzinista principalmente na primeira parte) e um ataque que, de cabeça, fez perigo não mais do que duas vezes... e nada por aí além. Justifica absolutamente a posição que ocupa na tabela.
Nem parecia que tinha trocado de treinador na última semana.
O Penafiel não deu aquele salto que costuma ocorrer em semana de chicotada psicológica. Não existiu na primeira parte, foi inexistente na segunda.
Do outro lado, aquela que já provou ser uma das melhores equipas desta Liga Vitalis: um Varzim de combate, montado na nova estratégia 4x3x3, com mais posse de bola, bem organizado na defesa e no meio campo, irrepreensível na troca de bola e muito mais equipa na hora de criar lances de perigo.
Faltaram, no entanto, ingredientes decisivos: serenidade suficiente na hora de 'matar' e, fundamentalmente, remates... verdadeiros remates à baliza.
Se associarmos a isso opções questionáveis do técnico Diamantino Miranda, encontra-se a explicação para o nulo.
Não me vou armar em treinador de bancada. Dou apenas um exemplo: tal como eu poucos terão percebido como é que, numa altura em que a equipa estava a encostar o Penafiel aos arames, se retira um ala rapidíssimo como o Candeias e se introduz Campinho, um médio defensivo. Só encontro uma explicação possível para essa substituição: uma eventual lesão do #11... fora isso, digo eu, nada explica tal substituição.
E o Ukra? Porquê que não se optou por meter em campo um jogador acutilante e tecnicamente tão bem dotado, capaz de revolucionar a manobra ofensiva, quando o que se impunha era marcar?
Alguém disse na bancada, para Diamantino ouvir, 'jogos para empatar é no computador'.
O mesmo que perguntar: afinal, a quem é que interessava um empate com um Penafiel?
Em tese, diz-se que uma divisão pontual fora de portas é sempre um resultado positivo... mas julgo que desta vez era escusado jogar para o pontinho.
Os poveiros foram superiores em toda a linha e tinham o Penafiel completamente a jeito!
MELHOR EM CAMPO: Candeias - num acesso incompreensível de Diamantino Miranda, foi sacrificado para dar lugar a Campinho. Durante o tempo que esteve em campo foi uma dor de cabeça para os laterais do Penafiel. Qualquer dia, num estádio perto de si, este jovem ainda acaba multado por excesso de velocidade.
ARBITRAGEM: não jogar o suficiente, ou falhar muitos golos é da responsabilidade de quem não aproveita.
Agora, penalties nítidos não sancionados é outra coisa. E penso que nesse capítulo o Varzim se pode queixar da sorte.
Aliás, foi incrível a forma como o portuense Artur Soares Dias assassinou em escassos dois minutos uma arbitragem que até estava a ser razoável: perto do minuto 90, num lance de perigo do Varzim, fiquei com a nítida sensação que há um remate à baliza penafidelense que é neutralizado pelo braço de um defesa da casa. No lance seguinte, contra-ataque venenoso do Penafiel, a bola sai pela linha de fundo, tocada em último por um jogador da casa.
Sanção do árbitro? Canto. Vá lá que, a bem da justiça, não deu em nada.
Definitivamente há coisas na arbitragem (às quais, infelizmente, já nos vamos habituando) que, se não são erros humanos, se não são pura coincidência, então só podem ser cozinhadas.
E, no caso concreto, não serão cozinhadas por adversários do calibre deste fragilizado Penafiel. São pensadas e decididas noutros redutos. Daqueles que, quiçá incomodados pelo bom arranque do Varzim, procuram puxá-lo cá para baixo... se não for a bem, é a mal!
Desculpem... admito que posso estar a exagerar... mas lá que elas acontecem... E o pior de tudo: é que, muito provavelmente, acontecem com a complacência ou eventual colaboração de quem tutela o futebol profissional no nosso país.
Agora, penalties nítidos não sancionados é outra coisa. E penso que nesse capítulo o Varzim se pode queixar da sorte.
Aliás, foi incrível a forma como o portuense Artur Soares Dias assassinou em escassos dois minutos uma arbitragem que até estava a ser razoável: perto do minuto 90, num lance de perigo do Varzim, fiquei com a nítida sensação que há um remate à baliza penafidelense que é neutralizado pelo braço de um defesa da casa. No lance seguinte, contra-ataque venenoso do Penafiel, a bola sai pela linha de fundo, tocada em último por um jogador da casa.
Sanção do árbitro? Canto. Vá lá que, a bem da justiça, não deu em nada.
Definitivamente há coisas na arbitragem (às quais, infelizmente, já nos vamos habituando) que, se não são erros humanos, se não são pura coincidência, então só podem ser cozinhadas.
E, no caso concreto, não serão cozinhadas por adversários do calibre deste fragilizado Penafiel. São pensadas e decididas noutros redutos. Daqueles que, quiçá incomodados pelo bom arranque do Varzim, procuram puxá-lo cá para baixo... se não for a bem, é a mal!
Desculpem... admito que posso estar a exagerar... mas lá que elas acontecem... E o pior de tudo: é que, muito provavelmente, acontecem com a complacência ou eventual colaboração de quem tutela o futebol profissional no nosso país.
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