Portugal entrou com o pé direito, cumprindo a sua obrigação de vencer Angola, embora por um magro 1-0.Com um início absolutamente demolidor, todos ficámos com a impressão de que a vitória de ontem foi muito escassa e de que Portugal jogou mal. É verdade que a nossa selecção pode e deve fazer muito mais, no entanto não tenho a memória curta, e não me esqueço de que nas duas últimas grandes competições em que a nossa selecção esteve presente fomos perfeitamente ridicularizados por selecções como os E.U.A. ou a Grécia.
Devido à lesão de Deco, Scolari acabou por surpreender muita gente, colocando de início no meio campo Petit, Tiago, à sua frente Figo e nas alas Ronaldo e Simão.
Portugal começou bastante forte, como disse anteriormente, e logo aos 20 segundos numa bela desmarcação de Pauleta, a passe de Simão, a bola saiu a tirar tinta do poste da baliza angolana. Passado pouco tempo, aos quatro minutos de jogo, e por força do ritmo imposto pela Selecção Nacional, aparece o golo. Figo, a fazer lembrar o tempo em que tinha 20 anos, parte para cima do defesa angolano, passa por ele, e dá em bandeja de ouro o golo a marcar a Pauleta. Primeiro golo de Portugal no Mundial 2006. Esperemos que o primeiro de muitos!...
O jogo manteve-se completamente controlado por Portugal, com Angola aparentemente caída aos seus pés, e tenho a plena convicção de que se marcássemos um 2º golo, o jogo teria sido além de mais descansado, um jogo com muitos golos.
Até aos 15 minutos não me recordo de Angola passar do meio campo. A partir daí, Portugal começou a controlar o jogo, mas não a pressionar da forma como o tinha feito. Angola começa a aparecer aos poucos no nosso meio campo, mas sem qualquer perigo. Entretanto ainda na primeira parte Ronaldo em duas ocasiões quase dilata o marcador. Uma na sequência de um canto, enviando a bola à barra. Outra numa excelente jogada de envolvimento da selecção portuguesa em que acabou por rematar para boa defesa de João Ricardo. E quase no final da 1ª parte a melhor oportunidade de todo o jogo para a selecção angolana, um remate de fora da área que Ricardo defendeu muito bem para canto.
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