

FIFA World Cup Stadium, Nuremberga
Hora: 14:00
Árbitro: Frank de Bleeckere (Bélgica); Assistentes: Peter Hermans (Bélgica) e Walter Vromans (Bélgica): 4º árbitro: Kevin Stott (EUA), 5º árbitro: Gregory Barkey (EUA)
Defrontaram-se ontem duas equipas a necessitar de pontos para manter o sonho da qualificação para a fase seguinte. A Croácia vinha de uma boa exibição frente ao todo-poderoso Brasil, enquanto que o Japão, a ganhar por uma bola aos 85 minutos, foi surpreendido pela Austrália encaixando 3 golos de rajada. Depois de um mau início no Mundial, ambos os conjuntos ambicionavam a vitória e a derrota significava o adeus definito à competição, do lado dos croatas.
Ambas com um ataque pouco concretizador (ou nulo, no caso da Croácia), adivinhava-se um jogo com poucos golos. E assim foi.
Enquanto Zico mexeu na equipa, relativamente ao primeiro jogo, metendo Akira Kaji e Mitsuo Ogasawara para os lugares de Tsuboi e Komano, Zlatko Kranjcar manteve a aposta no mesmo onze. A Croácia entrou a todo o gás, asfixiando a equipa nipónica no seu meio-campo. Aos 20 minutos Miyamoto comete falta na área sobre Prso, e o árbitro Frank de Bleeckere não hesite, apontando para a marca de grande penalidade. Como se de uma maldição se tratasse, Srna, chamado a converter o castigo máximo, atirou para a defesa do guardião Kawaguchi.
Aos 36 minutos de jogo registou-se o primeiro remate de perigo do Japão, protagonizado por Nakata. Pletikosa correspondeu com uma grande defesa. A equipa japonesa começou a demonstrar muita intranquilidade, parecendo estar contente com o empate.
O Intervalo chegou com o nulo, num jogo bastante dividido, com a Croácia a merecer algo mais do que este resultado.
Estatísticas ao Intervalo:
Japão (7 remates, 2 cantos, 10 faltas, 1 foras-de-jogo, 2 cartões amarelo)
Croácia (9 remates, 8 cantos, 8 faltas, 2 fora-de-jogo, 1 cartões amarelo)
Posse de bola: Japão 54% e Croácia 46%
Na segunda parte Zico faz entrar Inamoto para o lugar de Fukunishi, na tentativa de dar mais criatividade ao ataque. Aos 50 minutos Yanagisawa protagoniza um dos maiores falhanços do Mundial:numa bola que só pedia um simples encosto, o japonês atira para o lado contrário. Seguiram-se vários ataque perigosos da Croácia, mas a incapacidade de finalização abrangia toda a equipa. Nakamura ainda assustou Pletikosa mas a derradeira ocasião de golo pertenceu ao filho do treinador croata, Niko Kranjcar, que após um bom cruzamento de Olic atirou ao lado.
Estatísticas finais:
Japão (12 remates, 5 cantos, 19 faltas, 1 foras-de-jogo, 3 cartões amarelo)
Croácia (16 remates, 11 cantos, 18 faltas, 2 fora-de-jogo, 2 cartões amarelo)
Posse de bola: Japão 56% e Croácia 44%




Os adeptos, quer japoneses, quer croatas.

A falta de criatividade dos croatas, que traz saudades dos tempos de Boban e Prozinecki.

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