

Surpreendendo alguns adeptos menos atentos, Aragonés deixou no banco jogadores como Reyes, Joaquín, Fabregas ou Raul.
Com um meio campo de trabalho e criatividade e um nível muito aceitável de eficácia na frente, a Espanha ultrapassou um adversário que se previa difícil mas que acabou por ser "pera doce" por dois motivos: a "armada espanhola" esteve muito bem e "Sheva" não...
O jogo teve quase sempre um único sentido (a baliza de Shovkovskyi) e foi sem surpresa que, aos 13', a Espanha adianta-se no marcador por intermédio de Xabi Alonso a dar o melhor seguimento a um canto cobrado por Xavi. Quatro minutos depois, a Espanha aumenta a vantagem, por David Villa na cobrança de um livre à entrada da área. A bola embate num defesa e trai Shovkovskyi. Até ao intervalo, destaque para um perdida de Villa para aumentar a vantagem e para a inércia que a Ucrânia continou a demonstrar.
O 2º tempo praticamente começou com uma desmarcação de Torres que quando se preparava para rematar isolado, foi supostamente derrubado dentro da área de rigor. Cartão vermelho para Vashchuk e Villa bisava no jogo, na conversão do respectivo castigo máximo. O jogo ficou sentenciado mas foi a partir do 3º golo que a Ucrânia criou mais perigo. Uma primeira grande oportunidade de golo surgiu aos 61' após tiro de Voronin (o ucraniano mais inconformado), outra de Rebrov que sozinho na zona de penalti atira por cima aos 72´, e aos 90', numa falha incrível de Casillas, Pablo Ibanez impediu Voronin de reduzir. Pelo meio deste maior acerto Ucraniano, há a registar do lado Espanhol, aos 81' aquela que será porventura a melhor jogada de golo que este campeonato do mundo já assistiu. Destaque para a acção de Puyol que inicia em grande estilo e assiste Torres para o 4º golo espanhol.
Para finalizar, uma chamada de atenção para a Espanha com Raul. Raul é um jogador importante pela inteligência que espresta ao jogo da sua equipa. A equipa que começou esteve muito bem e é provável que continue assim mas, para mim, com Raul, a "Furia" é outra...




- Mais especificamente, destaque para o meio campo espanhol. Senna, Xabi Alonso e Xavi dominaram as operações e são um sector a ter em conta entre os restantes.
- A jogada do 4º golo espanhol é um hino ao futebol.

- Shevchenko está mal. Jogou parado, e foi mais um impecilho do que uma ajuda para a selecção de leste.
- Oleg Blokhin tem boas soluções ofensivas no banco. Obviamente que Shevchenko não é um qualquer, mas vendo o jogador a arrastar-se em campo, como toda gente viu, não seria melhor tirá-lo? Será que "Sheva" está a pensar no prémio de assinatura (se Shevchenko chega a Londres lesionado, não o recebe...)???

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