Amanhã acontecera o GRE-NAL 369 e sera no Estádio Olimpico Monumental a casa do Grêmio. Mas vamos voltar ao ano de 1999 que eu quero mostrar para vocês como surgiu um tal de Ronaldinho Gaúcho.
Um pirralho e um veterano
Novamente, a gangorra se invertia no dia 20 de junho de 1999. Se o Grêmio tinha sofrido por dois anos sem sequer chegar a uma decisão, o Internacional começava a declinar após a traumática eliminação na Copa do Brasil perante o Juventude. Depois de dois anos sem perder clássicos, o time de Paulo Autuori chegava em desvantagem na finalíssima do Campeonato Gaúcho. Havia vencido o primeiro jogo no Beira-Rio por 1x0 e perdido o segundo no Olímpico por 2x0, precisando vencer na partida decisiva na casa do rival. Já o Grêmio, então treinado por Celso Roth, garantiria o título com um simples empate.
Todos os olhos estavam em atletas radicalmente diferentes. De um lado, o veterano Dunga, capitão do Tetra na Seleção Brasileira e contratado por um milionário salário no Internacional. Do outro, uma jovem promessa de 19 anos chamada Ronaldinho. De atuações fulgurantes, o garoto iniciava a trajetória de sucesso que lhe faria conquistar um título europeu pelo Barcelona, um título mundial pelo Brasil e dois títulos de "Melhor Jogador do Mundo", escolhido na eleição da FIFA.
E foi Ronaldinho quem brilhou naquela tarde. No finalzinho do primeiro tempo, o jovem astro tricolor deu uma janelinha em Anderson e tocou na saída de André, fazendo o único gol da decisão e garantindo o título estadual ao tricolor.
No segundo tempo, o show. Ronaldinho humilhou Dunga com um elástico e um balãozinho. O nascimento de uma lenda. O ocaso de um campeão. Depois deste dia, sob os holofotes da mídia nacional, Ronaldinho virou o xodó do Brasil. Dois dias depois, ele foi convocado para a Seleção Brasileira no lugar do punido Edílson, para um lugar de onde nunca mais saiu.
Estreou com um gol antológico contra a Venezuela na Copa América da qual saiu campeão, se afirmou na Copa das Confederações do mesmo ano. Depois disto, a saída traumática para o PSG, a glória absoluta no Barcelona e os sucessos e fracassos pelo Brasil. Porém estávamos em 1999. E nesta época, Ronaldinho era de um time: o Grêmio. E fazia a diferença!
Ronaldo de Assis Moreira, muito prazer:
Ronaldinho vs. Dunga:
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