Estádio: Municipal Magalhães Pessoa, em Leiria
Árbitro: Vasco Santos, do Porto
UNIÃO DE LEIRIA: Fernando, Éder Bonfim, Bruno Miguel, Éder Gaúcho, Laranjeiro, Hugo Faria, Tiago, Paulo César (Toñito, 71m), Maciel (N'Gal, 58m), João Paulo e Sougou. Treinador: Paulo Duarte.
ESTRELA DA AMADORA: Nélson, Rui Duarte, Maurício, Wagnão, Cardoso, Tiago Gomes, Fernando, Pedro Pereira, Mateus (Luís Aguiar, 73m), N'Diaye (Nuno Viveiros, 87m) e Moses (Anselmo, 58m). Treinador: Daúto Faquirá.
Cartões amarelos - Moses (30m), Pedro Pereira (40m), Tiago (83m), Luís Aguiar (89m) e Nélson (90+3m)
Jogo morno e previsivel, num campo onde o Estrela mais vezes pontua do que perde, por isso não foi de estranhar mais um empate.
As duas equipas cientes que no inicio é sempre complicado perder pontos, entraram de maneira a conquistar a vitoria. Pelos tricolores a equipa habitual de 4 defesas, 1 trinco, 1 medio centro de raiz, 1 medio ofensivo, 2 extremos e o avançado. Traduzido em numeros pode ser algo do tipo 4x1x1x1x3 simplificado ou 4x3x3 atacante. Com aquele que começa a ser o 11 habitual. Na baliza o intrasnponivel Nelson, o quarteto defensivo com Wagnao e Mauricio a centrais e Cardoso e Rui Duarte nas alas. Fernando como trinco, Tiago Gomes o Pulmão do meio campo, Mateus a municiar o jogo atacante e nas alas Pedro Pereira que parece ter conseguido finalmente um lugar de inicio, acompanhado do habituée N’Diaye a servirem Moses na frente.
A grande surpresa do 11 foi a não inclusão de Marco Paulo. Como o número 14 não jogou, nem o Estrela sofreu golos nem o Estrela perdeu. Para quem não acredita eu já tinha avisado sobre este pseudo-jogador. Vejam contra a Naval estavamos com o número 14 de inicio, sofremos o 0-1, mal ele saiu aos 35 minutos acabamos por vencer por 3-1. Em Braga estavamos a ganhar 1-0, entra Marco Paulo e perdemos 1-2. Na semana a seguir entramos com Marco Paulo em campo contra o Sporting e em meia-hora sofremos 2 golos, depois aos 30 minutos o jogador saiu e não sofremos mais. Neste jogo não jogou... É estranho? É coincidência? É azar?... Qualquer coisa é e por alguma razão o jogador é assobiado de cada vez que permanece 5 minutos em campo.
Dizer que era justo haver um vencedor era mentir, o Estrela foi quem mais atacou, quem mais rematou, quem mais foras-de-jogo teve, e quem mais cantos ganhou. No entanto as oportunidades mais flagrantes foram da União, inclusivé já na segunda parte, com N’Gal isolado a permitir a defesa de Nelson no 1x1. Para a história ficam os números do jogo a confirmar a superioridade tricolor. (Primeiro número é da União o segundo é do Estrela): Remates (10 – 12); Cantos (6 – 8); Foras-de-jogo (3 – 6).
Pareceu-me por isso um resultado justo porque ambas as equipas se equipararam muito, como habitualmente.
Melhor em campo:
- O colectivo esteve todo uníssono, mas pela brilhante intervenção no 1x1 com N’Gal escolho Nelson.
Arbitragem:
Nenhum erro por ai alem, apenas poderia ter exibido a cartolina vermelha a Moses num lance com Tiago, ainda na primeira parte, mas a decisão aceita-se.
Notas positivas:
- Toda a equipa tricolor esteve muito compacta e muito certinha.
- Muita qualidade em alguns dos intervenientes
- A não inclusão de Marco Paulo na equipa, embora não evite de estar no banco.
Notas negativas:
- Falta de eficácea atacante.
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