Estádio: José Bento Pessoa na Figueira da Foz
Assistência: 1275 espectadores
Árbitro: Cosme Machado (A.F.Braga) e os auxiliares Fernando Pereira e Tomás Santos
Naval:
Taborda; Mário Sérgio, Paulão(Gaúcho 65’), Fabrício Lopes e China; Gilmar, Delfim, Dudu e Davide(Elivelton 57’) Saulo e Marcelinho (Hugo Santos 77’).
Suplentes não utilizados: Dani, Fabrício Lopes, Felipe, Wandeir, Eanes.
Disciplina:
Cartão Amarelo a Gilmar (81’), China (87’).
Cartão Vermelho a Gilmar aos 90’ por segundo amarelo.
Vitória de Setúbal:
Eduardo; Janício, Auri, Robson e Adalto; Sandro, Elias (Filipe Gonçalves 90’) e Ricardo Chaves (Leandro 71’); Paulinho (Kim Byung 46’), Edinho e Matheus.
Suplentes não utilizados: Marco Tábuas, Hugo, Jorginho, Macaé.
Disciplina:
Cartão Amarelo a Paulinho (37’), Sandro (43’), Matheus (79’), Leandro (80’) e Adalto (90’).
Rei dos empates:
Depois de ver este jogo só me apetecia deixar cá uma frase: Jogo fraquinho, com mais paragens de jogo do que jogadas de perigo, que só podia dar um nulo. Enfim, mas vou-vos tentar descrever aquilo que se passou nesta partida.
É verdade que se notou muita vontade e luta de ambas as equipas, mas foi um jogo de fraca intensidade, jogado muitas vezes a passo, com demasiadas paragens. Só para o jogador Paulão ser assistido, houve 5 interrupções.
O equilibrio foi o ponto chave durante toda a partida, embora os sadinos tivessem talvez no inicio jogado um pouco mais desinibido, e por isso ter tido a primeira oportunidade de jogo aos 18 minutos, por meio duma cabeçada de Ricardo Chaves, que obrigou Taborda à primeira defesa mais complicada da tarde.
Notava-se agora algum ascendente da Naval por meio de Dudu que tentava organizar o meio campo e lançar os ataques. O resultado foram vários cantos e mais posse de bola, mas nunca oportunidades verdadeiramente perigosas para a baliza de Eduardo.
Mas aos 38 minutos de jogo o primeiro caso. Pelo menos algo que interesse ao espectador. Paulinho em plena grande area é derrubado por Taborda, e o arbitro considera simulação castigando o avançado sadino com um cartão amarelo.
Mal começa a segunda parte, e há de novo um ascendente por parte do Vitória de Setúbal. Tal igual como iniciou a primeira parte, tambem se inicia a segunda: aos 52 minutos Janicio cruza para Matheus que por pouco não inaugurou o marcador. Foi a oportunidade do jogo.
E a segunda parte pareçe mesmo uma cópia da primeira. Depois dum bom inicio dos forasteiros, agora a Naval a conseguir subir no terreno, ter mais posse de bola e cantos, mas nada de remates perigosos. O Vitória tentava contra-atacar, mas as muitas paragens do jogo e faltas feias fizeram com que este jogo se torna-se aborrecido. Já no fim do jogo, Gilmar foi expulso por palavras inproprias ao juiz da partida.
O empate aceita-se. Apesar de se poder dizer caso tivesse que haver um vencedor, teria que ser a equipa do Sado. Não só por ter tido oportunidades mais perigosas, mas também pela grande penalidade que ficou por marcar.
Melhor em Campo:
É me dificil fazer esta escolha, pois não vejo ninguém que se consiga superiorizar. Mas talvez da forma como se esforçaram pelas suas equipas, e tentaram dar sempre o mote, elegeria o Dudu da Naval e o Edinho do Vitória.
Árbitro:
Se o jogo foi mau, este homem foi péssimo. Interferiu directamente no resultado por não assinalar uma falta evidente de Taborda, que daria grande penalidade ao Vitória de Setúbal. Aposto que se Paulinho tivesse a jogar com uma camisola azul com riscas brancas, ele não teria duvidas em apitar falta. Tristeza!
Destaques:
Jogo feio, aborrecido e para esquecer. Ambas as equipas ainda não conseguiram vencer. Mas o empate será sempre melhor para a equipa a jogar fora de casa. E há algo que podemos dizer: Nesta altura o Vitória ainda não perdeu!!!
Mas há algo que eu não gostaria de deixar de realçar: Repararam bem na assistência? Isso mesmo! 1275 espectadores num jogo para a primeira divisão portuguesa. Eu acho que até um jogo da terceira divisão em Inglaterra tem mais...
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