segunda-feira, dezembro 04, 2006
3ª Divisão Nacional Série A
Domingo, 3 de Dezembro
Estádio Municipal de Vieira do Minho
Assistênica: 250 Pessoas
Arbitro: Eduardo Cardoso (AF Porto)
Assistentes: Carlos Reis e Bruno Ferreira
Numa tarde muito chuvosa o Vieira teve uma dupla tarefa, vencer a equipa do Brito e o trio de arbitragem liderado pelo Sr. Eduardo Cardoso do Porto. Este trio, principalmente os assistentes prejudicaram e muito o Vieira SC. Mas esta equipa é grande, muito grande e nem assim foi derrotada. Foi um penalti, um golo anulado e muitos foras-de-jogo mal assinalados. Enfim...parece que o 2º lugar da equipa canarinha já chateia alguém!!!
Num relvado muito pesado o Vieira entrou melhor, pegou no jogo e partiu para cima do adversário, mesmo não criando perigo. O Vieira trocava bem a bola e o Brito tentava sacudir o jogo. Foi então que aos 10’ Carneiro fez um golão de todo o tamanho. Após cruzamento da esquerda, a bola sobrevoa a área vieirense e Carneiro de primeira atira para o fundo da baliza de Miguel.
O Vieira não se deixou abater e continuou a mandar no jogo, os jogadores canarinhos procuravam a todo o custo o empate e jogavam o suficiente para isso. Eis que aos 25’ após cruzamento de Raul, Miguel Veiga é empurrado nas costas por Gentil, grande penalidade clara que o árbitro não assinala. De referir ainda, que até este momento o Vieira teve claramente 3 foras de jogo mal assinalados e que podiam dar em jogadas perigosas. Nessa jogada o técnico Vieirense Pedro Rui foi expulso por protestar o lance.
O Brito só esporadicamente chegava a baliza de Miguel e sempre sem grande perigo. Aos 38’ penalti a favor do Vieira. Raul dentro da área remata para a baliza, e o defesa contrário corta a bola com a mão. Grande penalidade sem grande margem para dúvidas e desta vez o Sr. Eduardo Cardoso assinalou a respectiva falta. Miguel Vieira é chamado a converter, mas só à segunda é que faz golo, após Coelho ter defendido o primeiro remate.
O intervalo chegava e o empate era um resultado que até se ajustava ao desenrolar do jogo.
Na segunda metade o Vieira entrou com vontade de vencer, mas o seu adversário também. Aos 55’ João Carlos bate uma falta a meio do meio-campo e Romeu vindo de trás, de cabeça fuzila autenticamente Coelho, mas o árbitro assistente resolveu marcar fora de jogo e mal. Romeu está em posição legal.
O tempo passava e nenhuma das equipas criava situações de perigo. Aos 70’ João Carlos vê dois amarelos consecutivos por protestos e palavras dirigidas ao arbitro. O Vieira pela 3ª vez consecutiva em casa ficava reduzido a 10 unidades. A equipa o Brito por sua vez aproveitou a inferioridade numérica do Vieira e partiu para cima do adversário e mais uma vez valeu Miguel ao salvar a equipa. Primeiro a um remate de longe e depois a fazer uma mancha impecável quando Carneiro lhe aparece isolado na cara. O Vieira lutava da maneira que podia e viu o seu esforço recompensado aos 88’ com o golo de Bruno II. Castelar bate um livre para o interior da área adversária, Coelho sai em falso e deixa a bola à merçe de Belmiro que dá para Bruno II que de cabeça faz o 2-1. Era o delírio no Municipal de Vieira do Minho.
Os restantes 2’ de tempo regulamentar e 4’ de compensação foram de emoções fortes e de algum sufoco para o Vieira. Num livre directo Miguel faz uma defesa magnifica e evita o empate. Depois num contra ataque, Ramboia completamente isolado e na cara de Coelho atira ao lado perde a oportunidade de “matar” o jogo.
O jogo chegava ao fim e os 3 pontos ficavam em Vieira do Minho. Por tudo o que se passou, este é um resultado justo. O Vieira foi mais equipa, teve mais colectivo e esse foi o segredo da vitória, onde também parece que a estrelinha de campeão voltou para os lados de Vieira do Minho. Esperemos é que ela continue por cá!
Positivo: Colectivo do Vieira...Enorme!!!
Negativo: O trio de Arbitragem....Muito mau para ser verdade!
Comentários:
Pedro Rui: “Os meus jogadores são enormes."
"Na próxima semana vou a Torcatense jogar com os juniores.”
Jorge Baptista: “Os golos do Vieira são duvidosos. É um resultado injusto, mas o futebol é mesmo assim”.
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