
Assistência: cerca de duas mil pessoas
Árbitro: Paulo Paraty (Porto)
Depois de uma paragem de quase um mês, voltamos a ter Liga Bwin, com a realização da jornada 15, última da primeira volta. A jornada abriu com a deslocação do Marítimo ao sempre difícil reduto do Boavista.
O jogo começou com a equipa madeirense a entrar mais irrequieta e determinada. Por outro lado, os axadrezados demonstraram uma aparente desorganização e logo aos três minutos tiveram uma adversidade com a lesão de Tambussi, o que levou Jaime Pacheco a mudar as suas peças. E se as coisas não estavam bem para o Boavista, pior ficaram quando Cissé entrega a bola ao endiabrado Marcinho, que, sem muitas dificuldades, colocou os verde-rubros na frente do marcador. Portanto, o Marítimo via-se a vencer, resultado inteiramente justo até então.

E com um empate, lá chegamos ao intervalo…

O jogo acabou com o Marítimo a criar perigo, com o Balu, que entrou para o lugar do “Gordo”, aos 92 minutos, remata, na primeira vez que toca na bola, às malas laterais.
Pouco depois, Paulo Paraty apitou para o final da partida, sem que antes houvesse uma pequena picardia entre Diogo Valente e William, Isto é de lamentar se tivermos em conta que se trata de jogadores que ainda na época passada jogavam na mesma equipa.

A destacar, igualmente, Diogo Valente, a demonstrar que é um reforço com que se pode contar, e Gregory, um obstáculo intransponível para o ataque boavisteiro.
Melhor jogador do Boavista: Kazmierczak – Além de ter sido o autor do golo boavisteiro, foi o mais inconformado nos períodos menos bons
Positivo do jogo:
• um jogo muito disputado
• Boa atitude do Marítimo, após duas derrotas
• a estreia de Diogo Valente no campeonato, a demonstrar um enorme profissionalismo a defrontar a equipa que o fez amadurecer para o futebol
Negativo do jogo:
• As substituições de Ulisses Morais que foram ao nível da sua ambição
• O jogo, apesar de muito disputado, nem sempre foi bem jogado
• pouco público. Dois mil pessoas presente num estádio com capacidade para 30 mil é muito pouco. Mas, infelizmente, é uma realidade em Portugal
Arbitragem:
No geral foi um bom trabalho aquele praticado por Paulo Paraty. Apenas os problemas usuais da arbitragem portuguesa. Assinalou faltas, por vezes, por tudo e por nada, o que retirou alguma velocidade ao jogo
Conclusão:
Num jogo sempre muito disputado, mas nem sempre bem jogado, Boavista e Marítimo acabaram por dividir pontos, o que acabou por ser um resultado ajustado ao que se desenrolou no jogo. Se, por um lado, o Marítimo foi a equipa mais perigosa, a verdade, por outro lado, é que o domínio e controle de jogo do Boavista na segunda parte acabou por justificar o empate.
Os verde-rubros tiveram uma boa reacção às duas derrotas que haviam sofrido. O Boavista, apesar de somar o segundo empate consecutivo, já leva três jogos sem perder.
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