Jogou-se a segunda jornada do Grupo B da Copa América, começando a definir-se quem são os grandes candidatos ao apuramento para a fase seguinte. O Brasil bateu o Chile por 3-0 apesar de uma péssima exibição onde mais uma vez apenas Robinho teve um nível exibicional de nível condizente com a categoria da selecção canarinha.
Os brasileiros apresentaram-se praticamente com a mesma formação que na passada 4ª feira foi derrotada pelo México, trocando apenas Diego por Anderson. O genial jogador do Manchester conseguiu conquistar o lugar mercê da sua fantástica exibição na segunda parte do passado jogo, mas nesta partida defraudou as expectativas colocadas nos seus ombros, com uma participação bastante discreta.
O jogo foi extremamente enfadonho e até aos 36' não se vislumbrou uma única grande oportunidade de golo para qualquer uma das equipas. E nesse minuto o árbitro lembrou-se de ver uma grande penalidade ou ninguém viu, num suposto empurrão de um defesa chileno a Wagner Love. Robinho encarregou-se de inaugurar o marcador, colocando a «Canarinha» na frente.
Na etapa complementar, Dunga resolveu tirar Anderson e colocar Júlio Batista no seu lugar, alteração que não deu praticamente efeitos práticos pois o futebol brasileiro continuou a ser previsível e sem grandes rasgos, a não ser quando Robinho pegava na bola. Por outro lado o Chile começava a acercar-se do meio campo contrário, algo que não fez durante o primeiro tempo.
Por volta do minuto 70, o fiscal de linha que acompanhava o ataque chileno assinalou mal um fora de jogo a Humberto Suazo que se isolava na cara de Doni. Pouco depois o mesmo Suazo (jogador a ver com atenção) quase fazia o golo do empate, num lance salvo por Juan quando Doni já andava aos papéis...
No entanto, nos últimos minutos, Robinho lembrou-se de dar festival! Primeiro aos 84', marcando o 2-0 e depois, aos 87', numa jogada extraordinária em que tirou dois defesas do caminho antes de rematar para o fundo das redes chilenas. Era o segundo hat-trick da competição, depois de Roque Santa Cruz pelo Paraguai, agora Robinho, a levar ao colo a selecção brasileira. Uma vitória por números exagerados, de um Brasil que continua a defraudar os seus adeptos com muito pouco futebol.
Na outra partida, México e Equador deram espectáculo, pecando apenas os Equatorianos na finalização!
A 1ª parte até teve maior domínio Equatoriano, mas foram os Mexicanos que se adiantaram no marcador, pelo tecnicista/individualista Nery Castillo, aos 21', um dos bons talentos desta Copa América. O Avançado do Olympiakos aproveitou bem um erro de Iván Hurtado, para depois fintar Christian Mora e atirar para a baliza deserta!
O Equador ainda empatou, por Antonio Valencia aos 36', mas o Árbitro Auxiliar anulou o golo, dada a posição irregular do Extremo do Wigan Athletic.
Até ao Intervalo, apesar da maior posse de bola dos Sul Americanos, foi o México que desperdiçou oportunidades, por Castillo e Fernando Arce.
Na 2ª metade, os comandados de Luis Suárez tudo fizeram para dar a volta aos acontecimentos, mas desperdiçaram boas oportunidades para concluirem boas iniciativas atacantes...
Contudo, o Equador continuava sujeito ao venenoso Contra-Ataque dos comandados de Hugo Sanchez e, se numa ocasião Castillo (sempre ele) abusou na acção individual, tentando fazer o golo num remate «de letra», já aos 79' Omar Bravo não desperdiçou um excelente cruzamento do veterano e ídolo Mexicano, Cuauhtémoc Blanco!
O resultado parecia feito, mas a 6' do final um forte remate de Edison Mendez (PSV Eindhoven) tabelou num defesa contrário, reduzindo a diferença para apenas um golo.
No entanto, a reacção do Equador não daria mais resultados e, desta forma o México carimbou a sua passagem à próxima fase!
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