quinta-feira, julho 19, 2007
Europeu de Sub-19: Portugal 1-1 Espanha
Local: Steyer
Estádio: Vorwards Steyer
Árbitro: Cuneyt Cakir (Turquia)
Portugal: Hugo Ventura; Luís Portela (João Gonçalves aos 59), Bura, Tiago Pinto, Daniel Carriço; João Martins (Pedro Ribeiro aos 79), André Castro, Stélvio Cruz, Ivan Santos (Fábio Paím aos 83); Daniel Candeias e André Monteiro
Treinador: Edgar Borges
Espanha: Felipe Ramos; Pablo Gil, Mikel José, Javier Cantero, Ion Echaide; Modrego, Montoro, Azpilicueta, Javier Martinez (Perejo aos 62); Emílio Nsue (Berrocal aos 84) e Aarón Níguez (Carlos Coto aos 77)
Treinador: Juan Santisteban
Acção disciplinar: Cartão amarelo para João Martins aos 11 minutos, Pablo Gil aos 12 minutos, Martinez aos 27 minutos, Sanjosé aos 32 minutos, Bura aos 94 minutos
Golos: 0 -1 por Niguez (GP aos 54 minutos); 1-1 por Daniel Carriço aos 71
O sonho de chegar às meias-finais continua vivo, mas os comandados de Edgar Borges estão dependentes de terceiros para ficarem entre os dois primeiros do grupo. É necessário, como é óbvio, uma vitória sobre a Áustria e esperar que a Grécia vença Espanha.
Desde do apito inicial do árbitro turco Cuneyt Cakir que se constatou que assistiríamos a um jogo muito aguerrido. Portugal até entrou bem, tentando empurrar o adversário para a sua linha mais recuada. Contudo, foi solo de pouca dura, pois o remate de Martinez à barra da baliza de Hugo Ventura foi o princípio do domínio espanhol no jogo.
Os espanhóis, com um futebol muito apoiado, faziam com que os portugueses jogassem atrás da linha da bola e lentamente construíam jogadas de perigo. Os jovens lusos, com Fábio Paím no banco, tinham dificuldades em segurar a bola e em partir para o contra-ataque.
Hugo Ventura ia evitando um golo espanhol, com grandes defesas, contudo, aos 27 minutos, o guarda-redes do F.C. Porto deu uma autêntica fífia. A sorte, porém, esteve do lado português, visto que Martinez acaba por introduzir a bola com a mão, sendo o golo prontamente anulado.
Após o golo invalidado aos espanhóis, á semelhança do que aconteceu no jogo com a Grécia, o árbitro interrompe a partida por breves minutos para os jogadores se refrescarem, sob um calor de 35º.
A primeira parte chegava ao fim, com a selecção espanhola a empurrar Portugal para o seu meio-campo e os portugueses, por sua vez, a defenderem como podiam.
Na segunda parte, se Portugal quisesse chegar à vitória teria claramente de acordar. Todavia, o cenário da primeira parte manteve-se e, aos 52 minutos, Daniel Carriço derruba Aarón e o árbitro assinalou prontamente a grande penalidade. Niguez não acusou a pressão e colocou a Espanha a vencer.
Portugal finalmente acordou e o primeiro esboço da reacção lusa surgiu com um remate de André Martins. Os jovens portugueses, a partir daí, mostraram uma outra atitude, premiada com o golo do capitão Daniel Carriço, que se redimiu do erro que proporcionou o golo à Espanha.
Desde então, o jogo ficou mais equilibrado com a bola a rondar as duas balizas. Nos minutos finais, os portugueses, já com Fábio Paím em campo, demonstraram alguma vontade de chegar à vitória, no entanto, aquando do apito final, a equipa que estava mais perto da vitória foi a Espanha.
Melhor em campo:
Daniel Carriço: o jovem jogador do Sporting foi quem mais se destacou neste jogo. Comandou a defesa portuguesa e, apesar do erro ao cometer o penalti, foi ao ataque marcar o golo que permitiu a Portugal o empate. Mais um bom jogador, vindo da da escola leonina.
Arbitragem:
Cuneyt Cakir esteve bem ao anular o golo a Martinez e bem ao assinalar a grande penalidade. Em minha opinião, deveria ter expulso Bura, já no final da partida, quando a defesa português derruba o avançado espanhol, que ia isolado para a baliza.
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