Ontem foi dia de “experimentar” a Associação de Futebol de Lisboa, mais própriamente a divisão mais alta do distrito, a Divisão de Honra.
Desloquei-me ao campo Francisco Lázaro, onde jogavam os donos do terreno, o sempre candidato à subida Clube de Futebol Benfica, mais conhecido por Fófó, contra o Ponterrolense, uma equipa que tem surpreendido nos últimos anos pelos bons desempenhos na divisão, e por o ano passado, na Taça de Portugal, terem conseguido para além de eliminar o CF Benfica no campo deste, jogado a 3ª eliminatória em casa com o Olhanense, da Liga Honra.
Bancadas com uma moldura humana aceitavel para o clube que é e para a divisão onde está inserido, perto de 150 pessoas. O campo, relvado, encontra-se em péssimas condições, e tem sitios em que há mais terra do que relva. O Futebol Benfica como natural candidato, a jogar em casa, começou o desafio ao ataque, principalmente pelas alas, com destaque para a ala direita onde se encontra um jogador de nome Pedro, número 17 nas costas, muito parecido fisicamente com Quaresma do FCPorto.
Os visitantes práticamente não deram trabalho à equipa da casa no primeira parte e só um pouco de falta de incisividade no ataque permitiu que o tempo fosse passando sem haver um golo tranquilizador para os visitados.
No minuto 45, o “famoso” número 17 pegou na bola junto à area e depois de varias fintas rematou de fora da mesma marcando um belo golo, com a bola a entrar no canto inferior da baliza “azul”.
Estava feito o resultado ao intervalo.
A segunda parte começou já sem “Quaresma” que ficou nas cabines, em principio por lesão, e começou bem melhor do que tinha começado a primeira parte, muito lenta com as equipas a estudarem-se. Mas esta foi muito diferente, assistiu-se a um massacre atacante da parte do Fófó que logo aos 5 minutos pelo central Zé, respondendo a um cruzamento da direita, de cabeça marcou o segundo golo dos locais.
A partir daí foram varias as situações desperdiçadas pelos “rubro-negros” que se perdiam invariavelmente em cruzamentos para fora ou remates a razar a barra.
A meio desta etape, o árbitro, muito fraco por sinal, com vários erros pontuais nas apreciações mas principalmente por tentar apitar “à inglesa”, tentando deixar jogar em situações que eram mesmo falta, conseguiu destabilizar ligeiramente os jogadores e começou a exibir cartões, às duas equipas, não por faltas, mas por protestos. Todos os 4 cartões da partida foram por protesto, tendo inclusivé um deles sido vermelho directo, ao ponta lança de Ponte do Rol.
Apesar de tudo a equipa do concelho de Torres Vedras conseguiu tomar conta do jogo e em varias situações podia ter reduzido, tendo numa jogada conseguido isolar o avançado com este a rematar ao lado, à saida do gurdião da casa.
O jogo acabou pouco depois com o resultado final favorável ao Futebol Benfica, num triunfo justo e merecido, e que é perfeitamente normal para um dos grandes candidatos à subida, juntamente com o Loures.
Melhor jogador:
- Zé, número 4, defesa central do Futebol Benfica, muito seguro na zona defensiva, ganhou sempre os despiques ao avançado contrário, e culminou a boa exibição com o golo no inicio da segunda parte que tranquilizou a equipa.
Arbitragem:
- Má arbitragem, no capitulo técnico e disciplinar. Tentativa de deixar jogar em situações que mereciam ser sancionadas e consequente descambar em protestos que deram origem a cartões.
Positivo Jogo:
- Boa assistência
- Bom futebol praticado pelas duas equipas.
Negativo do jogo:
Podia dizer a árbitragem mas como não teve influência no resultado vou antes falar do relvado, que realmente e para o que os jogadores mostraram merecia ser um pouco melhor.
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