Nome: Lukas Podolski
Data de Nascimento: 04/06/1985 (21 anos)
Clube: Bayern de Munique
Nº da Camisola: 11
Posição: Ponta de Lança
Altura: 1,80 metros
Peso: 81 kg
Naturalidade: Gleiwitz – Polónia
Palmarés:
• 3º Lugar no Campeonato do Mundo 2006
• Melhor Jogador Jovem do Campeonato do Mundo 2006
Lucas Podolski é um dos jogadores que mais promete, nos tempos que correm. É tido como uma das maiores promessas do futebol internacional. Para mim, é mais do que isso, para mim Podolski é uma certeza, o Mundial serviu de confirmação e não de rampa de lançamento para o estrelato. A sua alcunha é “Prinz” e isso deve-se ao facto de ser um jogador elegante e imponente. Não é muito alto, mas tem uma presença notável e é forte fisicamente. Tem uma excelente capacidade de finalização e caracteriza-se pela sua mobilidade dentro do último terço do terreno. É um ponta-de-lança que tanto pode jogar mais fixo lá na frente como pode ser o avançado móvel num sistema de 4-4-2 (como sucede na selecção nacional da Alemanha, em que apoia o ponta-de-lança de área, Klose, cabendo a Podolski missões ligeiramente mais recuadas). É forte tecnicamente e tacticamente o que lhe confere essa versatilidade, e a sua velocidade é também um dos pontos mais marcantes do jovem avançado. É muito maduro para a sua idade, tem um sentido posicional e visão de jogo muito aceitáveis, o que aliado às já referidas qualidades técnicas e físicas, fazem do alemão um dos futebolistas mais temíveis na sua posição. Consegue ganhar muitas vezes no 1x1 e tem uma estonteante facilidade de remate, seja na cara do guarda-redes ou de fora da área, com a cabeça ou com os pés. Aliás, os números falam por si e deixam qualquer um de boca aberta: Podolski é um goleador nato mas é mais do que isso. Não se restringe ao fazer golos, é importante noutras funções como o apoio a um 2º ponta de lança e nos desequilíbrios que causa muitas vezes já dentro da grande área. É um jogador a ter em conta esta época na Liga dos Campeões! Nota ainda para a humildade que Podolski tem e que provavelmente seja uma das razões que o tornam tão popular. Além disso tem público feminino.
À semelhança do seu companheiro de ataque na selecção nacional da Alemanha, Klose, Lukas Podolski nasceu na Polónia. Apesar de não ter passaporte polaco, Podolski tem os pais de nacionalidade polaca, e é o polaco que fala em casa, com os pais, tem uma namorada originária da Polónia, daí a sua simpatia e carinho pelo país vizinho. Quando lhe perguntaram como iria reagir ao facto de a Polónia e a Alemanha estarem no mesmo grupo, no Mundial 2006, o jovem avançado respondeu “vai ser especial e um bocado estranho ouvir o hino nacional polaco e a seguir o alemão. Não vou cantar nenhum dos dois porque me sinto em casa nos dois países. Ainda não perdi o meu lado polaco do coração”. As semelhanças entre Podolski e Klose não terminam aqui: além de serem ambos nascidos na Polónia e de jogarem como avançados no mesmo campeonato e na mesma selecção, ambos têm o pai como grande referência futebolística, pois tanto o pai de Klose como o de Podolski eram jogadores profissionais de futebol.
Nasceu em 1985, mas em 1987, com dois aninhos, já vivia na Alemanha. Abandonou a Polónia Comunista para emigrar para a Alemanha Federal. Viveu toda a sua vida na Renânia do Norte-Vestefália, no Oeste da Alemanha, com a sua família, primeiro em Bergheim, depois em Colónia. Em toda a sua vida só jogou futebol em duas equipas: 1. FC Köln e mais recentemente Bayern de Munique. Actuou nas camadas jovens do FC Köln desde cedo e aos 18 anos teve a sua estreia como sénior. O clube atravessava uma grave crise financeira e a despromoção estava iminente. Com a intenção de injectar sangue novo na equipa, e dada a falta de dinheiro, o treinador Marcel Koller colocou-o a jogar com regularidade na Bundesliga. Em 19 jogos, o muito jovem prodígio obteve o impressionante registo de 10 golos. Nunca um jogador tão jovem tinha alcançado meta tão longínqua. “Prinz Poldi” era, nos juniores, chamado à selecção nacional de sub-19 mas era praticamente desconhecido, não só na Alemanha mas primordialmente no panorama internacional. Esta temporada excelente no clube de Colónia projectou-o e fez com que se tornasse famoso em todo o país. O clube acabou mesmo por não evitar a descida mas Podolski manteve-se fiel às cores do clube do coração e não abandonou o barco nesta altura crítica. Foi antes da época que esteve na Bundesliga 2 que se estreou na selecção nacional AA, sendo o primeiro jogador de um escalão inferior da Alemanha a ser chamado para representar equipa nacional desde 1975, dois dias depois do seu 19º aniversário. Nesse ano ajudou o FC Köln a subir à divisão maior do futebol germânico, tendo apontado uns fantásticos 24 golos. Esteve presente no Europeu de Futebol aqui em Portugal, mas jogou apenas 45 minutos, na segunda parte do Alemanha vs República Checa. Nessa altura Klose e Podolski eram suplentes, o titular era Kuranyi. Mesmo assim, Podolski jogou mais tempo do que Klose. De volta aos grandes palcos alemães, o jovem ponta-de-lança continuou o seu excelente trabalho, obtendo 12 tentos em 32 jogos. O salto estava por demais eminente e todos os grandes colossos a necessitar de avançados viam em Podolski uma forte possibilidade, mas o Mundial acentuou todo o reconhecimento e mediatismo à volta do alemão. “Prinz” sempre admitiu a sua grande simpatia pelos espanhóis do Barcelona, mas decidiu continuar no campeonato do seu país, representado agora o maior clube alemão, o Bayern de Munique.
Só para termos uma ideia da categoria do Campeonato do Mundo deste jovem futebolista, ele foi considerado o melhor jogador jovem da prova, deixando para trás o favorito Cristiano Ronaldo e também nomes como Wayne Rooney, Leonel Messi, Philippe Senderos, Chu-Young Park ou Cesc Fabregas. Foi titular indiscutível ao longo de toda a competição, a titularidade não lhe fugiu em nenhum jogo, apesar de ter sido rendido por alguns companheiros em três ocasiões, nos minutos finais da partida. Aqui demonstrou todas as suas capacidades, e jogou muitíssimo bem em parelha com o ponta-de-lança do Werder Bremen, Miroslav Klose. A selecção germânica ficou no 3º lugar no Campeonato Mundial jogado em sua casa. Na fase de grupos venceram o jogo inaugural do torneio frente à Costa Rica por 4-2, a Polónia (país natal de Podolski) foi a equipa mais complicada de bater, tendo a Alemanha vencido apenas pela margem mínima, 1-0 e por último os sul americanos do Equador, que sofreram 3 golos sem dar resposta e no qual Podolski se estreou a marcar na competição, aos 57 minutos, marcando o último golo da partida. Seguiu-se a Suécia, nos oitavos de final, jogo cujo homem de jogo foi o homem desta rubrica semanal pela obtenção de dois golos, aos 4 e 12 minutos. Eliminaram uma das grandes favoritas nos quartos, a Argentina, e Podolski actuou os 120 minutos. O jogo ficou 1-1 e foi decidido nos penalties. A primeira derrota desta equipa surgiu nas meias-finais contra os campeões mundiais, a Itália. 0-2 foi o resultado final num jogo em que Grosso e Del Piero marcaram os dois golos da vitória aos 119 e 120 minutos respectivamente, mandado um balde de cubos de gelo (e não de água fria) para cima dos alemães que já esperavam as grandes penalidades com que tinham sido felizes no jogo anterior. O último lugar do pódio foi alcançado no jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, precisamente contra Portugal. O jogo terminou com um esclarecedor 1-3 e foi um jogo rodeado de festa. Schweinsteiger acabou por ser o melhor jogador em campo, com os 2 golos marcados. No lado português houve também dois golos. Nuno Gomes aos 88 minutos e Petit na própria baliza.
Ainda só fez três jogos na Bundesliga pelo campeão, e ainda não conseguiu fazer o gosto ao pé. Ontem, na goleada que o Bayern impingiu aos russos do Spartak por 4-0, Pizarro e Santa Cruz foram os únicos avançados a marcar e Podolski mantém-se assim com um nulo na lista de golos marcados. Não duvido que esta pequena ausência de golos termine muito em breve.
Clube: Bayern de Munique
Nº da Camisola: 11
Posição: Ponta de Lança
Altura: 1,80 metros
Peso: 81 kg
Naturalidade: Gleiwitz – Polónia
Palmarés:
• 3º Lugar no Campeonato do Mundo 2006
• Melhor Jogador Jovem do Campeonato do Mundo 2006
Lucas Podolski é um dos jogadores que mais promete, nos tempos que correm. É tido como uma das maiores promessas do futebol internacional. Para mim, é mais do que isso, para mim Podolski é uma certeza, o Mundial serviu de confirmação e não de rampa de lançamento para o estrelato. A sua alcunha é “Prinz” e isso deve-se ao facto de ser um jogador elegante e imponente. Não é muito alto, mas tem uma presença notável e é forte fisicamente. Tem uma excelente capacidade de finalização e caracteriza-se pela sua mobilidade dentro do último terço do terreno. É um ponta-de-lança que tanto pode jogar mais fixo lá na frente como pode ser o avançado móvel num sistema de 4-4-2 (como sucede na selecção nacional da Alemanha, em que apoia o ponta-de-lança de área, Klose, cabendo a Podolski missões ligeiramente mais recuadas). É forte tecnicamente e tacticamente o que lhe confere essa versatilidade, e a sua velocidade é também um dos pontos mais marcantes do jovem avançado. É muito maduro para a sua idade, tem um sentido posicional e visão de jogo muito aceitáveis, o que aliado às já referidas qualidades técnicas e físicas, fazem do alemão um dos futebolistas mais temíveis na sua posição. Consegue ganhar muitas vezes no 1x1 e tem uma estonteante facilidade de remate, seja na cara do guarda-redes ou de fora da área, com a cabeça ou com os pés. Aliás, os números falam por si e deixam qualquer um de boca aberta: Podolski é um goleador nato mas é mais do que isso. Não se restringe ao fazer golos, é importante noutras funções como o apoio a um 2º ponta de lança e nos desequilíbrios que causa muitas vezes já dentro da grande área. É um jogador a ter em conta esta época na Liga dos Campeões! Nota ainda para a humildade que Podolski tem e que provavelmente seja uma das razões que o tornam tão popular. Além disso tem público feminino.
À semelhança do seu companheiro de ataque na selecção nacional da Alemanha, Klose, Lukas Podolski nasceu na Polónia. Apesar de não ter passaporte polaco, Podolski tem os pais de nacionalidade polaca, e é o polaco que fala em casa, com os pais, tem uma namorada originária da Polónia, daí a sua simpatia e carinho pelo país vizinho. Quando lhe perguntaram como iria reagir ao facto de a Polónia e a Alemanha estarem no mesmo grupo, no Mundial 2006, o jovem avançado respondeu “vai ser especial e um bocado estranho ouvir o hino nacional polaco e a seguir o alemão. Não vou cantar nenhum dos dois porque me sinto em casa nos dois países. Ainda não perdi o meu lado polaco do coração”. As semelhanças entre Podolski e Klose não terminam aqui: além de serem ambos nascidos na Polónia e de jogarem como avançados no mesmo campeonato e na mesma selecção, ambos têm o pai como grande referência futebolística, pois tanto o pai de Klose como o de Podolski eram jogadores profissionais de futebol.
Nasceu em 1985, mas em 1987, com dois aninhos, já vivia na Alemanha. Abandonou a Polónia Comunista para emigrar para a Alemanha Federal. Viveu toda a sua vida na Renânia do Norte-Vestefália, no Oeste da Alemanha, com a sua família, primeiro em Bergheim, depois em Colónia. Em toda a sua vida só jogou futebol em duas equipas: 1. FC Köln e mais recentemente Bayern de Munique. Actuou nas camadas jovens do FC Köln desde cedo e aos 18 anos teve a sua estreia como sénior. O clube atravessava uma grave crise financeira e a despromoção estava iminente. Com a intenção de injectar sangue novo na equipa, e dada a falta de dinheiro, o treinador Marcel Koller colocou-o a jogar com regularidade na Bundesliga. Em 19 jogos, o muito jovem prodígio obteve o impressionante registo de 10 golos. Nunca um jogador tão jovem tinha alcançado meta tão longínqua. “Prinz Poldi” era, nos juniores, chamado à selecção nacional de sub-19 mas era praticamente desconhecido, não só na Alemanha mas primordialmente no panorama internacional. Esta temporada excelente no clube de Colónia projectou-o e fez com que se tornasse famoso em todo o país. O clube acabou mesmo por não evitar a descida mas Podolski manteve-se fiel às cores do clube do coração e não abandonou o barco nesta altura crítica. Foi antes da época que esteve na Bundesliga 2 que se estreou na selecção nacional AA, sendo o primeiro jogador de um escalão inferior da Alemanha a ser chamado para representar equipa nacional desde 1975, dois dias depois do seu 19º aniversário. Nesse ano ajudou o FC Köln a subir à divisão maior do futebol germânico, tendo apontado uns fantásticos 24 golos. Esteve presente no Europeu de Futebol aqui em Portugal, mas jogou apenas 45 minutos, na segunda parte do Alemanha vs República Checa. Nessa altura Klose e Podolski eram suplentes, o titular era Kuranyi. Mesmo assim, Podolski jogou mais tempo do que Klose. De volta aos grandes palcos alemães, o jovem ponta-de-lança continuou o seu excelente trabalho, obtendo 12 tentos em 32 jogos. O salto estava por demais eminente e todos os grandes colossos a necessitar de avançados viam em Podolski uma forte possibilidade, mas o Mundial acentuou todo o reconhecimento e mediatismo à volta do alemão. “Prinz” sempre admitiu a sua grande simpatia pelos espanhóis do Barcelona, mas decidiu continuar no campeonato do seu país, representado agora o maior clube alemão, o Bayern de Munique.
Só para termos uma ideia da categoria do Campeonato do Mundo deste jovem futebolista, ele foi considerado o melhor jogador jovem da prova, deixando para trás o favorito Cristiano Ronaldo e também nomes como Wayne Rooney, Leonel Messi, Philippe Senderos, Chu-Young Park ou Cesc Fabregas. Foi titular indiscutível ao longo de toda a competição, a titularidade não lhe fugiu em nenhum jogo, apesar de ter sido rendido por alguns companheiros em três ocasiões, nos minutos finais da partida. Aqui demonstrou todas as suas capacidades, e jogou muitíssimo bem em parelha com o ponta-de-lança do Werder Bremen, Miroslav Klose. A selecção germânica ficou no 3º lugar no Campeonato Mundial jogado em sua casa. Na fase de grupos venceram o jogo inaugural do torneio frente à Costa Rica por 4-2, a Polónia (país natal de Podolski) foi a equipa mais complicada de bater, tendo a Alemanha vencido apenas pela margem mínima, 1-0 e por último os sul americanos do Equador, que sofreram 3 golos sem dar resposta e no qual Podolski se estreou a marcar na competição, aos 57 minutos, marcando o último golo da partida. Seguiu-se a Suécia, nos oitavos de final, jogo cujo homem de jogo foi o homem desta rubrica semanal pela obtenção de dois golos, aos 4 e 12 minutos. Eliminaram uma das grandes favoritas nos quartos, a Argentina, e Podolski actuou os 120 minutos. O jogo ficou 1-1 e foi decidido nos penalties. A primeira derrota desta equipa surgiu nas meias-finais contra os campeões mundiais, a Itália. 0-2 foi o resultado final num jogo em que Grosso e Del Piero marcaram os dois golos da vitória aos 119 e 120 minutos respectivamente, mandado um balde de cubos de gelo (e não de água fria) para cima dos alemães que já esperavam as grandes penalidades com que tinham sido felizes no jogo anterior. O último lugar do pódio foi alcançado no jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, precisamente contra Portugal. O jogo terminou com um esclarecedor 1-3 e foi um jogo rodeado de festa. Schweinsteiger acabou por ser o melhor jogador em campo, com os 2 golos marcados. No lado português houve também dois golos. Nuno Gomes aos 88 minutos e Petit na própria baliza.
Ainda só fez três jogos na Bundesliga pelo campeão, e ainda não conseguiu fazer o gosto ao pé. Ontem, na goleada que o Bayern impingiu aos russos do Spartak por 4-0, Pizarro e Santa Cruz foram os únicos avançados a marcar e Podolski mantém-se assim com um nulo na lista de golos marcados. Não duvido que esta pequena ausência de golos termine muito em breve.
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