Esta noite, enquanto folheava a imprensa desportiva à procura de notícias do Varzim, eis que no jornal O Jogo me aparece isto:
«Paulo Ferreira e o Varzim vão esgrimir argumentos no Tribunal de Trabalho de Sintra, no dia 29 Novembro, data marcada da primeira sessão do julgamento. O ex-jogador, que fez seis jogos na época 2002/03, alega que o seu despedimento foi sem justa causa, argumentando ter sofrido, ao serviço do Varzim, uma necrose asséptica na cabeça do fémur, ficando, assim impossibilitado de cumprir os dois anos que restavam do contrato. O Varzim, por sua vez, defende que Paulo Ferreira chegara ao clube já com o problema, o que legitimou a cessação do contrato».
(...)
«A indemnização pedida por Paulo Ferreira, cerca de 363 mil euros, representa mais de metade da verba destinada aos salários do plantel para toda a época e, nesse sentido, Lopes de Castro, presidente do Varzim, espera “não perder este caso”.»
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Porque se perder... bem... se perder, é mais uma machadada nas moribundas finanças varzinistas.
A prova de que no passado houve alguém que, orquestradamente, se disfarçou de direcção do Varzim, quando na verdade mais não era do que a Comissão Liquidatária do clube.
E, permitam-me este desabafo... situações como esta já vimos acontecer em clubes tão emblemáticos como o Farense ou o Salgueiros.
Quer queiramos quer não, o Varzim é também um histórico do futebol nacional.
Pena é que nem sempre todos unam esforços dentro dos clubes para resolver os problemas que dizem respeito a todos... e pior do que isso, os abutres e coveiros venham, quais almas penadas, advogar a sua autoridade moral para questionar as orientações daqueles que, de uma maneira ou de outra, tudo fazem para salvar o clube do buraco.
E já agora, cá para nós, 363 mil euros é ou não é uma enormidade? Às vezes, fico com a sensação que há tipos que não se enxergam...
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