ESTÁDIO: Eng. Rui Alves
ASSISTÊNCIA: 3.000 Espectadores
ÁRBITRO: Paulo Paraty (Porto)
A segunda jornada da Bwin contemplava uma deslocação difícil para os comandados de Paulo Bento. Desde logo eram muitas as ausências no meio campo (Custódio, Martins, Farnerud, Paredes) e também no ataque havia dificuldades (Yannick cumpriu castigo e Alecsandro e Bueno não estão entrosados).
Acresce que Paulo Bento, tendo em vista o encontro de 3.ª feira com o todo-poderoso Internazionalle, poupou Caneira e Abel.
O jogo começou descontrolado sem iniciativa por parte do Sporting. Só numa jogada de Romagnoli, Liedson apareceu frente a Diego Benaglio, mas a bola foi cortada in extremis por Cardozo.
O Sporting despertou e num roubo de bola (em falta!) de Nani, o novo Internacional A serve Bueno, este nada egoísta devolve a Nani…que num lance de génio “pica” com classe sobre o GR do Nacional fazendo um grande golo!
O Nacional se estava desorganizado, pior ficou! O Sporting continuou em ritmo lento mas sempre que se chegava à área madeirense criava perigo. O Nacional só num remate de Alonso tentou fazer pela vida, mas Ricardo defendeu bem. Chega o intervalo e o resultado apesar de obtido num lance irregular era justo pelas oportunidades criadas.
Na segunda parte o técnico nacionalista tenta reforçar o ataque com Chilikov e refrescar o meio campo com Bruno Amaro. O Sporting mantém a estrutura e diga-se, dominou tranquilamente a segunda metade do encontro. Para isso muito contribuiu a exibição de Miguel Veloso que esteve muito bem.
Nani esteve também em particular destaque. Sempre cheio de confiança, com “dribles” imprevisíveis e jogadas de muito perigo. Numa dessas jogada assistiu Liedson que à entrada da área rematou forte mas…ao poste. Ainda não foi desta que o “levezinho” facturou, mas fez um bom jogo criando muitas dificuldades às hostes alvi-negras. A meio da segunda metade Bueno “estourou” por completo e teve de ser substituído. Este Uruguaio conhecido por “el loco”, faz jus a este epíteto pois não percebe a sua função em campo…
Entrou para o seu lugar Alecsandro, o tal que é cunhado de Deco. Pareceu-me bom jogador, com remate fácil, mas ainda é cedo para afirmar o seu real valor. Até final ainda uma ocasião flagrante para Alecsandro e uma para Chilikov, que se antecipou a Polga e cabeceou por cima da baliza de Ricardo.
MELHOR EM CAMPO: NANI!
É uma escolha difícil e decidi dar esse destaque porque foi ele num momento de inspiração que fez aquele golo fantástico, mas MIGUEL VELOSO foi gigante e esteve a grande nível!
ARBITRAGEM: Nota zero! É caso para dizer “não deu uma para a caixa”! Bem sei que durante a semana o seu nome tinha “vindo à baila” no caso apito dourado, mas Paraty não esteve na Madeira! Começou no golo do Sporting, precedido de falta de Nani que ele e os assistentes deixaram passar. Depois, tentando “deixar jogar à inglesa” não interrompeu o jogo numa entrada de Liedson. Essa jogada prosseguiu e Bueno foi “ceifado” por Cardozo de forma impiedosa. Vermelho que ficou por mostrar, até pela reacção contra o árbitro. Noutro lance, Moutinho seguia perigosamente em contra-ataque quando Chaínho o “placou”. Mais uma vez sem sanção disciplinar. Por todos estes casos, estaremos de acordo que foi um jogo para esquecer para o árbitro do Porto.
POSITIVO DO JOGO:
- A vitória do Sporting. Entre tantas “baixas”, num terreno tradicionalmente difícil, o resultado é excelente.
- A “cantera” leonina. É de facto um viveiro de bons jogadores, com o necessário apoio dos técnicos do Sporting.
NEGATIVO DO JOGO:
- O “ervado”! Sim, aquilo não é relva!
- O Nacional. Fraquinho, fraquinho.
- A arbitragem.
- O Campo! Recuso-me apelidar aquilo de Estádio. Não há memória de condições assim. É um reduto digno de uma equipa dos distritais.
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