E hoje inicia se uma nova rubrica no nosso espaço: “Estrelas Atacantes dos Pequenos”. Tem como objectivo demonstrar os talentos do resto das equipas do nosso campeonato, pois nem só os “grandes” têm jogadores que honram este campeonato.
Nos “pequenos” existe talento, existe força, existe grandes jogadores, que só ganham nome quando chegam aos candidatos ao título. E com esta rubrica ficam a conhecer melhor, os jogadores que jogam no nosso campeonato, mas não têm o devido destaque na comunicação social.
A sua carreira, os seus atributos, os seus problemas e algumas curiosidades, para se conhecer melhor os jogadores dos clubes “pequenos”.
Todas as Terças-feiras irá ser apresentado um novo jogador, sem uma ordem planeada, e pode ser de qualquer dos 13 clubes “pequenos” da nossa Bwin Liga.
Nos “pequenos” existe talento, existe força, existe grandes jogadores, que só ganham nome quando chegam aos candidatos ao título. E com esta rubrica ficam a conhecer melhor, os jogadores que jogam no nosso campeonato, mas não têm o devido destaque na comunicação social.
A sua carreira, os seus atributos, os seus problemas e algumas curiosidades, para se conhecer melhor os jogadores dos clubes “pequenos”.
Todas as Terças-feiras irá ser apresentado um novo jogador, sem uma ordem planeada, e pode ser de qualquer dos 13 clubes “pequenos” da nossa Bwin Liga.
Idade: 28 anos
Posição: Médio ofensivo
Naturalidade: Montijo (Portugal)
Altura: 1,85m
Peso: 75kg
Internacionalizações: nenhuma
Estreia na 1ª Liga: Académica 0 – 1 Boavista (19-09-2002)
Treinador que o lançou na 1ª Liga: Jaime Pacheco
Títulos: finalista da Taça de Portugal na época 2006/2007
Ele joga na equipa da Cruz de Cristo, treinado por Jesus e tem aspecto parecido com Cristo. Falo de Zé Pedro, médio ofensivo do Belenenses, que é um dos jogadores mais valiosos do nosso campeonato. Chegou, por parte de muita comunicação social, a fazer parte da equipa-tipo do nosso campeonato, na época passada. E por todo o lado chegam notícias do interesse dos “grandes” e de bons clubes europeus.
Extremo/médio ofensivo com uma visão de jogo fantástica, com aberturas que deixam os defesas especados, um físico de respeito, um pé esquerdo como poucos de onde por vezes resulta golos do outro mundo, um trabalhador enorme, por vezes com um temperamento fora do normal, mas que resulta num jogador de grande inteligência e resistência, um líder do ataque, um criador de golos.
Mas comecemos pelo pequeno e forte rapaz que nasceu no Montijo, e que apenas tinha o desejo de chegar à equipa principal do Barreirense, e ter uma vida simples a trabalhar noutro sítio. Mas o destino assim não quis, apesar de ter chegado tarde ao grande escalão do nosso futebol.
Decorria a época 97/98 quando se estreou como sénior, na equipa onde cresceu: o Barreirense. Jogou lá até aos 23 anos e foi a estrela da companhia. Era um homem aclamado num clube simples, sempre titular, mas nunca despertando interesse de ninguém. Andava lá a fazer golos e a marca-los na II Divisão, até que na época 01/02 fez 10 golos e 15 assistências, despertando o interesse de um dos maiores clubes do nosso campeonato naquele momento.
Em 02/03 deu o salto. E que grande salto! O Vice-campeão nacional estava interessado nos seus serviços, pois andava à procura de talentos na II Divisão. O Boavista e Jaime Pacheco tinham de baixar o orçamento, e o plano era encontrar jogadores de talento nestas divisões inferiores. Zé Pedro, juntava-se a Saul, Sanã ou Laurentino, mas no futuro se iria ver que o médio era, de longe, melhor que os seus futuros companheiros de equipa.
Jogou meio ano na equipa de Pacheco, onde se estreou na Taça UEFA. A pouca fama do jogador, o início de uma era complicadíssima para o Boavista levaram aquele leque de jogadores vindos da II Divisão a serem dispensados, e consequentemente emprestados a clubes inferiores. Pacheco não quis saber, e achou que até Zé Pedro ainda não tinha estaleca para lá jogar.
A Ovarense foi o destino, de onde pegou de estaca e fez uma boa segunda volta. Mas nem isso lhe valeu o regresso ao Bessa, já com Sanchez naquele momento e o médio volta a ser emprestado.
Desta vez vai ser emprestado ao clube, que na realidade, lhe deu hipóteses de se mostrar a um bom nível: Vit. Setúbal. A equipa do Sado encontrava-se na II Liga, e nesse ano conseguiu regressar ao escalão máximo, sendo a principal estrela o médio Zé Pedro. Era a oportunidade para regressar ao Boavista, agora novamente com Pacheco. Mas a grande temporada de Zé, desperta o interesse de vários clubes o que faz com que o jogador fique chateado com o estatuto que lhe dão no Bessa e decide rescindir com um Boavista em decadência.
A escolha foi o Belenenses. E foi, porque lá estava o treinador mais importante para a sua carreira e que no Setúbal muito o ajudou: Carlos Carvalhal. Iria começar a melhor era da carreira deste médio, que não teve muita sorte. O Belenenses não era o clube ideal e passava por uma fase má financeiramente.
Apesar de no primeiro ano ter estado em grande evidência, no segundo ano de “azul” o médio esteve bastante irregular, como quase toda a equipa e tudo se deve aos problemas financeiros, graves mesmo com que Zé Pedro teve que passar. Um médio de selecção, não tinha mesmo sorte.
As eleições em Belém mudaram tudo, Jorge Jesus era o novo treinador e o Belém conseguiu na secretaria manter-se na Bwin Liga. E Zé Pedro teve, decisivamente, a sorte que nunca tinha tido e a oportunidade de se mostrar ao mais alto nível.
E assim o fez. Uma época fantástico um dos maiores goleadores e um dos jogadores com mais assistência, além de ter conseguido a melhor classificação de sempre da sua carreira com o 5º lugar do Belém, a qualificação para a UEFA e foi finalista da Taça de Portugal. Mas tudo isto chegou apenas aos 28 anos.
Do futuro, apenas se sabe que se irá manter em Belém, jurando fidelidade ao clube. Rejeitou uma enorme proposta de Itália, para renovar com a equipa lisboeta e manter-se fiel a Jorge Jesus e aos seus companheiros, num Belenenses cada vez mais forte e unido. Talvez ainda esteja a tempo da selecção...
Extremo/médio ofensivo com uma visão de jogo fantástica, com aberturas que deixam os defesas especados, um físico de respeito, um pé esquerdo como poucos de onde por vezes resulta golos do outro mundo, um trabalhador enorme, por vezes com um temperamento fora do normal, mas que resulta num jogador de grande inteligência e resistência, um líder do ataque, um criador de golos.
Mas comecemos pelo pequeno e forte rapaz que nasceu no Montijo, e que apenas tinha o desejo de chegar à equipa principal do Barreirense, e ter uma vida simples a trabalhar noutro sítio. Mas o destino assim não quis, apesar de ter chegado tarde ao grande escalão do nosso futebol.
Decorria a época 97/98 quando se estreou como sénior, na equipa onde cresceu: o Barreirense. Jogou lá até aos 23 anos e foi a estrela da companhia. Era um homem aclamado num clube simples, sempre titular, mas nunca despertando interesse de ninguém. Andava lá a fazer golos e a marca-los na II Divisão, até que na época 01/02 fez 10 golos e 15 assistências, despertando o interesse de um dos maiores clubes do nosso campeonato naquele momento.
Em 02/03 deu o salto. E que grande salto! O Vice-campeão nacional estava interessado nos seus serviços, pois andava à procura de talentos na II Divisão. O Boavista e Jaime Pacheco tinham de baixar o orçamento, e o plano era encontrar jogadores de talento nestas divisões inferiores. Zé Pedro, juntava-se a Saul, Sanã ou Laurentino, mas no futuro se iria ver que o médio era, de longe, melhor que os seus futuros companheiros de equipa.
Jogou meio ano na equipa de Pacheco, onde se estreou na Taça UEFA. A pouca fama do jogador, o início de uma era complicadíssima para o Boavista levaram aquele leque de jogadores vindos da II Divisão a serem dispensados, e consequentemente emprestados a clubes inferiores. Pacheco não quis saber, e achou que até Zé Pedro ainda não tinha estaleca para lá jogar.
A Ovarense foi o destino, de onde pegou de estaca e fez uma boa segunda volta. Mas nem isso lhe valeu o regresso ao Bessa, já com Sanchez naquele momento e o médio volta a ser emprestado.
Desta vez vai ser emprestado ao clube, que na realidade, lhe deu hipóteses de se mostrar a um bom nível: Vit. Setúbal. A equipa do Sado encontrava-se na II Liga, e nesse ano conseguiu regressar ao escalão máximo, sendo a principal estrela o médio Zé Pedro. Era a oportunidade para regressar ao Boavista, agora novamente com Pacheco. Mas a grande temporada de Zé, desperta o interesse de vários clubes o que faz com que o jogador fique chateado com o estatuto que lhe dão no Bessa e decide rescindir com um Boavista em decadência.
A escolha foi o Belenenses. E foi, porque lá estava o treinador mais importante para a sua carreira e que no Setúbal muito o ajudou: Carlos Carvalhal. Iria começar a melhor era da carreira deste médio, que não teve muita sorte. O Belenenses não era o clube ideal e passava por uma fase má financeiramente.
Apesar de no primeiro ano ter estado em grande evidência, no segundo ano de “azul” o médio esteve bastante irregular, como quase toda a equipa e tudo se deve aos problemas financeiros, graves mesmo com que Zé Pedro teve que passar. Um médio de selecção, não tinha mesmo sorte.
As eleições em Belém mudaram tudo, Jorge Jesus era o novo treinador e o Belém conseguiu na secretaria manter-se na Bwin Liga. E Zé Pedro teve, decisivamente, a sorte que nunca tinha tido e a oportunidade de se mostrar ao mais alto nível.
E assim o fez. Uma época fantástico um dos maiores goleadores e um dos jogadores com mais assistência, além de ter conseguido a melhor classificação de sempre da sua carreira com o 5º lugar do Belém, a qualificação para a UEFA e foi finalista da Taça de Portugal. Mas tudo isto chegou apenas aos 28 anos.
Do futuro, apenas se sabe que se irá manter em Belém, jurando fidelidade ao clube. Rejeitou uma enorme proposta de Itália, para renovar com a equipa lisboeta e manter-se fiel a Jorge Jesus e aos seus companheiros, num Belenenses cada vez mais forte e unido. Talvez ainda esteja a tempo da selecção...
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