quarta-feira, agosto 22, 2007

Portugal empata na Arménia


Local: Replubican Stadium, em Yereven
Assistência: 15 mil espectadores
Árbitro: Claus Bo Larsen (Dinamarca)


Arménia:
Berezovski; Hovsepyan, Arzumanyan, e Tateosyan; Arakelyan (Khachatryan aos 90), Voskanyan, Pachajyan, Mkrtchyan; Karamyan (Melikian aos 70), Malkonyan, Mkhitaryan (Gazarian aos 59)

Treinador:Ian Porterfield

Portugal:
Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Jorge Andrade (Bruno Alves aos 76), Paulo Ferreira; Tiago, Raúl Meireles e Deco; Cristiano Ronaldo, Hélder Postiga (Nuno Gomes aos 61) e Simão (Quaresma aos 63)

Treinador: Luiz Felipe Scolari

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Jorge Andrade aos 68

Um empate frustrante, um resultado que deixa a Selecção Nacional sem margem para errar nos embates que ainda faltam.



Foi um conjunto luso com pouco ritmo de jogo que viu a Arménia a entrar a todo o gás e a chegar ao golo aos 11 minutos por Arzumanyan, que desviou para a baliza de Ricardo, após um livre de Karamyan. A Selecção Nacional demorava a reagir e nunca conseguiu pegar verdadeiramente no jogo. Refira-se que o péssimo estado do relvado também não ajudava a que a magia de Simão, Deco e Ronaldo se libertasse. Porém, o extremo madeirense, que recuperou uma jogada que parecia perdida para o ataque luso, proporcionou um momento de puro deleite, ultrapassando toda a defesa armena e restabelecendo o empate na partida, um resultado que era lisonjeiro para a equipa lusa.
O segundo tempo esperava-se uma outra atitude de Portugal, que, infelizmente, não se veio a confirmar. Os comandados de Scolari pareceram mais afoitos em algumas alturas da etapa complementar, mas não mostraram a garra suficiente para poder levar de vencida uma Arménia aguerrida, cujos jogadores tentavam a aproveitar da melhor forma os espaços concedidos na nossa linha defensiva. Valeu muitas a atenção de Ricardo.
Nem a entrada de Quaresma veio dar outra arte aos jogadores portugueses, que só perto do final tiveram uma grande oportunidade para chegar à vantagem, com Bruno Alves a falhar quase escandalosamente o golo da vitória, que, sejamos justos, seria penalizador para a selecção da casa.


Melhor em campo:
Ricardo: Num jogo em que nenhum jogador conseguiu se impor verdadeiramente, apenas o guardião nacional conseguiu manter a serenidade. Sem culpas no golo que sofreu, mostrou segurança nos remates de meia distância e ao sair-se aos lances

Arbitragem:
Esperava-se mais do árbitro dinamarquês. Teve um critério muito alargado e ficaram muitas faltas por assinalar perto da grande área armena.

Pontos positivos:
● o golo de Cristiano Ronaldo
● o público armeno, sempre fervoroso a apoiar a sua selecção

Pontos negativos:
● o desnorte do meio campo português na primeira parte
● a falta de ritmo dos jogadores nacionais
● a falha dos centrais portugueses no golo da Arménia
● o péssimo estado do relvado



Conclusão:
Este empate obtido na Arménia reduz a margem de erro da equipa nacional. A partir de agora é imperial não perder mais pontos. No princípio do próximo mês, Portugal tem dois jogos fulcrais - recebe a Polónia e a Sérvia - para a obtenção da qualificação para o Europeu. Como diz Scolari, agora começou o “mata-mata”.

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