segunda-feira, outubro 16, 2006

Alvi Negros - Cruz de Cristo

Estádio: Estádio Engenheiro Rui Alves
Árbitro: Artur Soares Dias
Assistência: 1500 Adeptos

As Equipas:

CD Nacional

Diego Benaglio, Patacas, Ricardo Fernandes, Fernando Cardozo, Alonso, Bruno Amaro, Chainho, Bruno, Zé Vitor, Adriano e Pateiro.
Substituições: Entra Chilikov , sai Adriano aos 45min; Entra Juliano Spadacio , sai Pateiro aos 78min; Entra Cléber, sai Bruno aos 88min.

Belenenses

Costinha, Sandro Gaúchov, Gaspar, Nivaldo, Rodrigo Alvim, Ruben Amorim, Rolando, Cândido Costa, Silas, Eliseu e Roma.
Substituições: Entra Dady , sai Rolando aos 64min; Entra Fábio Januário , sai Roma aos 75min; Entra Souza , sai Sandro aos 81min.

Os alvi-negros conquistaram ontem o terceiro triunfo da época, por sinal consecutivo. Carlos Brito e seus pupilos conseguiram dar a volta aos maus resultados que marcaram a etapa inicial da temporada e agora parecem “respirar confiança”.

Bonitos golos, remates contra os “ferros”, boas defesas e... muita emoção. Teve um pouco de tudo o desafio de ontem na Choupana, que terminou com a justa vitória do Nacional, a terceira consecutiva da equipa de Carlos Brito na liga portuguesa, que confere agora nove pontos e uma extrema serenidade ao conjunto. De resto, essa tranquilidade resultava já dos dois triunfos anteriores, e esse será um facto que estará, também, na origem da vitória de ontem sobre o Belenenses. Isto porque os “alvinegros” encararam a partida com grande realismo, optando pela segurança em detrimento da espectularidade, daí resultando um embate pouco propício a grandes alardes técnicos, mas muito rico em todas as demais vertentes.

O Nacional saiu na frente, marcando logo aos 16 minutos, com Ricardo Fernandes a corresponder, com acerto, a um cruzamento de Alonso. Praticamente ainda se festejava o golo, quando o Belenenses repôs a igualdade, com Rodrigo Alvim, com um remate desferido ainda de fora da grande-área, a aproveitar uma distracção dos nacionalistas, permitindo que um pontapé de canto desfavorável fosse executado de forma curta e... certeira.

Ainda antes do intervalo, destaque para uma boa ocasião dos insulares, com Alonso a transformar um livre directo, levando a bola à barra da baliza de Costinha. As equipas foram pois para o descanso com um resultado acertado, mas, no regresso dos balneários, tudo se modificou. Mormente nos primeiros minutos, em que o Nacional surgiu mais versátil, mais dinâmico e, acima de tudo, mais objectivo.

Alternando agora as jogadas ofensivas entre as duas alas, os “azuis” foram subjugados para a sua grande-área e as situações de perigo sucederam-se. Após Chilikov ter desperdiçado uma magnífica ocasião, permitindo a defesa de Costinha, a justiça chegou por obra do pé direito de Bruno Amaro, que arrancou um excelente remate, de fora da área, que colocou a Choupana em festa.

Conquistado o mais difícil, o Nacional “abrandou”, regressando a uma postura de maior contenção, e controlando os movimentos adversários.


Melhor Jogador:

Bruno Amaro. À segunda foi de vez. Após ter obrigado Costinha a uma grande defesa, aos 41 minutos, na segunda tentativa em que tentou visar a baliza contrária, teve êxito, apontando um bonito golo. Dois grandes remates que se destacaram em mais um grande exercício de disponibilidade em prol do colectivo.

Arbitragem: Nada de muito grave a apontar... O árbitro passou um pouco despercebido, e quando assim acontece, é bom sinal.

Positivo do Jogo: O CD Nacional ter conquistado a terceira vitória consecutiva e assim ganhar confiança para continuar a triunfar na liga.

Negativo do Jogo: Nada a apontar.

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