Estádio José Gomes, na Reboleira
Espectadores 1.900 pessoas
Árbitro Artur Soares Dias
Finalmente jogámos em casa. Aconteceu o que 90% dos adeptos tricolores esperava, a vitória.
As razões são simples, primeiro jogar em nossa casa é sempre diferente tanto para nós como para os adversários, o FC Porto que o diga, que raramente consegue explanar o seu futebol aqui, e depois porque equipa visitante não tem um registo muito bom na Reboleira, nos útimos 5 anos que cá veio perdeu sempre e sempre sem marcar golos.
Os 11 titulares eram uma semi-surpresa. Rui Borges de inicio, Amoreirinha a central, Dário e Jones de início, a alargar a frente de ataque.
O começo do jogo não foi nada por aí além, a equipa estava preocupada e entrou a medo, era impreterível ganhar este jogo, havia muita pressão naquelas pernas e mentes, tanto por ter de ganhar como não poder arranjar mais desculpas por não ter campo. Rui Borges à passagem do 10º minuto sofreu falta que o pôs fora do campo, tendo entrado para o seu lugar, Jaime.
Os Tricolores começaram a ver que os de Setúbal não tinham muito andamento e começaram a tomar conta do jogo embora ainda com alguns atabalhoamentos e muitos passes perdidos.
Aos 25 minutos um canto da esquerda é desviado pela defesa para fora da àrea e Tony recebe, ajeita o remate, e atira fortemente à barra, era o primeiro sinal de perigo.
Até ao intervalo não houve grandes oportunidades, dois remates de Jaime em direcção à baliza e do outro lado Amuneke de cabeça ao lado.
No descanço sai Jordão e entra N’Diyae, em boa hora porque o miudo tem genica e acordou um pouco a equipa.
Logo aos 50 minutos e num canto Jaime remata de cabeça para a defesa da tarde, num voo ao ângulo de Nelson, que esteve em grande.
De seguida foi Varela na primeira grande oportunidade do Setúbal, quando este se desviou do defesa tricolor e fez um remate, parecido com o de Quaresma no segundo golo do FCP ao Benfica, mas mais para o centro do campo, em que a bola vai ao poste.
Foram 5 minutos electrizantes, porque na jogada seguinte, Jaime isola-se perante Nelson e à saida deste permite a defesa, mais uma vez em grande o ex-guardião do Sporting.
A partir destes falhanços o jogo como que acalmou ligeiramente, os intervenientes cansados e desanimados de dois golos feitos de lado a lado.
Aos 70 minutos Jones sai para entrar Paulo Sérgio e em boa hora, porque o jogo ganhou nova vivacidade.
Bruno Ribeiro num livre directo, em que a barreira se desvia, obriga Paulo Lopes a defesa de recurso para a frente, em que na confusão a defensiva alivia.
Na jogada seguinte Dario pega na Bola fora da àrea finta três jogadores e perante Nelson dispara potente e a meia altura... ao lado, inacreditável falhanço, mas adivinhava-se algo mais... a defesa do Setúbal baqueava fortemente.
Aos 78 minutos, Ademar, entrou para o Guiness, porque dos quatro minutos que esteve em campo não tocou na bola nem ninguém lhe tocou e lesionou-se sozinho, tendo saido.
Aos 80 e depois de mais uma jogada de insistência, N’Diaye e um defesa atrapalham-se na área, quando um outro defesa vem por trás e dá uma valente cacetada no senegalês do Estrela, sobrando a bola para Paulo Sérgio que remata de pronto sem hipótese de defesa para Nelson.
Estava feito o resultado, depois disso pouco mais houve de futebol, o Estrela geriu e os sadinos sem espirito para mais deixaram o tempo correr também.
Melhor em campo
Tony, um poço de energia e de vontade, em todo o lado do campo a defender e a atacar.
Arbitragem
Gosto de ver nomeado este árbitro para os jogos do Tricolor mas este fim de semana deixou-me semi-apreensivo. Normalmente apita sem problemas e deixa jogar, embora apitasse mais para o Setúbal do que para o Estrela, todas as quedas do Setúbal eram falta.
Demorou um bocado a assinalar golo, assim como o seu auxiliar, bem olharam um para o outro imenso tempo, só passados 5 ou 6 segundos no meio da festa dos jogadores tricolores e sem que ninguém do Vitória reclamasse do que quer que seja, decidiu levantar o braço para o centro do terreno e foi também então que o auxiliar do mesmo lado vendo o gesto do seu chefe de equipa, correu para a linha de meio campo, no minimo é estranho. Espero que não esteja no ar alguma implicância para com o clube este ano.
Positivo do jogo
Quando a equipa ganhou confiança jogou melhor do que o fraco que tem feito mas não deixa de ser contudo razoável, raramente chega a jogar bem, só mesmo a espaços.
Negativo do jogo
A equipa entrou com medo de tudo e todos, principalmente de fazer má figura e de não voltar a ganhar, especialmente agora de estar frente ao seu público. Era isto que nós queriamos, é diferente jogar em casa. Há mais respeito pelos adeptos por parte dos jogadores.
O equipamento do Vitória, horrivel, completamente desfazado com o que conhecemos da equipa.
Espectadores 1.900 pessoas
Árbitro Artur Soares Dias
Finalmente jogámos em casa. Aconteceu o que 90% dos adeptos tricolores esperava, a vitória.
As razões são simples, primeiro jogar em nossa casa é sempre diferente tanto para nós como para os adversários, o FC Porto que o diga, que raramente consegue explanar o seu futebol aqui, e depois porque equipa visitante não tem um registo muito bom na Reboleira, nos útimos 5 anos que cá veio perdeu sempre e sempre sem marcar golos.
Os 11 titulares eram uma semi-surpresa. Rui Borges de inicio, Amoreirinha a central, Dário e Jones de início, a alargar a frente de ataque.
O começo do jogo não foi nada por aí além, a equipa estava preocupada e entrou a medo, era impreterível ganhar este jogo, havia muita pressão naquelas pernas e mentes, tanto por ter de ganhar como não poder arranjar mais desculpas por não ter campo. Rui Borges à passagem do 10º minuto sofreu falta que o pôs fora do campo, tendo entrado para o seu lugar, Jaime.
Os Tricolores começaram a ver que os de Setúbal não tinham muito andamento e começaram a tomar conta do jogo embora ainda com alguns atabalhoamentos e muitos passes perdidos.
Aos 25 minutos um canto da esquerda é desviado pela defesa para fora da àrea e Tony recebe, ajeita o remate, e atira fortemente à barra, era o primeiro sinal de perigo.
Até ao intervalo não houve grandes oportunidades, dois remates de Jaime em direcção à baliza e do outro lado Amuneke de cabeça ao lado.
No descanço sai Jordão e entra N’Diyae, em boa hora porque o miudo tem genica e acordou um pouco a equipa.
Logo aos 50 minutos e num canto Jaime remata de cabeça para a defesa da tarde, num voo ao ângulo de Nelson, que esteve em grande.
De seguida foi Varela na primeira grande oportunidade do Setúbal, quando este se desviou do defesa tricolor e fez um remate, parecido com o de Quaresma no segundo golo do FCP ao Benfica, mas mais para o centro do campo, em que a bola vai ao poste.
Foram 5 minutos electrizantes, porque na jogada seguinte, Jaime isola-se perante Nelson e à saida deste permite a defesa, mais uma vez em grande o ex-guardião do Sporting.
A partir destes falhanços o jogo como que acalmou ligeiramente, os intervenientes cansados e desanimados de dois golos feitos de lado a lado.
Aos 70 minutos Jones sai para entrar Paulo Sérgio e em boa hora, porque o jogo ganhou nova vivacidade.
Bruno Ribeiro num livre directo, em que a barreira se desvia, obriga Paulo Lopes a defesa de recurso para a frente, em que na confusão a defensiva alivia.
Na jogada seguinte Dario pega na Bola fora da àrea finta três jogadores e perante Nelson dispara potente e a meia altura... ao lado, inacreditável falhanço, mas adivinhava-se algo mais... a defesa do Setúbal baqueava fortemente.
Aos 78 minutos, Ademar, entrou para o Guiness, porque dos quatro minutos que esteve em campo não tocou na bola nem ninguém lhe tocou e lesionou-se sozinho, tendo saido.
Aos 80 e depois de mais uma jogada de insistência, N’Diaye e um defesa atrapalham-se na área, quando um outro defesa vem por trás e dá uma valente cacetada no senegalês do Estrela, sobrando a bola para Paulo Sérgio que remata de pronto sem hipótese de defesa para Nelson.
Estava feito o resultado, depois disso pouco mais houve de futebol, o Estrela geriu e os sadinos sem espirito para mais deixaram o tempo correr também.
Melhor em campo
Tony, um poço de energia e de vontade, em todo o lado do campo a defender e a atacar.
Arbitragem
Gosto de ver nomeado este árbitro para os jogos do Tricolor mas este fim de semana deixou-me semi-apreensivo. Normalmente apita sem problemas e deixa jogar, embora apitasse mais para o Setúbal do que para o Estrela, todas as quedas do Setúbal eram falta.
Demorou um bocado a assinalar golo, assim como o seu auxiliar, bem olharam um para o outro imenso tempo, só passados 5 ou 6 segundos no meio da festa dos jogadores tricolores e sem que ninguém do Vitória reclamasse do que quer que seja, decidiu levantar o braço para o centro do terreno e foi também então que o auxiliar do mesmo lado vendo o gesto do seu chefe de equipa, correu para a linha de meio campo, no minimo é estranho. Espero que não esteja no ar alguma implicância para com o clube este ano.
Positivo do jogo
Quando a equipa ganhou confiança jogou melhor do que o fraco que tem feito mas não deixa de ser contudo razoável, raramente chega a jogar bem, só mesmo a espaços.
Negativo do jogo
A equipa entrou com medo de tudo e todos, principalmente de fazer má figura e de não voltar a ganhar, especialmente agora de estar frente ao seu público. Era isto que nós queriamos, é diferente jogar em casa. Há mais respeito pelos adeptos por parte dos jogadores.
O equipamento do Vitória, horrivel, completamente desfazado com o que conhecemos da equipa.
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