quinta-feira, outubro 19, 2006
Major Valentim "O PADRINHO"
O Major Valentim Loureiro, é sem duvida uma das figuras míticas do nosso pais, não por alguma vez ter contribuído com alguma coisa para a nação, mas sim por ser uma personagem polémica, um autêntico malabarista tradicional, daqueles que já não se fazem.
Auto intitula-se como um empresário de sucesso, um grande homem do futebol e um politico nato,presidente da câmara, foi líder do PSD lá na "aldeia" dele, neste momento nem ele sabe bem qual o partido dele, no fundo é uma das figuras mais intrépidas e amadas do cenário Português pelas suas declarações eloquentes, a sua alegria e paixão, sem duvidas um homem do qual os seus contemporaneos não vão esquecer.Um autêntico milagreiro dos nossos tempos, um exemplo a seguir por todos aqueles que na vida nunca conseguiram um lugar ao sol.
A ideia deste post, que resulta de um pesquisa, é mostrar às pessoas quem na verdade é este homem, será um santo será um vilão, depois de lerem o texto é só dizerem o que acham:
Cargos que ocupou e ocupa:
-Presidente da Câmara Municipal de Gondomar
-Presidente da Liga profissional de Clubes de Futebol
-Presidente da Junta Metropolitana do Porto
-Vice-presidente do congresso Nacional do PSD
-Presidente do conselho administrativo do Metro do Porto, SA
-Membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses
-Membro do Conselho Geral do Boavista
-Presidente Honorário do Boavista
-Presidente da Mesa de Assembleia da Secção do PSD Gondomar
O que ele tem, pelo menos publicamente:
-Companhia de Fiação de Tecidos de Fafe, conhecida como a fábrica do ferro
-Restaurante DEGRAU CHÁ, no Porto
-Uma fábrica de conservas em Gondomar
-Quatro casas de habitação e quatro propriedades
-Oito Lojas
-28 arrecadações e 23 lugares de garagem nos concelhos de Porto, Viseu, Vila do Conde, Loulé e São Pedro do Sul.
-Mais de um milhão de Euros investidos em várias empresas
-Quatro automóveis, porsche 924, bmw 728i, Mercedes 280s, Volvo 245, em 1998 o Major tentou comprar um Ferrari, mas a Maranello recusou o negócio por razões que não se conseguiu apurar.
Ora aqui está, um bom exemplo de um homem que incompatibilidades não são com ele, vamos agora analisar alguns pontos curiosos da vida deste idiota.
PSD ou PS??????? foi uma das suas maiores façanhas...lol...vejam live este momento brilhante do Anjo Gabriel
PSD---foi bom enquanto deu de mamar, cortaram-me o leite!!!!! PS sempre a bombar...yo yo yo---- Esta eu não posso editar, porque de facto ha coisas que têm limites e quer queiram vai ter de ficar...lamento.
1958
Tinha o Major uns 20 anos, foi acusado de falsificar a assinatura de um colega na escola do exército para poder comprar coisas na loja da escola com o ordenado dele, é expulso da escola Militar.
1965
Foi destacado para comandar o DEPOSITO AVANÇADO DE VIVERES nº 823, em São Salvador, Angola. Abriu concurso público para a adjudicação de batatas e outros géneros alimentícios. Adjudicou o fornecimento ao comerciante, Manuel Marques Cabral, pelo preço de 4$00 o kg, quando na verdade o kg custava 3,5$00.Dos 50 centavos, Valentim ficava com 35 e o outro oficial ficava com 15.No total, estima-se que Valentim, na altura capitão, “mete ao bolso em dinheiros públicos o equivalente a 258505$85, o que transpondo para os dias que correm daria uma coisa como 15 mil contos em 1 ano e meio. A trama foi denunciada, ele foi expulso do exercito, onde será reintegrado em 1980, passando de imediato à reserva.
1973
É multado pelo Banco de Portugal por emprestar dinheiro aos seus clientes das lojas de electrodomésticos, de forma a poderem jogar na bolsa.
1975
Alegadamente é um dos financiadores do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE PORTUGAL(MDLP).De acordo com Manuela Macedo, Valentim Loureiro, aproveitou-se do MDLP para fazer negócios, ficou com o dinheiro de um livro que iria ser editado pela igreja de Braga e terá estado envolvido na morte de Ferreira Torres.
Valentim sempre negou tudo e desafiou a policia a encontrar ligações ao movimento.
1980
È integrado no exército, sobe para Major e é passado à reserva de imediato, tudo no espaço de 3 meses. Envolve-se num incidente com um guarda da antiga 6ª esquadra do Porto, onde teria chegado a ser detido e de onde foi expulso em circunstancias ainda não esclarecidas.
1991
Vai a um Balcão do BCP depositar um cheque de 33 mil contos, de um banco da Costa Rica. O cheque não tinha provisão e o caso vai para tribunal. O Major é absolvido, já que foi vítima de uma fraude.
1994
Durante a pré-campanha eleitoral para as eleições Autárquicas, Valentim candidato a presidente, distribui gratuitamente electrodomésticos pela população de Gondomar alegando que se tratava de caridade e não de demagogia e aliciamento.
1995
O Major é acusado por um agente da PSP, que fazia a cobertura de um jogo do Boavista, de ter chamado “analfabeto” por não o ter reconhecido, chegando mesmo a afirmar “Até o presidente da Republica me conhece e você não, seu analfabeto”
1999
Na rua de FEZ, insultou vários agentes da PSP alegadamente proferindo as seguintes afirmações “Vocês são uma merda.A Policia precisa de um comandante que vos ponha na ordem.Ainda bem que vai haver polícia camarária”.
2002
O Major terá alegadamente insultado um polícia que procedia à identificação da sua mulher, por estacionamento proibido. Valentim recusou ainda identificar-se perante o Policia e alegou “Ele conhecia-me, o cabrão, naquela esquadra todos me conhecem e sabem onde moro. Ele até me tratou por senhor Major, sabe quem sou, estava armado em chefe”.
2004
O Major, entre outros, é ouvido em sede de inquérito no âmbito do processo que mais tarde se tornou famoso pelo seu nome, “APITO DOURADO”, foi constituído arguido e aguardou os ulteriores termos do processo sob termo de identidade e residência e ainda com um caução. O Major é indiciado de vários crimes, entre eles, favorecimento, abuso de confiança, corrupção activa e passiva.
2005
Apresenta-se como candidato à Camara Municipal de Gondomar como independente, pelas Listas do PS concorre contra ele Manuel Martins, depois de desavenças internas no PSD com Marques Mendes que o acusou de falta de credibilidade.Virou a casca à laranja.
Este ano fica ainda marcado pela denuncia feita ao Ministério Publico, por parte de Manuel Martins em que denuncia o seguinte:
O socialista especificou que Valentim Loureiro, através do seu filho, Jorge Loureiro, José Luís Oliveira e o ex-dirigente dos árbitros de futebol Laureano Gonçalves, convenceram, em 2001, a proprietária da Quinta do Ambrózio, em Fânzeres, a vender-lhe um terreno classificado de Reserva Agrícola Nacional (RAN) por cerca de um milhão de euros.
Essa venda terá acontecido, segundo afirmou o socialista, depois de se saber da intenção da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) em ali instalar uma estação de recolha de viaturas.
Em 12 de Outubro de 2001, e segundo Manuel Martins, "com a intervenção da Câmara de Gondomar, os novos proprietários conseguiram desafectar a Quinta do Ambrózio da RAN".
Segundo referiu o candidato do PS, logo a seguir, em Outubro de 2001, Valentim Loureiro fez aprovar na autarquia a atribuição de capacidade de construção urbana aos terrenos agrícolas daquela quinta.
"Em Dezembro de 2001, os compradores venderam o terreno à STCP pelo valor de cerca de 3,9 milhões de euros, negócio através do qual Valentim Loureiro e os seus amigos conseguiram ganhar, em menos de um ano, cerca de três milhões de euros com um terreno onde antes não era possível construir, e onde a Câmara de Gondomar passou a autorizar a construção de 53.198 metros quadrados", afirmou o candidato do PS.
2006
O Ministério publico mandou arquivar o processo por falta de provas, o Major, que até a data estava desaparecido da cena nacional, aparece em publico com toda a eloquência ironizando com todo o procedimento e com a própria justiça, pondo em causa a integridade da policia de investigação criminal Portuguesa e toda a máquina da justiça.
Neste ano, o Major foi alvo ainda de várias denuncias publicas relacionadas com escutas telefónicas feitas em anos anteriores entre ele e o Presidente do clube, Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, onde é expresso a sua tentativa de aliciar árbitros para favorecimentos de jogos.
Este ano fica ainda marcado pela sua inoperância e incompetência em resolver o caso Mateus, enquanto presidente da Liga de Clubes, chegou mesmo a sacudir a “àgua do capote” deixando as culpas da inoperância no departamento Jurídico da Liga, no momento em que a FPF e a FIFA intervieram no processo com duras criticas e com ameaças de sanções ao Futebol Português.
Pois é meus caros, sabe deus o que nos reserva o futuro com histórias sobre este D. Afonso Henriques dos nossos tempos, um autêntico lutador, uma pessoa que com suor, trabalho arduo, um ex da gestão, um orador exemplar e sem duvida um guerreiro nato
Uma coisa é certa, este gajo é um autêntico BOSS, UM DOUTOR, à Portuguesa, e enquanto gente desta existir no nosso pais as coisas vão ser sempre um mar de rosas, é por gajos destes que me dá prazer pagar impostos.
Conversas da treta em familia, não perca já a seguir:
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