Os dirigentes desportivos portugueses continuam a acicatar ânimos, a dizer disparates e a arrastar o futebol português para a lama.
Esta frase é desde já por mim assumida, benfiquista, mas acima de tudo adepto do futebol. E o futebol é aquele que todos os fins de semana nós tentamos ver em relvados, 11 homens de cada lado a correr atrás de uma bola, 3 homens de negro (ou de outra cor) que fazem o melhor mas que na maioria dos casos são incompetentes e GOLOS!... Golos, é isso que todos nós gostamos, ou seja futebol!...
Aquilo a que temos assistido nos últimos dias é a verdadeira palhaçada a que já estamos habituados no futebol português: a uma semana de um clássico Porto-Benfica que devia ser a grande festa do futebol, o presidente Luís Filipe Vieira ataca Pinto da Costa voltando a falar no dossier anónimo e a acusar o presidente portista de corrupção; na resposta, Pinto da Costa acusa o presidente encarnado de, aquando da sua presidência do Alverca, “gozar” com a equipa do Benfica que se deslocava às Antas e continuar a acusar (como se isso fosse crime) LFV de ser sócio do Porto; depois de uma arbitragem francamente desastrada no passado Domingo na Luz, LFV diz que a arbitragem foi “um hino à estupidez”; José Veiga, continua com o discurso insultuoso chamando Pinto da Costa de Pinóquio.
A isto acresce o Sr. Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que hoje, para espanto meu, analisa as declarações dos intervenientes como perfeitamente normais antes de um jogo Porto-Benfica.
Mas onde é que nós estamos????? Na República das Bananas??? Agora já assumimos que isto tem que ser normal??????
Será assim tão complicado toda a gente preocupar-se com quem verdadeiramente dá espectáculo que são jogadores e treinadores?
Infelizmente tenho a certeza que até sábado muitas mais declarações ainda vamos ter que gramar a estes Senhores dos Anéis do futebol que têm a mania que são protagonistas. Infelizmente vou ter que estar no Estádio do Dragão no próximo sábado bem calmo e sem grandes manifestações de “clubismo” devido à crispação que vai passar de dirigentes para (alguns) adeptos.
Podem fazer o favor de se calar um bocadinho?
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