segunda-feira, outubro 16, 2006

Poveiros Vs Marafados

ESTÁDIO: Varzim SC
ESPECTADORES: 2200
TEMPO: cinzento
RELVADO: em bom estado
ÁRBITRO: Pedro Proença (Lisboa)

O Varzim jogou apenas 20 minutos em todos os 90... os dez minutos iniciais e os dez últimos antes do apito final... quando já tudo estava perdido. O Portimonense marcou contra a corrente (numa falha clamorosa dos centrais varzinistas), atordoou a equipa que só marcou com a ajuda de um monumental perú do guarda-redes algarvio.

Na segunda parte, quando devia partir para cima do Portimonense 'como gato a bofe', o Varzim entrou apático e logo a sofrer o 1-2, a que se seguiria o 1-3 em nova falha brutal da defesa. Horácio reagiu tarde ao quadro negativo e a equipa mostrou-se psicologicamente impreparada para lidar com uma desvantagem tão pesada. De resto, não será demais dizer (ou lembrar) que neste jogo os alvi-negros viram-se pela primeira vez em desvantagem neste campeonato.
Adiante: como se não bastasse, Emanuel fez um passe (quase parecido ao de Paulo Ferreira para Karagounis no jogo inaugural do Euro 2004) de morte para um contra ataque de veneno do Portimonense que acabou no 1-4.

Totalmente carbonizado, o Varzim ainda esbracejou: fez o 2-4 por Denilson e fez tudo até ao fim para se aproximar da margem imposta pelos visitantes. Mas quando se faz o que se pode e melhor não se consegue, a derrota não merece qualquer contestação.

Para finalizar, o senhor de vermelho (Pedro Proença) pôs toda a sua vaidade e arrogância em campo e à semelhança de um certo Varzim x Penafiel há dois anos, voltou a instigar a fúria dos adeptos poveiros... à custa de erros seus.


Mais lamentável ainda, a atitude do triste do fiscal de linha do lado da superior que respondeu à justa contestação dos adeptos com um gesto obsceno, o que inflamou ainda mais os ânimos poveiros.

Resultado final: VARZIM, 2 x Portimonense, 4: já disse o Marquês de Pombal 'enterrem-se os mortos, cuide-se dos vivos'. Ora nem mais. Venha o Penafiel... porque há um primeiro lugar a defender.
E não me apetece dizer mais nada... MAIS NADA!

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