
ESPECTADORES: 2200
TEMPO: cinzento
RELVADO: em bom estado
ÁRBITRO: Pedro Proença (Lisboa)
O Varzim jogou apenas 20 minutos em todos os 90... os dez minutos iniciais e os dez últimos antes do apito final... quando já tudo estava perdido. O Portimonense marcou contra a corrente (numa falha clamorosa dos centrais varzinistas), atordoou a equipa que só marcou com a ajuda de um monumental perú do guarda-redes algarvio.
Na segunda parte, quando devia partir para cima do Portimonense 'como gato a bofe', o Varzim entrou apático e logo a sofrer o 1-2, a que se seguiria o 1-3 em nova falha brutal da defesa. Horácio reagiu tarde ao quadro negativo e a equipa mostrou-se psicologicamente impreparada para lidar com uma desvantagem tão pesada. De resto, não será demais dizer (ou lembrar) que neste jogo os alvi-negros viram-se pela primeira vez em desvantagem neste campeonato.

Totalmente carbonizado, o Varzim ainda esbracejou: fez o 2-4 por Denilson e fez tudo até ao fim para se aproximar da margem imposta pelos visitantes. Mas quando se faz o que se pode e melhor não se consegue, a derrota não merece qualquer contestação.
Para finalizar, o senhor de vermelho (Pedro Proença) pôs toda a sua vaidade e arrogância em campo e à semelhança de um certo Varzim x Penafiel há dois anos, voltou a instigar a fúria dos adeptos poveiros... à custa de erros seus.
Mais lamentável ainda, a atitude do triste do fiscal de linha do lado da superior que respondeu à justa contestação dos adeptos com um gesto obsceno, o que inflamou ainda mais os ânimos poveiros.
Resultado final: VARZIM, 2 x Portimonense, 4: já disse o Marquês de Pombal 'enterrem-se os mortos, cuide-se dos vivos'. Ora nem mais. Venha o Penafiel... porque há um primeiro lugar a defender.
E não me apetece dizer mais nada... MAIS NADA!
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