domingo, outubro 15, 2006

Castores Vs Estudantes


Estádio: Mata Real, em Paços de Ferreira
Tempo: Quente, nublado, ventoso
Assistência: 3000 espectadores
Árbitro: Hélio Santos

Castores roem a sebenta dos estudantes

Paços de Ferreira e AAC/OAF encontraram-se hoje no estádio da Mata Real para um dos jogos da 6ª jornada da Liga Bwin.

A AAC/OAF apresentou-se em campo com aquilo que parecia ser, à primeira vista, uma equipa marcadamente defensiva, mas bem pelo contrário, o que esteve em campo durante a primeira parte foi uma equipa de ataque, muito bem montada em termos tácticos, magistral no modo como não deixou jogar o adversário.

A equipa apresentou-se com 4 defesas onde Káká e Danilo se estreavam a jogar juntos em partidas oficiais, à frente deste quarteto estava Pavlovic que preferencialmente jogava entre os centrias quando recuava, depois à direita a tapar o flanco e as subidas de Sonkaya estava Brum, enquanto no flanco oposto essa missão era da responsabilidade de Alexandre. Na frente tinhamos Gelson à direita, Gyano ao meio e Miguel Pedro à esquerda.

A nossa Briosa jogou muito bem na primeira parte tendo tido várias ocasiões para marcar, tendo nesse particular que salientar o desacerto de Gyano que falhou duas ocasiões de forma escandalosa.

A Académica com este esquema táctico impedia os ataques dos pacenses pois ora Pavlovic, ora Alexandre, ora Brum, cortavam todas as iniciativas de ataque do adversário e depois lançavam rápidos contra ataques e aí a bola era metida na frente, preferencialmente para as alas onde Gelson e Miguel Pedro era verdadeiras setas apontadas para a área contrária, e quando se justificava os laterais subiam, ficando as costas destes guardadas na direita por Brum e na esquerda por Alexandre.

O mais que merecido golo da Briosa nasce de um lance individual de Alexandre que lança pela esquerda, junto à linha lateral, Lino que centra rasteiro para a área e aparece Miguel Pedro em velocidade a colocar a bola entre as pernas de Peçanha que nada podia fazer, tal a velocidade da jogada.
Não foi surpresa para ninguem a vantagem da Briosa, pois era mais que justa, o problema foi a segunda parte, onde se assistiu a um "roubo" efectuado pelo Sr. Santos, que é um verdadeiro artista do apito.

A nossa Briosa entrou para a segunda parte com uma alteração táctica evidente. Pavlovic situava-se agora entre Sonkaya e Danilo, desempenhando, claramente, as funções de um terceiro central, ocupando os outros jogadores as mesmas funções e pisando os mesmos terrenos da primeira parte. Esta alteração ter-se-á ficado a dever ao facto de nessa altura o Paços jogar com dois homens em cunha com os centrais da Briosa.

Mesmo pressionando, insistentemente, a nossa defesa chegava e sobrava pois o acerto entre todos os atletas era evidente, apesar de algumas dificuldades individuiais, mas que a forma colectiva como a Briosa jogava, facilmente superava.

Mas uma equipa (mesmo a melhor do mundo) não consegue superar o árbitro, quando este decide intervir em claro beneficio de uma das equipas em contenda.

Perto do minuto 70 a AAC/OAF ganha um pontapé de baliza. Pedro Roma pega na bola e chama um companheiro para fazer a execução do pontapé. Pavlovic dirige-se para o local, não faz qualquer tipo de teatro, quando o Sr. Santos começa a correr para a área e mostra-lhe o cartão amarelo (segundo) e consequente vermelho.

Foi um acto prepotente e tremendamente injusto que o Sr. Santos protagonizou, prejudicando a nossa AAC/OAF.

A partir daí, o Paços pressionou ainda mais, a Briosa deixou de ter expressão atacante, mas mesmo assim, os da capital do móvel não conseguiam marcar.

Terá pensado então o Sr. Santos, que ainda podia fazer mais qualquer coisinha, e fez, inventou um penalti a favor do Paços num lance normal de futebol protagonizado por Káká. Só assim o Paços empatou e assim ficou evidente que hoje a AAC/OAF estava proibida de ganhar.

Mesmo a forma como o jogo terminou evidenciou uma clara atitude do Sr. Santos para prejudicar a malta de Coimbra. (Miguel Madeira)

MELHOR EM CAMPO
Pedro Roma. Pouco em jogo, mas sempre que solicitado provou porque é um dos melhores guarda-redes portugueses. Triste ver este jogador na sua ultima época sem o prémio de uma convocatória nacional. Muito triste...

POSITIVO DO JOGO
O ritmo foi de loucos em certos momentos

NEGATIVO DO JOGO
A arbitragem

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