
Estádio: Celtic Park
Espectadores: 60.000
Árbitro: Eric Braambaar (Holanda)
Celtic: Boruc, Telfer, Caldwell, McManus e Naylor, Nakamura, Lennon, Sno e Maloney, Zurawski e Miller
Treinador: Gordon Strachan
Jogaram ainda: Jarosik e Pearson
Benfica: Quim, Alcides, Luisão, Ricardo Rocha e Léo, Petit, Katsouranis, Nuno Assis e Simão, Miccoli e Nuno Gomes
Treinador: Fernando Santos
Jogaram ainda: Nelson e Fonseca
Mais uma noite negra em termos de resultado para o emblema encarnado, que pode ter afastado a equipa do objectivo de passagem aos Oitavos de Final da Champions League.

Os encarnados começaram o jogo encostados às cordas, pois logo aos dois minutos, Quim teve que se aplicar após um forte remate de Maloney, que apareceu solto no coração da area. Com dois extremos rápidos, Nakamura e Maloney, aliados à mobilidade de Miller, os católicos dominaram por completo o primeiro quarto de hora do jogo, sem no entanto criarem muitas mais situações de perigo, além da referida. A partir deste momento os encarnados passaram a ter mais bola e o domínio mudou de sentido. O Benfica passou a controlar as operações, enervando os exigentes adeptos escoceses, que em determinadas alturas do jogo demonstraram o descontentamento que estavam a sentir. O forte do Benfica é a troca de bola, e isso enervou os jogadores adversários, que foram consentindo alguns espaços o que permitia ao Benfica chegar com perigo à grande area, mas depois o remate final não era o mais perfeito. E isso ficou patente mesmo à beira do intervalo, onde um golo sofrido pode ter efeitos devastadores, mas Katsouranis não aproveitou da melhor forma o excelente cruzamento de Léo, nem o facto de estar liberto de marcação e cabeceou ao lado. Foi a grande oportunidade do Benfica em toda a primeira parte.


Miller. Foi uma grande dor de cabeça para a defesa benfiquista. Abriu espaços, criou linhas de passe, e nas duas oportunidades que teve para marcar não desperdiçou. Está no melhor momento da carreira.
O Positivo do jogo
Em certos periodos do jogo o Benfica foi superior ao Celtic. A mobilidade do conjunto encarnado é outra e as trocas de bola são mais evolutivas do que no início da época. No entanto não chegou para atingir o objectivo a que os benfiquistas estavam obrigados.
O Negativo do Jogo
O resultado. Embora não conseguindo contrariar os escoceses, tem que se dizer que o resultado me parece excessivo. Não houve pendor atacante suficiente para o resultado ser tão volumoso. Houve sim uma capacidade de aproveitamento de erros defensivos bem elevada. O Benfica só se pode queixar de sí proprio nesta matéria, pois em 14 remates efectuados, apenas dois foram a baliza. Em três jogos a equipa de Fernando Santos ainda não marcou, e se alongarmos os números, o último golo encarnado na Champions foi o de Miccoli em Anfield Road. É curioso constatar que os golos sofridos pelo Benfica, têm origem na sequência de uma jogada de ataque encarnada. O segundo golo do Celtic é uma fotocópia do golo de Saha na Luz. Depois de um canto, uma rápida saida para o contra-ataque e ninguem a fechar no meio campo. Em três toques a bola chegou da baliza de Van der Sar a Saha, ontem em três toques a bola chegou da baliza de Boruc a Miller. A rever..
O Árbitro
O mais alto em campo. Praticamente 2 metros de altura. Não teve influência no resultado, mas apitou coisas que não deveria ter apitado. Esteve bem na amostragem dos cartões a Katsouranis e Sno e foi mais ou menos bem auxiliado pelos fiscais de linha.
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