segunda-feira, março 02, 2009

A verdadeira Académica (não a OAF) e a politica de 1969.

Apresentação do documentário "Futebol de Causas", realizado por Ricardo Antunes Martins - o nosso amigo Libelinha, um grande Brioso! - sobre o envolvimento da equipa de futebol da Académica de Coimbra na crise política de 1969.

domingo, março 01, 2009

LPFNP - COMUNICADO

Depois da “malfadada” Assembleia Geral da F.P.F. datada de 31-01-2009, em que a Mesa da Assembleia Geral, aceitou e permitiu que fossem votadas duas propostas diferentes, a confusão e o descrédito instalou-se.

Parece agora que é a proposta da F.P.F. que prevalece.

Assim, lembramos que os Clubes que disputam o Campeonato Nacional da 2ª Divisão aprovaram com o consenso de todas as demais entidades a constituição de 3 Zonas, com a subida directa do vencedor de cada Zona.

Se isso não for garantido já na época de 2009-2010, é preferível que tudo fique como está.

Os clubes divididos em 3 Zonas obriga a que alguns dos Clubes do Sul tenham de se deslocar a mais de 400 km de distância, o mesmo acontecendo aos que se situam na Zona Centro.

O aliciante de poderem subir 3 Clubes, serviria de alavanca para que os Clubes aceitassem poder fazer maiores deslocações.

A F.P.F. tem o dever de estar bem atenta, e preocupada, com este assunto.

A Federação diz que há Clubes a mais, também nós podemos dizer que há Selecções a mais, pelo que estranhamos que agora se esteja a pensar em mais uma.

Não compreendemos a razão que levou a que o sorteio da 2ª fase do Campeonato Nacional da 2ª divisão não tivesse tido lugar durante esta semana.

Os Clubes vão sair altamente prejudicados, nomeadamente os que tiverem de se deslocar às Regiões Autónomas e os das Regiões Autónomas ao Continente.

No que se refere à descida directa dos Clubes da 2ª Divisão Nacional, a uma primeira fase Distrital, é desprestigiante e penalizador.

Desportivamente e Financeiramente, há outras formas de reformular esta competição.

Com tempo, e com a intervenção das pessoas certas, a reformulação desta prova poderá se um êxito.

UD Cassà 0x2 CF Amposta

Como o pessoal está um pouco desanimado com o futebol em Portugal vou colocar uma cronica feita pelo meu amigo tricolor Cesar Antunes, que se encontra em Espanha, ou melhor na Catalunha (parece que é crime dizer aos Catalães que eles são espanhóis), e que colabora numa pagina de futebol Catalã. A cronica está na lingua original, assim aprendem um pouco mais de uma lingua estrangeira.

TERCERA DIVISIÓ – TEMPORADA 2008/2009
Partit jugat el dia 1 de març de 2009 – 12h

Equip local : UD CASSÀ // Equip visitant : CF AMPOSTA

Alineacions

CASSÀ TG TV Gols
25 Fran
5 Chicho 31'
14 Ferrer
3 Vallho
20 Quim Boadas (cap) 54'
6 Hereu 56'
12 Masó
7 Manel Sanchez
21 Marc Vila
9 Guitart
10 Javi Revert

11 Alabau
1 Xavi Casas (p)
22 Pitu Riart
2 Pau Gusó
8 Cornellà

Entrenador : Robert Vila

AMPOSTA TG TV Gols
1 Diego
2 Raül
3 Simon
4 Puig 94'
5 Ubay 50'
6 Eden 59'+64' 64'
7 Pitarque X
8 Alberto 32'
9 Josep Becerra X
10 Gustavo (cap)
11 Ruibal

12 José
13 Raül (p)
14 Yuri
15 Miguel
16 Jonathan

Entrenador : Nacho Pérez

Canvis Cassà :

Minut Jug. Entra Jug. Surt
49 8 21
53 22 5
70 2 14

Canvis Amposta :

Minut Jug. Entra Jug. Surt
73 12 7
89 15 9
90+2 16 8

Arbitre : Martínez Sáez de Barcelona
Auxiliar 1 : López Martínez
Auxiliar 2 : García Peñacoba


El Cassà no supo aprovechar la superioridad numérica

Los cassanencs han jugado los últimos 30 minutos con un jugador más pero aun así no han causado peligro y los visitantes se llevaron merecidamente los 3 puntos.

Aunque en los 2 primeros minutos el Cassà parecía haber entrado fuerte en el partido, fue el Amposta que poco a poco cogió el control del partido y a los 8 minutos el punta Josep Becerra remataba por primera vez consiguiendo el primer corner tras parada apretada del portero Fran.
El primer gol llegó a los 15 minutos tras un fallo defensivo bien aprovechado por Josep Becerra que se interna rápidamente por la derecha, ya dentro del área remata a la salida del portero y en el rebote aparece libre de marcaje Pitarque que fácilmente remata a puerta vacía.

El Amposta convertía en gol su dominio y mejor toque de balón en el centro del terreno.

El partido proseguía y el Cassà siempre que parecía poder causar peligro, el auxiliar cortaba la jugada señalando fueras de juego, alguno bastante dudoso.

En el minuto 43 tiro libre frontal, a unos 25 metros de la portería del Cassà, le pega muy bien Gustavo pero el portero Fran hace una gran parada.

Se llegó al descanso con 3 remates bajo palos del Amposta en contra de ninguno del Cassà y en corners los visitantes también eran superiores con 4 corners en contra de apenas 1 para los locales.

La segunda parte empezó con muchas imprecisiones de ambos lados y el primer equipo a disponer de una clara ocasión de gol fue el Cassà cuando Vallho falló lo imposible. Tras un corner sacado desde la izquierda, el balón cruza el área por el medio de los jugadores y aparece Vallho, solito a 5 metros de la portería pero rematando muy por encima del travesaño.
En el minuto 64 Eden ve la 2ª tarjeta amarilla y deja el Amposta reducido a 10 jugadores. Eden que había sido amonestado pocos minutos antes, hace una nueva falta para tarjeta amarilla y ve la roja por acumulación.

Dos minutos más tarde, el siempre rápido Josep Becerra tras un pase muy largo de su lateral derecho no pudo controlar bien el balón y se dejó anticipar por el portero Fran.

Pero Josep Becerra no bajaría los brazos y en el minuto 77, nuevo balón en profundidad, el nº 9 del Amposta ganó la espalda a su marcador y quedó solo con el portero por delante. A la salida de este le ejecuta un perfecto sombrero y marca el 2º gol para su equipo.

Curiosamente era el periodo en que atacaba mas el Cassà intentando aprovecharse de su superioridad numérica pero el Amposta jugando en contra golpe siempre buscando la velocidad de su punta supo sentenciar el marcador.

Hasta el final 2 ocasiones para el Cassà, la primera en el minuto 83 por Masó que remató al larguero desde lejos y la segunda ya en el minuto 89 cuando Vallho remata fuerte pero el balón salió rasando el palo.

En la segunda parte el Cassà remató mas a portería, tubo 5 corners a su favor en contra de apenas 1 para el Amposta pero no supo materializar esas ocasiones en gol.

Nota negativa para el comportamiento disciplinar de Josep Becerra cuando en el minuto 27 tras escuchar un insulto desde la grada respondió con un gesto obsceno muy feo provocando la ira entre los aficionados cassanencs.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Ainda sobre os novos quadros competitivos!

O Futebol Português, após a última decisão (da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol do passado fim-de-semana), de extinguir em 2010 / 2011 o actual modelo competitivo da III Divisão Nacional, levou definitivamente a maior machadada que alguma vez uma competição com seis décadas de existência podia levar. De facto, os” iluminados” deste novo modelo, deram a conhecer ao País desportivo uma decisão no mínimo bizarra. Pessoalmente, considero que a mesma faz regredir de forma irreversível o nosso futebol por diversos motivos. Entre os quais destaco os seguintes:

a) O enquadramento competitivo deste Campeonato actual e agora extinto, deixa forçosamente de existir, para passar a um outro de muito menor qualidade competitiva.


b) Este novo modelo, leva-nos a uma realidade completamente diferente, sobretudo num regresso ao passado, na justa medida em que irão reaparecer muitos mais campos de terra batida.


c) A III Divisão Nacional, tem sido por maioria de razão o enquadramento competitivo “preferido” de muitos jogadores de Clubes Profissionais que não tendo “espaço” para os enquadrar nos seus planteis, os colocam em equipas de III Divisão, com fundadas esperanças destes poderem melhorar as suas competências e posteriormente poderem regressar à “casa mãe”.


d) A III Divisão Nacional, é um dos cenários competitivos, onde o crescimento do Jovem Atleta se fez ao longo de anos de forma harmoniosa. Como? Através de uma competição completamente diferente (em intensidade competitiva) e fundamentalmente pela “mescla” de jogadores bastante mais experientes (alguns regressados de Ligas Profissionais), logo capazes de lhes transmitirem vivencias muito importantes para a continuidade do seu crescimento.


e) O novo modelo, leva o jovem, bem como outros jogadores, à completa falência da auto-estima e auto-motivação na medida em que vai reduzir drasticamente a qualidade das arbitragens, logo a qualidade da competição.


f) Este novo modelo foi APENAS pensado e executado na base do “aconchego económico” dos clubes amadores, na medida em que se partiu apenas do princípio que se jogarão mais derbys e por consequência haverá mais receitas e ao mesmo tempo menor despesas com a organização de jogos, já que o montante a pagar ás Associações Distritais referente à organização dos referidos jogos, é inferior ao montante que hoje se paga na III Divisão Nacional.


g) Nunca em nenhum momento uma modalidade colectiva como o Futebol pode crescer se, na base da pirâmide, não houver um enquadramento competitivo de qualidade a nível Nacional e nunca a nível Regional.


h) O actual modelo da III Divisão Nacional, é um espaço por onde passaram muitos dos nossos Jogadores Internacionais nas categorias de sub 19, sub 20 e alguns sub 21.


i) Com o novo modelo agora aprovado, a visibilidade da futura competição deixa de ser reduzida para passar a ser nula.


j) O Jogador de Elite só surge na sequência de uma visão competitiva muito mais abrangente (mais competições de topo) e não através de uma competição redutora, como aquela agora aprovada.


k) Será que a estas equipas, agora relegadas para uma competição “menor”, vão continuar a poder participar na Festa da Taça de Portugal?


l) Como vão motivar os treinadores os seus jogadores na próxima época, se quando iniciarmos a competição, sabemos à partida que 90% das equipas já têm o destino traçado (descida de divisão obrigatória)?


m) Como vão muitos clubes lidar com o problema dos Contratos Programa (que ao abrigo dos Regulamentos Desportivos Municipais), celebrados com as suas Autarquias e que através delas recebem milhares de euros por disputarem provas Nacionais e que agora vão passar a receber uma décima parte por se verem obrigados a competir a nível distrital?


n) O que andaram a fazer dezenas de treinadores, que durante anos tentaram melhorar os seus conhecimentos, participando em acções de formação, chegando inclusivamente ao IV Nível do Curso de Treinadores, se a partir de 2010, para orientar qualquer equipa de um Campeonato Distrital, basta apenas estar documentado com o I Nível?


o) Esta decisão, recentemente aprovada, demonstra uma total falta de respeito pelos treinadores, jogadores e dirigentes que durante décadas, lutaram por ver melhoradas as suas condições de trabalho e que através delas, viram também melhoradas as suas competências ao nível do treino e da competição.


p) A ser verdade que o vencedor de cada competição distrital, ascenderá directamente à II Divisão Nacional, como será possível (depois de nela inserido), ter argumentos para esgrimir com jogadores / equipas que têm uma dinâmica de jogo incomparavelmente superior?


q) Resta-me aguardar e ver se de facto, aqueles que “superiormente”engendraram esta “ilustre” decisão, ainda estarão disponíveis para emendar um erro que trará a curto prazo consequências verdadeiramente nefastas para o desenvolvimento do Futebol Português.

Os meus respeitosos cumprimentos,

José Viterbo

(actual treinador da U. D. da Tocha, série C da III Divisão Nacional)

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

PREPAREM-SE QUE VEM AI OUTRA PROPOSTA DE ARRASAR

Não sou pastor de nenhuma igreja, mas acho que está na hora de seguirem o meu pensamento.

Aqui há cerca de 3 meses alertei, até escrevi sobre isso, chamando a um documento que pus a circular, "NOS BASTIDORES PREPARA-SE UMA VERDADEIRA TRAIÇÃO", sobre a alteração aos QUADROS COMPETITIVOS que foi discutida na Assembleia de 31 de Janeiro. Não me perguntem se foi aprovada ou não, porque a confusão dai resultante ainda não foi suficientemente esclarecida, mas o importante é ligar a decisão que ai foi , ou pretendeu-se, ou pretende-se, tomada, dizia eu, ligar a uma outra decisão que se pretende para breve e que hoje a Rádio Renascensa anunciou.

Há já algum tempo que eu sei que baila na cabeça de alguns seres pensantes que a resolução daquilo que é considerado o problema do futebol profissional português - as fracas assistências e as dificuldades económicas - que se resolvem acabando ou reduzindo ao minino o futebol considerado não profissional.

Eu sei que isto vem sendo engendrado há algum tempo e não foi em vão que a Assembleia a que trás me referi determinou a extinsão da III Divisão.

Pois meus amigos, prepara-se e já se está a mentalizar a comunidade futebolistica para pôr em marcha um novo projecto para a I e II Liga, que se baseia mais ou menos nisto, 12 clubes para a I Liga, II Liga em duas séries e equipas B´s das equipas da I Liga a participar nesta II Liga. É a defesa do futebol português no seu melhor, o que acham a isto? Escusado será dizer que isto necessita da aprovação da Assembleia da Federação, o que é o mesmo que dizer que se depender daquelas Associações que nos surpreenderam com a sua sapiência ao decretarem a extinsão da III Divisão, que isto é trigo limpo, como soe dizer-se.

Meus caros, isto não é para já, mas que está ser preparado está. A primeira tentativa , se não mesmo implementação, será em 2010/2011. Se houver forças para isto avançar, só nos resta inscrever no INATEL, ai não se paga arbitragens, policiamento e outras coisas mais. Eu até aconselho aos orientadores desta ideia, já agora, que façam como o Campeonato da NBA, uma liga fechada, já ninguém os chateiam.

Como vêm há situações que se ligam com muita perfeição. Que tal, foi em vão que as Associações votaram a extinsão da III divisão? Não, não foi.

Para terminar vêem muitas vezes os Presidentes das Associações de Futebol a ver jogos das v/equipas quando estão nos Regionais ou mesmo nos Nacionais? Não, não vêem, mas vêem nos jogos das Selecções Nacionais a botar figura nos camarotes. Por hoje tenho dito.


Por DOMINGOS ESTANISLAU - PRESIDENTE DO CLUBE FUTEBOL BENFICA

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Comentário particular da minha autoria, Estrela.

Da minha parte também já estava ao corrente desta ideia das Equipas B na Divisão Honra... Sempre fui contra as Equipas B em campeonatos normais com equipas normais, por mim devia haver um campeonato de Reservas ou Equipas B à parte.


Tambem defendo e acho que é a unica soluçao para as equipas-empresas que são as SAD, deviam jogar um campeonato fechado tipo NBA sem subidas ou descidas, ganhavamos todos com isso, ninguém jogava para não tentar descer e jogaria-se aberto e com equipas que realmente se podem chamar equipas, as outras na Primeira Divisão acabam por não jogar futebol, e o único sitio onde se acaba por ver futebol é entre as equipas grandes e semi-grandes (Sp. Braga, Vitória, Maritimo...) e nas divisões inferiores onde as equipas jogam para subir ou para a permanencia mas jogam. Nenhum adepto de uma equipa grande se sente entusiasmado em ir ver uma equipa pequena com 11 atras da bola a praticar anti-jogo, assim como os adeptos das equipas pequenas não gostam de ir ver a equipa fazer essas figuras em casa de ninguém, quando na maioria das vezes nem sequer dá resultado, apenas atenuam as derrotas de 3 ou 4 golos por um mísero 1-0 em que o espectaculo não existiu e todos sairam defraudados.

Devia criar-se uma Primeira Divisão fechada com 10 ou 12 equipas (ou mais dividida em duas series) e que sejam SAD ao mesmo tempo, mas que tenham adeptos. Campeonato jogado a um número determinado de voltas (3, 4 ou mais) com todos contra todos, podendo criar-se um play-off com quartos-final, meias finais e final tambem estes jogados a varias voltas como ja sucede nos outros desportos.

Enquanto não virem que essa é a unica soluçao para o futebol-empresa-capital que hoje existe ninguém estará satisfeito, sejam os grandes ou os pequenos, porque ambos se irão prejudicar mutuamente e constantemente. É preciso desde já e sem mais delongas dividir as equipas normais das equipas SAD, porque ambas teem objectivos e problemas diferentes.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

EXPLICAÇÃO SOBRE OS NOVOS QUADROS COMPETITIVOS

Ao votar favoravelmente a alteração dos Quadros Competitivos de Futebol Sénior ( II e III Divisão Nacional) a Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol deu em nosso entender, uma grande “machadada” no Futebol não Profissional. A FPF com a justificação de com esta proposta está a ir ao encontro da realidade desportiva e económica do País e das dificuldades financeiras dos Clubes, mais não está do que a sobrepor o Futebol Profissional sobre o Não Profissional. A LPFP( 100 votos) e a APAF (50 votos) ao votarem a favor,ajudaram como "coveiros" do Futebol Nao Profissional eliminando o Campeonato Nacional da III Divisão Nacional, com a consequente despromoção obrigatória na próxima época de 80 Clubes e mais de 100 árbitros da III Divisão Nacional para os Campeonatos Regionais.

O que muda

Época transitória de 2009/10

III DIVISAO NACIONAL

96 Clubes, divididos em 8 séries de 12 equipas(6 do Continente, 1 dos Açores e outra da Madeira).
Campeonato a 2 voltas para apurar os 6 primeiros( que disputam a fase de subida). Sobem 2 Clubes por série (total 16 Clubes) á II Divisao Nacional. São despromovidos aos Distritais 10 Clubes por série (total 80 Clubes)

Época 2010/11

II Nacional

48 Clubes, divididos em 3 séries de 16 Clubes.O 1º Classificado de cada serie disputará a fase final de apuramento do campeão e sobem 2 ou 3 (mediante acordo com a Liga)á Liga Vitalis. Descem um total de 20 Clubes aos Campeonatos Distritais.

III Divisão Nacional

Foi extinta, nao existirá

Campeonatos Distritais

Sobem 20 Clubes, os vencedores de cada Campeonato distrital, mais 1 da Madeira e outro dos Açores.

Veja abaixo quem ( e como ) votou a proposta na Assembleia Geral de 31.01.09

Sócio da FPF

Como votou

Liga Portug Futebol Profissional

A favor

Aveiro

Contra

Sindicato Jogadores

Abstenção

Sindicato Treinad Futeb

Contra

Assoc. Nac.Dirigentes

Abstenção

Assoc. Nac. Enfermeiros

Abstenção

Assoc. nac. Médicos

ausente

Angra do Heroismo

A favor

APAF

A favor

Algarve

A favor

Beja

Contra

Braga

Contra

Bragança

A favor

Castelo Branco

A favor

Coimbra

Contra

Évora

Contra

Guarda

A favor

Horta

A favor

Leiria

A favor

Lisboa

A favor

Madeira

A favor

Ponta Delgada

A favor

Portalegre

A favor

Porto

A favor

Santarem

A favor

Setubal

Contra

Viana Castelo

A favor

Viseu

A favor

Vila Real

Contra



Resultados em nº de votos


A favor

312

Contra

123

Abstenções

60







sexta-feira, janeiro 30, 2009

QUEREM MATAR O FUTEBOL NÃO PROFISSIONAL

Sou obrigado a concluir que aqueles que lançaram a confusão no final da época passada com a questão dos play-offs provenientes da malfadada alteração que fizeram aos Quadros Competitivos, da II e III Divisões, que intitulei na altura como"A EMENDA FOI PIOR QUE O SONETO", ainda não estão satisfeitos com o mal que já causaram e preparam-se mais uma vez para dar uma machadada final neste futebol que cobre o País de Norte a Sul. Trata-se de uma atitude irresponsável, maquiavélica e não serve de forma alguma o futebol no cômputo geral. Que procuram estes dirigentes que não sabem dirigir, porque não acredito que se soubessem o que estavam a fazer não caminhavam por este caminho sinuoso que encetaram há dois anos.

QUE FAZ CORRER ESTES SENHORES QUE QUEREM METER O FUTEBOL NÃO PROFISSIONAL NUM BECO SEM SAIDA?

QUE INTERESSES ESTÃO ELES A DEFENDER E PORQUÊ ?

Não posso deixar de criticar de forma severa a Associação de Futebol de Lisboa pelo envolvimento que tem nesta situação, sem estar mandatada para o efeito. O que faz o meu amigo Carlos Ribeiro (Presidente da AFL) correr atrás desta autêntica trafulhice que querem impingir aos clubes? O Presidente da minha Associação já explicou aos seus clubes que se o novo figurino proposto vingar que não são só os clubes que estão na II e III divisões nacional que são mal tratados? Enfáticamente, atiram-nos areia para os olhos, chamando à Divisão que substitui a III divisão nacional , de Campeonato Nacional 3ª Divisão Pró- Nacional. Este campeonato não é mais nem menos que mais uma divisão Regional, que lhe deram este nome como forma de enganar tolos.
Entretanto se isto vier a ser aprovado, as regras do jogo são alteradas a meio do mesmo, isto é, a perspectiva traçada aponta para que na época de 2009/2010 as séries da III divisão nacional sejam formadas por 12 clubes, o que provoca mais descidas que o habitual, na época que está a decorrer. Em 2010/2011 surge então o C.N. 3ª Divisão Pró-Nacional.

Com esta alteração, a acontecer, há regiões do País que nunca mais verão futebol com matriz nacional.

QUERO POR ISSO CHAMAR A ATENÇÃO DOS CLUBES DAS ASSOCIAÇÕES COM MENOS PODER E DOS DIRIGENTES DESTAS PARA NÃO SE DEIXAREM ENGANAR.

Prestar um mau serviço ao futebol é embarcar neste barco que se apresta para naufragar num tempo próximo.
Este modelo que agora estes idiotas querem-nos impingir é um modelo que vigorou na decada de 50/60, não inventaram nada de novo, ao menos que tivessem um pouco mais de imaginação.
Aproveito para saudar aquelas Associações que reuniram com os seus clubes e vão votar de acordo com a decisão dos mesmos que visa recusar a proposta que vai estar em discussão.
Quanto à 2ª divisão nacional todos estamos de acordo já que o modelo em vigor, sendo uma aberração em termos competitivos, foram também estes senhores que implementaram esse campeonato. Assim, esta proposta não merece qualquer contestação, antes pelo contrário ´
é de aplaudir.

SENHORES DIRIGENTES DE CLUBES NÃO ADORMEÇAM AINDA É TEMPO DE FAZER VALER O NOSSO GRITO DE REVOLTA.

Por ultimo quero ainda referir o seguinte: Foi há pouco tempo publicado no Diário da República o Novo Regime Juridico das Federações, quero isto dizer, que vai haver alterações significativas no âmbito da Assembleia Geral da FPF. As Federações têm 6 meses para adaptar os seus Estatutos à nova legislação por isso não se compreende a razão de tanta aflição em proceder a alterações tão profundas no futebol não profissional como agora se sugere. Também não compreendo e penso que isto é mesmo propositado porque razão esta Assembleia Geral da FPF vai ocorrer precisamente no último dia em que é possível proceder a alterações nos Quadros Competitivos, já que como se sabe o prazo termina no dia 31. Isto é mais uma prova de que tudo é feito com alguma intenção.


Por DOMINGOS ESTANISLAU - PRESIDENTE DO CLUBE FUTEBOL BENFICA

AS SAD´S - SOCIEDADES ANÓNIMAS DESPORTIVAS

Com a devida vénia e porque o tema é actual, transcrevo um escrito que em 2000 distribui por vários agentes desportivos. Passam já 8/9 anos, mas dá-me gozo ter feito uma previsão há distância que o tempo me veio dar razão. Na altura os opinadores davam um grande ênfase ao aparecimento das SAD's, poucos apareceram como eu, a desmistificar a ideia de que a resolução dos problemas do futebol estavam resolvidos, por isso venho agora reeditar esta ideia.

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Todos se lembram, certamente, da polémica que originou a criação das SAD's, com entrevistas, discursos e até nalguns casos contestação.

Na altura tive ocasião de dizer que se tratava de meia duzia de pessoas que se apoderarem daquilo que levou anos a construir e com muito suor e lágrimas. Desvirtuou-se assim aquilo que foi há muitos anos a pedra basilar do desporto português que é o associativismo.

Podem dizer-me que é o sinal dos tempos e portanto não havia nada a fazer senão seguir este caminho. Penso que quem faz o tempo e escolhe os caminhos são os homens e portanto esse é um argumento falacioso, que só se justifica pelo estado das finanças dos clubes. Serviu para injectar algum capital mas que volvidos poucos anos está provado que mais uma vez os clubes estão falidos.

Foi o totobola, os bingos, a publicidade, as bopmbas de gasolina, as receitas das televisões ... e "tudo o vento levou" e agora vieram as SAD's que até ver não resolveram o problema de fundo dos clubes portugueses que é financeiro. As medidas são outras. Os clubes portugueses não têm capacidade para pagarem os ordenados que pagam aos seus profissionais, doa a quem doer esta é a verdade, não vale mais a pena estar a impingir gato por lebre, isso é adiar o problema e alimentar uma situação que é insustentável.

As SAD's trouxeram novas pessoas para o futebol, sem experiência na área e que pouco ou nada vieram melhores as relações entre Clubes/SAD's as finanças dos mesmos, moralizarmos se quisermos a actividade.

Hoje assiste-se a dramas de clubes que perderam os seus direitos nas competições por força da criação da sua bSAD e por este andar vão ser eliminados do panorama do desporto português e se quiserfem continuar a existir terão que começar tudo de novo, na modalidade ou modalidades para onde os atiraram, a menos que se altere a lei e sze isto vier a acontecer mais uma vez dar-me-ão razão.

Previa-se que não era esta a fórmula para salvar os clubes de futebol, muito embora, os defensores da ideia apregoassem aos quatros ventos que as SAD's teriam uma gestão responsável e portanto vinham moralizar a gestão dos clubes. Que eu saiba ainda não vi nenhuyma dar lucro, ou estarei enganado?

Em Portugal existem apenas 3 ou 4 clubes com condições para o efeito, mas mesmo esses não têm apresentado resultados que me convencem que foi uma boa solução.
Lamentável no meio de tudo isto é que esta febre levou a que muitos clubes sem condições se lançassem nesta aventura, n a ânsia de se projecttarem a qualquer preço. No futuro vão pagar caro essa ousadia eu diria mesmo maluqueira.
A lei não devia pewrmitir e não percebo porque consente, que umana SAD ten ha atletas inscritos como amadores, sabendo-se que esses atletas são falsos amadores, porque treinam de manhã, de tarde, tal como os verdadeiros profissionais e trata-se de uma aberração uma estrutura toda virada para uma gestão profissional, serem exactamente os seus principais activos, amadores. Será que o legislador se esqueceu deste pormenor?
Trata-se de uma fraude, na minha opinião, e a lei deve ser revista de imediato.
Gostaria de saber como é que essas SAD's pagam aos seus atletas.
Ainda relativamente a esta questão das SAD's é de perguntar também até que ponto o País suporta tantas SAD's e LIgas Profissionais nas mais diversas modalidades? Teremos nós estrutura económica para tantos profissionais na área do desporto?
Também não ficaria de bem com a min ha consciência se não perguntasse como é que os organismos oficiais lidam com esta questão,. ou seja, quando apoiam, com subsidios ou infra-estruturas, essas benesses revertem a favor de quem? Do Clube ou da SAD? ´
É uma pergunta de dificil resposta para quem tiv er de responder, obviamente.

(QUEM NÃO ACRESCENTA NADA AOS SEUS CONHECIMENTOS, DIMINUE-OS)
(TALMUD)


Por DOMINGOS ESTANISLAU - PRESIDENTE DO CLUBE FUTEBOL BENFICA

segunda-feira, novembro 10, 2008

Entradas Perigosas: As vitórias à Porto

Jesualdo Ferreira disse, no final do jogo contra o Sporting, que tinha sido uma vitória à Porto. Eu concordo.
Fez lembrar aqueles jogos em que o Porto ganhava desse por onde desse, com ajuda do apito.

O Sporting fez, talvez, o melhor jogo da época.
A equipa, tal como no jogo para o campeonato, dominou o jogo só que, desta vez, aliou ao domínio boas trocas de bola e várias oportunidades para marcar.

Moutinho fez um jogo fantástico, tal como Izmailov, Rochemback voltou a mandar no meio-campo leonino, Romagnoli apareceu aqui e ali mas foi, na minha opinião, o menos inspirado.

Polga e Caneira dominaram os pouco activos avançados do FCP, ajudados por Miguel Veloso e Abel, sendo o lateral-direito o mais atarefado devido às incursões de Hulk. Lá na frente,

Liedson e Postiga foram uma dor de cabeça constante para os dois caceteiros de serviço e para o papá caceteiro, Bruno Alves, Rolando e Pedro Emanuel.

O golo do Sporting nasce de dois cortes da defesa do Porto a um cruzamento de Izmailov, com Fernando a fazer a bola subir em arco e depois o enorme Liedson ganhou nas alturas, de cabeça, a Pedro Emanuel e fez a bola passar fora do alcance de Helton.

Mais tarde, o empate do Porto nasce numa falha clamorosa da equipa do Sporting.
Hulk parte desde antes do meio-campo apenas perseguido por Rochemback - um sprinter contra um lutador de sumo - e Abel no meio sem saber se ia travar Hulk ou ficava a precaver um cruzamento para Tomás Costa.

Os dois golos nasceram em lances marcados por erros defensivos, não de grandes jogadas ou trabalho da equipa.

Erros da arbitragem foram mais que muitos.
Parecia ser um jogo bem tranquilo mas Bruno Paixão resolveu deixar a sua marca. Primeiro com a expulsão de Caneira.
Hulk levanta-se e vai encostar a testa à testa de Caneira.
Amarelo para os dois?
Deixem-me rir!
No solo, Caneira atinge Hulk com o pé, mas alguém viu se foi com intenção?
Eu não!
A televisão so mostra o pé, não se vê o jogador do Sporting para poder avaliar.
No mesmo lance, Rui Patrício atira-se (ainda não percebi muito bem porquê) contra Hulk. Penálti por marcar e expulsão do keeper do Sporting?
Não me chocava.

Do lado esquerdo do ataque do Sporting há um cruzamento que é desviado por Rolando no chão. Detalhe: o central do Porto usou a mão.
Mão dentro da área dá penálti.

Abel entra na área portista e Bruno Alves sai ao caminho do lateral do Sporting.
Não só comete obstrução como ainda levanta o braço ao nível do pescoço do jogador leonino. Penálti?
Era era...mas não foi.

Isto, já para não falar na diferença de critérios na exibição de cartões aos jogadores de ambas as equipas.
E na marcação de faltas.

No final, as palavras dos treinadores foram bem elucidativas: Paulo Bento afirmou que a arbitragem portuguesa lhe metia nojo, já Jesualdo Ferreira teve uma ENTRADA PERIGOSA, dizendo que tinha sido uma vitória à Porto.
Realmente, dá que pensar.
Num jogo em que o Porto não jogou futebol (mais uma vez), num jogo em que ficaram na retranca, num jogo em que jogaram largos minutos com menos um e a pouquíssimos minutos do final do jogo é que ficam em inferioridade numérica e o professor resolve vir falar como se tivessem andado o jogo todo com 9 em campo contra 10, num jogo em que o árbitro teve clara influência...dizer que foi uma vitória à Porto é dizer que voltaram as vitórias com "ajuda externa".

segunda-feira, novembro 03, 2008

95º Aniversário do União da Madeira

O “União da bola”, comemorou no passado dia 1 de Novembro 95 anos de vida.
Na festa de aniversário ficaram novas promessas por arte da direcção, as promessas são um estádio com capacidade para 5 mil lugares e um pavilhão multiusos com mil lugares.
Mas estas novas infraestruturas são apenas para serem "inauguradas" daqui a 5 anos no centenário do Clube, entretanto o União vai continuar com a casa as costas ora jogando num campo ora noutro.
E como já dizia o poeta, “o sonho comanda a vida” por isso todos os Unionistas querem acreditar que no centenario do clube já teremos estadio e a equipa de futebol profissional na 1ª liga portuguesa.