quarta-feira, maio 31, 2006

Edmilson é Cortado da Seleção e Mineiro é Convocado



Anunciado nesta manhã pela comissão tecnica brasileira, o volante do Barcelona Edimilson foi cortado pelo tecnico Parreira da copa do mundo por motivo de contusão no joelho.
Em entrevista emocionate Edimilson chorou e agradeçeu pelo apoio dos colegas, principalmente do capitão da equipe Cafú que esteve ao seu lado o tempo todo.
"Faço parte de um grupo que me ajudou muito. Quero tirar o chapéu para o Cafu, que sempre foi meu ídolo e agora é ainda mais. Gente como ele, o Zagallo e o Parreira, eu não vou esquecer nunca", foram algumas das palavras do atleta.
Desde de sua transferência para o Barcelona pouco depois de ser penta campeão mundial, Edimilson sofre com o seu joelho, chegou a sofre uma grave contusão que o tirou de campo por um longo periodo, chegando a ser duvida sua convocação para a seleção.
Para seu lugar foi chamado o volante do São Paulo, Mineiro. Este mesmo que foi o autor do gol que deu o titulo mundial interclubes ao São Paulo diante do Liverpool (segundo Gerrard uma equipe imbativel), se aprensenta nesta sexta na concentração do Brasil.
"Não conseguiria ficar aqui, é muito difícil. Acho que eu não vou nem dormir nesta noite, mas está chegando um jogador que merece estar na Seleção." , declaração de Edimilson durante entrevista.
Parreira surpreendeu (coisa rara nele) chamando Mineiro, não pela qualidade do jogador, que afinal merecia um lugar na seleção a muito tempo, e sim pelo velho estilo de Parreira de xchmar os jogadores que vinham sendo chamados. Mineiro foi convocado por Parreira uma unica vez num amistoso de despidida de Romário da seleção contra a Guatemala.
Foi uma decisão acertada de Parreira que trouxe um jogador de extrema qualidade que pode ser muito util na equipe. Mas de qualquer forma é uma pena perde um jogador como o Edimilson, mas como estamos falando de seleção brasileira, sai Edimilson e Parreira tem nomes como Mineiro (São Paulo), Julio Baptista (Real Madrid), Renato (Sevilla) ou ainda em outra posições Alex (Fenerbahçe), Serginho (Milan), Gustavo Nery (Corinthians) entre tantos outros...que safra boa essa hein?

Jogador Atacante da Semana: Zinedine Zidane

Nome: Zinédine Yazid Zidane
Data de Nascimento: 23/06/1972 (33 anos)
Clube: Real Madrid
Nº da Camisola: 5
Posição: Médio Ofensivo
Altura: 1,85 metros
Peso: 78 kg
Naturalidade: Marselha - França
Palmarés:

• 1 Campeonato Mundial de Selecções (1998)
• 1 Campeonato Europeu de Selecções (2000)
• 1 Supertaça Europeia (1996)
• 2 Campeonatos Mundiais de Clubes (1996 e 2002)
• 2 Campeonatos Italianos (1997 e 1998)
• 1 Supertaça Italiana (1997)
• 2 Ligas dos Campeões (2001 e 2002)
• 1 Campeonato Espanhol (2003)
• 3 Vezes Melhor Jogador do Mundo pela FIFA (1998, 2000 e 2003)
• 1 Bola de Ouro (1998)

Zinedine Zidane é um nome da história do futebol, é uma lenda viva. Muitíssimo dotado tecnicamente, com uma qualidade de passe dificilmente comparável a de qualquer outro jogador, com uma visão de jogo notável e uma entrega, determinação e profissionalismo muito grandes. É um futebolista tecnicista, é um prazer vê-lo jogar pois é tecnicamente perfeito, em todos os seus jogos consegue deleitar os adeptos com pormenores deliciosos, e tacticamente é muito culto, o que o torna imensamente completo. Um jogador muito inteligente, peca talvez pela sua relativa pouca velocidade que compensa com um posicionamento muito correcto, pela sua técnica que lhe permite muitas vezes passar por adversários sem usar grande rapidez, e pela sua capacidade de leitura de jogo que é verdadeiramente assinalável. Que mais precisa um médio com a sua função? Consegue driblar espectacularmente, faz passes curtos e longos com tremenda facilidade mas cumpre sempre tacticamente. Importa salientar que os seus cruzamentos são milimétricos e a capacidade de colocar a bola no local desejado é revelada também aquando das bolas paradas, nas quais “Zizou” é exímio. Enfim, é um jogador de uma qualidade técnica elevadíssima, que levanta estádios com fintas magníficas mas que nunca se deixa levar por individualismos exagerados, nem é egocêntrico. É um jogador de equipa, talvez o jogador com mais classe que vi até hoje.

Nascido em Marselha (França), Zinedine Zidane é filho de pais argelinos. Toda a sua infância foi passada na importante cidade francesa. Foi precisamente ao serviço de uma equipa do sul do país gaulês que se estreou na La Ligue, com a camisola do AS Cannes. O seu talento foi tão evidente que, somente com 19 anos, se transferiu para uma das maiores equipas do campeonato francês, o Bordéus, na época de 1992/93. Em 1995/96, depois de ajudar o seu clube a disputar a final da Taça de França, “Zizou” abandonou o país para se juntar à Juventus. A estadia no clube de Turim durou cinco anos, que foram suficientes para se tornar o melhor jogador pela FIFA em duas ocasiões, 1998 e 2000 e ser galardoado com uma Bola de Ouro, prémio atribuído pela revista francesa France Football, em 1998, para ganhar duas Séries A, para ganhar uma Supertaça italiana e uma europeia, para ser campeão mundial de clubes por duas ocasiões e para, ainda que perdidas, ter disputado duas finais da Liga dos Campeões, frente ao Borussia de Dortmund de Paulo Sousa e frente à sua actual equipa, o Real Madrid. Os números falam por si e demonstram bem a extrema qualidade deste médio e a forma como conseguiu contagiar a sua equipa com o perfume de bom futebol a que sempre nos habituou. A Juventus teve uma fase magnifica e muita da culpa das boas temporadas que os pretos e brancos realizaram é deste mágico.
Durante o período em que esteve em Itália, é importante dizer, venceu um Campeonato Mundial de clubes em 1998 no seu país natal e acrescentou também um Europeu ao seu vasto palmarés. No Mundial 98 foi claramente a estrela da sua selecção nacional, tendo falhado dois jogos depois de uma expulsão frente à Arábia Saudita, mas indo a tempo de marcar dois dos golos de França na final, ambos de cabeça. No Euro 2000, aquele onde Portugal foi precisamente afastado pela equipa de Zidane (que converteu o penalty vitorioso sobre a equipa das quinas) nas meias-finais, voltou a mostrar o porquê de ser um dos melhores jogadores de sempre.
A milionária transferência ocorreu no ano de 2001, quando o Real Madrid iniciava a sua política de contratações baseada no mediatismo dos futebolistas e começou a comprar um craque por ano. Os 76 milhões de euros foram uma exorbitância, é certo, mas a qualidade futebolística apresentado pelo francês no terreno de jogo justificavam o investimento. Não foi, por isso, uma contratação de cariz meramente de marketing, muito embora este factor tenha sido, não tenho grandes dúvidas, relevante.
Fez três temporadas soberbas ao serviço dos “merengues”, em 2001/2002 e em 2002/2003, quando conseguiu vencer a sua primeira Liga dos Campeões diante doutros espanhóis, o Valência, repetindo na época seguinte o feito frente ao Bayer Leverkusen; um Campeonato Mundial de Clubes e em 2003 alcançou um campeonato espanhol e a “Copa del Rey”. Nas duas últimas épocas “Zizou” perdeu algum brilhantismo e chegou a altura da retirada. Zinedine Zidane vai actuar no Campeonato do Mundo na Alemanha, dentro de duas semanas, onde espera cumprir o seu centésimo jogo com a camisola gaulesa (tem 98 internacionalizações) e onde vai terminar a carreira. A última competição onde este mago da bola vai jogar vai ser um Mundial. Que melhor fim poderia ter este grande jogador e grande homem ter, ainda para mais quando a França pode fazer uma excelente campanha! Apressei-me a fazer a rubrica de modo a que o meu caro amigo Nelson Oliveira não o colocasse na sua, a Lenda Atacante da Semana. Isto porque afinal Zinedine Zidane se despede dos relvados no Mundial que aí vem e mesmo estando no activo, o francês já é uma lenda.

Grupo D: México



A selecção do México, orientada por Ricardo La Volpe, é uma das equipas que a meu ver poderão surpreender neste Mundial. Como se viu na Taça das Confederações jogada o ano passado em território germânico, os aztecas fazem da sua raça e querer uma arma poderosa em qualquer jogo, mesmo com adversário bem mais cotados.

O México foi até este ano o único país onde decorreram duas fases finais de campeonatos do mundo, e onde curiosamente se "coroaram" reis aqueles que são considerados os mais geniais jogadores do Séc. XX - Pelé e Maradona.

Na fase de apuramento os mexicanos obtiveram o 2º lugar, em igualdade pontual com os Estados Unidos e tiveram dois desaires algo estranhos, nomeadamente um empate no Panamá a 1 golo e uma derrota em Trinidad por 2-1.

O México já participou em 12 edições da fase final do campeonato do mundo (em 17 possíveis) e desde 1990 que não falha uma fase final. Esta vai ser a quarta presença consecutiva em fases finais, razão pela qual o México é também uma das equipas de top no ranking da FIFA. A sua melhor classificação foi os quartos de final, que atingiram em 1970 e em 1986, precisamente quando foram país organizador.

Treinador

Ricardo La Volpe é um treinador de personalidade forte, que ou se adora ou se odeia. São inúmeros os casos de problemas arranjados por este seleccionador, o mais recente quando ameaçou partir para a violência física a um jornalista "metediço". A imprensa é, inclusivé, a principal crítica do seu trabalho, até porque preferiam ter um seleccionador mexicano à frente dos destinos da selecção e não um argentino.
De qualquer forma, La Volpe desde que assumiu os destinos da selecção cortou radicalmente com o passado, sendo elogiado por alguns por ter retirado alguns "intocáveis" da selecção, injectando juventude numa equipa que pode ser uma agradável surpresa neste mundial.




Os convocados da selecção mexicana são:

GUARDA REDES

SANCHEZ Oswaldo
CORONA Jose
OCHOA Guillermo

DEFESAS

SUAREZ Claudio
SALCIDO Carlos
OSORIO Ricardo
PINEDA Gonzalo
CASTRO Jose Antonio
MENDEZ Mario
GUARDADO Andres
RODRIGUEZ Francisco

MÉDIOS

MARQUEZ Rafael
TORRADO Gerardo
ZINHA
PARDO Pavel
GARCIA Rafael
PEREZ Luis


ATAQUE

BORGETTI Jared
FRANCO Guillermo
MORALES Ramon
FONSECA Jose
BRAVO Omar
ARELLANO Jesus





Rafael Marquez é a grande figura da selecção mexicana. Por um lado pelo mediatismo que um jogador do Barcelona sempre tem, por outro lado pela qualidade que o defesa/médio demonstra. Talvez desde que outro mexicano famoso se notabilizou ao serviço do Real Madrid (Hugo Sanchez), nenhum outro tenha ficado tão conhecido mundialmente. A sua polivalência garante-lhe sempre lugar de destaque em qualquer equipa que jogue, uma vez que tanto no centro da defesa como a médio mais defensivo, Marquez é uma importante mais valia nesta selecção.
Será certamente o patrão da equipa no Alemanha 2006!...



O próprio treinador La Volpe já veio referir que atingir os quartos de final da prova seria fantástico. Penso que na primeira fase o México tem bastantes hipóteses de se qualificar, e depois dependendo do emparelhamento nos oitavos de final, tudo poderá ser possível. Atingir o mesmo desempenho que conseguiram em 86 e 70 seria muito bom para uma selecção que tem bons valores individuais, com juventude, e que tem nas selecções mais jovens bastante qualidade para daqui a uns anos ser olhada como uma selecção poderosa.

Grupo D - Irão



Sob o comando do croata Branko Ivankovic, o Irão alcançou com brilhantismo o apuramento para o Mundial, selado com a vitória no Grupo 1 da primeira fase e o segundo posto no Grupo B da segunda, neste caso atrás do Japão.O ponta-de-lança Ali Daei (nove golos, em 10 jogos, na fase de qualificação) é a grande referência da formação iraniana, que comparece pela terceira vez num Mundial, depois de ter ficado na primeira fase em 1978 e 1998, sendo que na última presença, em França, bateu os Estados Unidos (2-1).Além do goleador, destaque para outros jogadores que alinham na Europa, quatro dos quais na Alemanha: Ali Karimi (Bayern Munique), Mehdi Mahdavikia (Hamburgo), Fereydoon Zandi (Kaiserslautern) e Vahid Hashemian (Hannover).



Guarda-redes:
1 Ebrahim Mirzapour - Foolad Khuzestan
22 Vahid Talebloo - Esteghlal Teheran
12 Hassan Roudbarian - Pas

Defesas:
4 Yahya Golmohammadi - Saba Battery
20 Mohammad Nosrati - Pas
5 Rahman Rezaei - AC Messina, Ita
18 Sattar Zare - Bargh Shiraz
13 Hossein Kaabi - Foolad Khuzestan
3 Sohrab Bakhtiarizadeh - Saba Battery
19 Amir Hossein Sadeqi - Esteghlal Teheran

Médios:
6 Javad Nekounam - Sharjah
14 Anderanik Teymourian - Abomoslem Khorasan
2 Mehdi Mahdavikia - Hamburg SV, Ale
7 Fereydoon Zandi - Kaiserslautern, Ale
8 Ali Karimi - Bayern Munich, Ale
21 Mehrzad Madanchi - Persepolis
17 Javad Kazemian - Persepolis

Avançados:
10 Ali Daei - Saba Battery
9 Vahid Hashemian - Hannover 96, Ale
16 Reza Enayati - Esteghlal Teheran
15 Arash Borhani - Pas
23 Masoud Shojai - Saipa
11 Rasoul Khatibi - Sepahan Isfahan

Treinador - Branko Ivankovic






Quando se fala em futebol no Irão surge imediatamente o nome de Ali Daei, avançado que jogou nesta temporada no Hertha de Berlim, na Alemanha. O experiente atacante Ali Daei, 37 anos, é a grande vedeta do futebol iraniano e o seu nome é associado a algumas proezas: foi considerado o jogador asiático do ano em 1997, é o melhor marcador de sempre da selecção iraniana e mundialmente (com 109 golos em 145 jogos oficiais pelo Irão), e foi o primeiro asiático a marcar um golo na primeira fase da Liga dos Campeões. Com 1,92 metros, Ali Daei é um homem da área, na permanente busca do golo, um eterno que deseja sempre mais – chegar aos 120 golos, um dos objectivos prioritários, apesar da sua idade. Embora esteja em final de carreira, é um símbolo emblemático desta selecção.



O seleccionador Branko Ivankovic mostrou-se esperançado numa boa campanha da selecção do Irão no Mundial. O técnico croata entende que o adversário de Portugal no grupo D vai mesmo dar a volta por cima às prestações nos mundiais da Argentina (1978) e França (1998), quando o conjunto iraniano saiu ao fim da primeira fase. A aposta para passar à fase posterior na prova é, agora, reforçada com a presença dos jogadores que recuperaram de lesões a tempo de participarem na competição. "Estou muito confiante por causa do regresso dos nossos jogadores lesionados como (Ali) Karimi, (Fereydoon) Zandi e (Vahid) Hashemian que se curaram e estão em boas condições no momento", disse em declarações à Reuters.

Também o presidente do Irão,Mahmoud Ahmadinejad, acredita que a Selecção do seu país pode surpreender no Campeonato do Mundo da Alemanha, e que o estilo do futebol iraniano e o esforço vão compensar os jogadores com a continuidade para além da primeira fase.

Brasil x Lucerna


Faltando exatamente duas semanas para sua estréia na Copa do Mundo, a Seleção Brasileira fez um jogo-treino contra o Combinado de Lucerna. O clima não era dos mais agradáveis, o friozinho típico do pré-verão europeu também quis ver esse jogo, nem ele quis perder esse espetáculo, que teve como palco o estádio St. Jacobs na Basiléia, Suíça. Começamos com o time que deverá ser o titular durante o Mundial. Nossa superioridade foi evidente desde o começo, o gol era uma questão de tempo e a goleada um fato mais do que esperado. A bola era tocada com entrosamento, e o time adversário não ofereceu perigo em nenhum momento, também não ofereceu resistência ao jogo brasileiro. Kaká foi um dos melhores em campo. Acelerou o jogo e rapidamente cabeceou uma bola que explodiu na trave, teve mais uma oportunidade que passou perto, e numa jogada muito pensada, onde enxergou o impedimento mínimo de Ronaldo, chutou cruzado, fazendo um belo gol que abriu o placar.

O segundo gol começou nos pés de Ronaldo que chutou forte na trave, a bola não entrou, mas passou por trás do goleiro enganando-o, Kaká pegou o rebote e cruzou para Adriano que fez de cabeça. Ronaldo merecia fazer o dele, após receber passe de Kaká, que roubou a bola no meio de campo, avançou sozinho, deixou para trás seu marcador e mandou para o fundo das redes. Intervalo de jogo, três a zero, voltamos sem alterações. Zé Roberto fez lançamento em profundidade e Ronaldo marcou o segundo dele na partida. O quinto gol veio de um dos mais inusitados jogadores, não por falta de qualidade, pois isso definitivamente não falta à Lúcio, que foi considerado o melhor jogador estrangeiro do Campeonato Alemão, e sim por sua posição tática. Ele já havia tido uma oportunidade frustrada, mas na segunda, o zagueiro não falhou, chutou cruzado na saída do goleiro e o grito de gol ecoou mais uma vez na garganta dos brasileiros. No meio do segundo tempo Parreira mexeu, pôs Robinho, Juninho Pernambucano, Ricardinho, Gilberto Silva, Cicinho e Gilberto no lugar de Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Emerson, Cafu e Roberto Carlos, respectivamente. Falta perto da área, bola ajeitada e cobrança perfeita na furquilha de Juninho, o astro do futebol francês. Robinho também fez um, quem dizia que o moleque franzino não sabia chutar de longe, teve uma bela demonstração de que ele sabe sim. O gol pode provar que Robinho amadureceu, que esse tempo na Europa tem lhe feito muito bem e que ele merece fazer parte desse grupo. A contagem foi fechada por Adriano, que marcou novamente. Recebeu passe de Robinho, cortou para dentro, tirando dois zagueiros do jogada e mandou forte no meio do gol. Ronaldinho Gaúcho não marcou, mas participou da maioria das jogadas importantes. Não o vimos buscar o gol com freqüência e com a garra de sempre, preferiu servir seus companheiros fazendo excelentes assistências. Talvez esteja guardando tudo para a Copa, mas torcemos para que ele nos presenteie adiantando, pelo menos um pouquinho, seu talento e seus lances mágicos no próximo domingo, quando o Brasil faz outro jogo-treino, enfrentando a Seleção da Nova Zelândia. Que venha outra goleada!!!

Japão Empata Com Os Donos da Casa


O Japão joga melhor e quase vençe a dona da casa da copa de 2006, a Alemanha na cidade de Leverkusen. A equipe do tecnico brasileiro Zico ficou no empate por 2 x 2 contra a seleção da Alemanha em jogo amistoso realizado nesta terça-feira.
Todos os gols saindo apenas no segundo tempo, embora o Japão tenha criado boas oportunidades de gols na primeira etapa do jogo. O primeiro gol foi aos 12 minutos, Takahara surpreendeu os torcedores ao balançar as redes para a equipe japonêsa. Já aos 20 minutos, o mesmo atacante ampliou a vantagem no placar para os visitantes.
Em plena desvantegem no placar o tecnico alemão Jurguen Klinsmann resolveu mexer na equipe, colocando Neuville no lugar de Podolski e David Odonkor no lugar de Borowski. Antes disso, Metzelder deixou o campo para a entrada de Nowotny.
Faltendo apenas 14 minutos para o apito final a Alemanha diminuiu após combrança de falta alçada na area convertida em gol por Miroslav Klose, fazendo 1 x 2. 4 minutos mais tarde depois de outra combrança de falta levantada na area, Schweinsteiger marcou para a equipe alemã deixando tudo igual, 2 x 2.

Fase final do campeonato nacional de juvenis

Mais 1 fim de semana muito emotivo, no que toca á fase final de Juvenis.
No campo da Pasteleira, Boavista e Sporting defrontavam-se, num jogo que poderia ser quase decisivo na luta pelo título.

Sabendo á priori, que o Benfica defrontava o FC Porto em casa, o Sporting entrava na partida frente aos axadrezados com o dever de vencer fora, pois uma escorregadela poderia ser fatal.
Por outro lado, o Boavista já praticamente arredado da luta pelo título, tinha como obrigação honrar a camisola e contribuir para a verdade desportiva, tentando alcançar a melhor classificação possível.


O jogo começou e rapidamente se percebeu o 4-2-3-1 do Boavista, tentando especialmente tirar proveito da asa direito onde Benvindo poderia explorar toda a sua velocidade.
Do lado do Sporting um 4-3-3 claro..a procurar bolas longas para as costas da defesa axadrezada.

É precisamente num desses lançamentos longos, logo nos primeiros minutos que Bruno Matias se isola e bate o guardião axadrezado. Estava feito o 1-0, e se a estratégia leonina era precisamente o contra-ataque, depois deste golo, tinham a hipótese de explorar essa estratégia ainda mais.
De qualquer forma o Boavista não baixou os braços e 2 ou 3 lances individuais de Benvindo resultaram em lances de grande perigo por parte do Boavista.

É já a caminhar para o intervalo, que o Boavista ganha um penalty, mas que o mesmo Benvindo acabou por desperdiçar (lance esse que acabou por marcar psicologicamente o atleta, pois acabou por desaparecer no campo).

Na 2ª parte o Boavista apareceu ainda mais pressionante, com um Sporting muito pragmático a explorar as saídas rápidas para o contra-ataque quase sempre iniciadas pelo capitão Adrien.
É então que se registam 2 momentos marcantes no jogo, 2 bolas á trave por parte do Boavista que os fizeram abanar e ceder, pois a partir daí o Sporting em jogadas de contra-ataque tiveram 3 ou 4 ocasiões flagrantes para marcar, mas o desacerto e a falta de lucidez impediram-nos de o fazer.

O jogo terminou 0-1, com uma vitória que acaba por se aceitar do Sporting, equipa que apareceu na Pasteleira de forma inteligente e sobretudo realista.
Adrien cotou-se como o grande motor da equipa quer nas situações defensivas quer no lançamento de contra-ataques, e Bruno Matias voltou a demonstrar a sua veia goleadora apontando o golo que selou o desfecho da partida (este atleta foi o melhor marcador a par de Nemeth da Hungria, da fase de qualificação para o Euro sub17).

Uma última nota para um “artista” chamado Vivaldo, um extremo esquerdo bastante leve e veloz, com uma técnica muito apurada.
Fez uma 2ª parte de grande nível.



No outro derby do fim de semana o Fc Porto deslocou-se a Odivelas para defrontar o líder Benfica.
Para o Porto seria a oportunidade final de se intrometer na luta pelo título, por outro lado, para o Benfica seria a oportunidade de dar mais 1 passo rumo ao título, esperando um deslize do Sporting que acabou por não se verificar.
O jogo acabou com um esclarecedor 3-0 do Benfica ao Porto.


Em termos classificativos, o Benfica lidera com 10 pontos, o Sporting tem 9, Fc Porto 2 e em ultimo o Boavista com 1 ponto.
Na próxima jornada teremos o "jogo do título" com o Sporting a receber em Alcochete o Benfica.

terça-feira, maio 30, 2006

Seleccionador Atacante

Oleg Blokhin
Selecção: Ucrânia (desde Setembro de 2003)
Data de Nascimento: 5 de Novembro de 1952
Naturalidade: Kiev (ex-URSS, actual Ucrânia)
Clubes/Selecções anteriores: Olimpyakos (1990-1993); PAOK (1993-1994); Ionikos (1994-1997).
Títulos: Taça da Grécia (1992); Supertaça da Grécia (1992)


O seleccionador ucraniano é mais conhecido pela sua carreira como jogador do que como técnico. Blokhin foi um dos melhores jogadores de sempre da União Soviética. Esteve 19 temporadas no Dínamo de Kiev, onde pariticipou em 608 jogos e marcou 270 golos. Pela selecção russa disputou 112 jogos e marcou 42 golos. Um dos seus treinadores foi o mítico Lobanovsky. Em 1975 foi considerado o melhor jogador europeu. Foi o melhor marcador russo por cinco vezes. Venceu nove campeonatos, cinco taças da Rússia, duas Taça das Taças e uma Supertaça Europeia.

Após terminar a carreira como jogador, Blokhin teve uma passagem tímida pelo futebol grego como treinador. O único grande feito do técnico foi o inédito apuramento da Ucrânia para o Campeonato do Mundo. A selecção de Blokhin foi, excluindo a Alemanha, a primeira equipa europeia a garantir a presença na competição. O grupo de qualificação não era fácil. Nele constavam a Turquia, a Grécia e a Dinamarca.

Para além da carreira desportiva, Blokhin também abraçou a política. É deputado do parlamento ucraniano, conhecido por Rada. Este facto causou-lhe problemas durante o apuramento para o Mundial. Considerou-se que o seleccionador-deputado não podia exercer os dois cargos. O treinador optou por abandonar o lugar como deputado. No entanto, um tribunal julgou que o seleccionador podia acumular as funções, mas apenas com um salário. Apesar de continuar a pertencer ao parlamento, Blokhin tem-se distanciado dos assuntos políticos.

Jogador talentoso, técnico promissor, político e... polémico. Uma das frases mais conhecidas de Blokhin é: «Quanto mais ucranianos jogarem na Liga nacional, mais exemplos para os jovens. Deixem-nos aprender com um Schevchenko ou com um Blokhin, não com um Zumba Bumba qualquer que tiraram de uma árvore e lhe deram duas bananas e agora joga na Liga Ucraniana». Apesar disto, o seleccionador reconheceu, depois de observar jogos da Taça Africana das Nações, que era um erro subestimar as selecções africanas.

Após garantir a qualficação, Blokhin afirmou que «muitas pessoas disseram que eu estava louco quando prometi levar a Ucrânia à Taça do Mundo, sei que vão gritar novamente, mas acredito que somos capazes de vencê-la». O seleccionador prometeu também que, em caso de vitória, raparia o cabelo. No entanto, durante este mês, o treinador tem-se queixado de falta de tempo para preparar a competição, visto que considera necessário trabalhar dois sistemas de jogo diferentes.

As principais qualidades de Blokhin não são técnicas de treino ou tácticas de jogo. A verdade é que os jogadores ucranianos estão a ser treinados pelo seu ídolo, por um ícone do futebol de Leste. A forte personalidade do seleccionador pode motivar os jogadores a fazerem exibições acima da média. Para além disto, Blokhin é discípulo de Lobanovsky, um dos melhores treinadores de todos os tempos. Contudo, o seleccionador tem pouca experiência como técnico. Blokhin opta por um sistema de jogo semelhante ao da antiga Escola de Leste. Apesar de eficiente, a «rigidez» deste futebol pode não ser suficiente para superar os adversários. A questão que se coloca é: será que em Julho Oleg Blokhin estará com o cabelo rapado?

Grupo H - Arábia Saudita


No Reino da Arábia Saudita, chefiado pelo Rei Fahd Abdulaziz, o Islamismo é predominante, estando ainda longe de impedir que os árabes sejam, em geral, pessoas muito sociáveis, calorosas e festivas, sendo que a melhor forma de conhecer esta faceta é respeitando e aceitando os seus costumes.

Situada no Sudoeste Asiático, a Arábia Saudita chega à sua 4ª participação em Campeonatos do Mundo, ainda por cima consecutivas! Assim, desde que em 1994 nos EUA se estrearam em fases finais do Mundial, nunca mais os Sauditas deixaram de estar presentes na competição.
Nessa estreia, os Sauditas tiveram a sua melhor participação de sempre, atingindo os Oitavos-de-Final da competição e deixando pelo caminho equipas como a Bélgica e Marrocos, sendo que não resistiram ao maior poderio da Selecção Sueca, liderada por Thomas Ravelli, perdendo por esclarecedores 3-1.
No álbum de recordações dessa participação Saudita guarda-se um dos melhores golos de sempre dos mundiais, apontado por Saeed Owairan contra a Bélgica!
Em 1998 e 2002, as suas participações foram medíocres, conseguindo apenas um empate em 6 jogos. Tudo o resto foram derrotas, incluindo uma humilhante goleada de 8-0 frente à Alemanha no último Mundial...

TREINADOR
A Selecção Saudita qualificou-se para o Mundial sob o comando do técnico argentino Gabriel calderon, no entanto em 2005, a Federação Saudita resolveu trocar de treinador, nomeando o brasileiro de 47 anos Marcos Paquetá para o cargo.
Este técnico pode orgulhar-se de ser o ÚNICO TREINADOR CAMPEÃO MUNDIAL DUAS VEZES NO MESMO ANO! Foi em 2003, quando orientou as Selecções Brasileiras de Sub-17 e Sub-20, respectivamente.
Antes de ser nomeado para o cargo de Seleccionador Saudita, Paquetá treinava o Al Hilal e conquistou vários títulos sauditas em 2 anos, possiblitando a sua ascenção à Selecção.




Guarda-Redes
1- Al Deayea (Al Hilal)
21- Zayed (Al Ittihad)
22- Khouja (Al Shabab)

Defesas
2- Doukhi (Al Ittihad)
3- Takar (Al Ittihad)
4- Al Montashari (Al Ittihad)
5- Al Kadhi (Al Ahli)
12- Al Khathran (Al Hilal)
13- Sulimani (Al Ahli)
15- Al Bahri (Al Ittifak)

Médios
6- Al Ghamdi (Al Hilal)
7- Amin (Al Ittihad)
8- Nour (Al Ittihad)
10- Al Shalhoub (Al Hilal)
14- Kariri (Al Ittihad)
16- Aziz (Al Hilal)
18- Al Temyat (Al Hilal)
19- Massad (Al Ahli)

Avançados
9- AL Jaber (Al Hilal)
11- Al Harthi (Al Nasr)
17- Al Anbar (Al Hilal)
20- Al Qahtani (Al Hilal)
23- Maath (Al Ahli)





Sami Al Jaber é, juntamente com Saeed Owairan (o tal que apontou o golo à Bélgica em 1994), o jogador que mais história fez ao serviço da Arábia Saudita e o melhor avançado que por ali já passou.
Tal como todos os jogadores sauditas, Al Jaber (33 anos) fez a sua carreira no próprio país, contudo chegou a aventurar-se na Premierleague, ao serviço do Wolverhampton, tornando-se no 1º jogador saudita a jogar no futebol inglês.
Al Jaber havia-se retirado do futebol internacional, contudo o técnico argentino Calderon conseguiu trazê-lo de volta à Selecção apostando na sua experiência para se conseguir apurar para este Mundial.

OUTRO DESTAQUE
Yaser Al Qahtani, 23 anos, é já considerado o próximo grande jogador do futebol asiático! A sua impressionante velocidade e capacidade técnica são os seus pontos mais fortes que o fizeram despontar para o estrelato saudita, sendo já o jogador mais bem pago daquela liga!
Foi determinante no apuramento da sua Selecção e o seu registo até agora na equipa saudita diz tudo, assim tem até ao momento 43 internacionalizações e apontou 32 golos!! Ficaremos atentos a este jogador.




Esta equipa é sempre uma incógnita para os seus adversários, contudo face à cada vez maior mediatização do futebol em todos os cantos do mundo, creio que o factor surpresa será cada vez menor, o que não retira os objectivos desta selecção saudita em, no mínimo, tentar não ficar em último do grupo e, quem sabe tentar provocar uma surpresa. Seria espectacular e um feito absolutamente notável, mas à partida a Espanha e a Ucrânia não serão selecções muito fáceis de se deixar levar de vencida... Venham os jogos e comece a bola a rolar, afinal o que queremos é isso mesmo!

Grupo H - Tunísia



Esta é a quarta participação das “Águias de Cartago” numa fase final do Campeonato do Mundo de Futebol.
Para os “filhos” desse antigo povo do Mediterrâneo, depois de uma primeira participação à 28 anos atrás – onde conseguiu a sua primeira vitória em fases finais do Campeonato do Mundo –, seguiram-se os últimos dois mundiais, onde tiveram um participação mais discreta.
Apresenta nas suas fileiras jogadores experientes, com “calo europeu” – apenas cinco jogadores dos convocados jogam no seu país – e que aliado ao entusiasmo que emprestam ao jogo, certamente proporcionarão bons espectáculos de futebol.
A Tunísia tem vindo a consolidar a sua posição internacional e em Fevereiro de 2004, já com Roger Lemerre ao leme, ganha o seu primeiro título internacional ao arrebatar, em casa, a CAN 2004.
O seu técnico é amado na Tunísia – ao contrário do que acontece na sua terra natal, onde foi “crucificado” após a paupérrima campanha francesa no mundial de 2002 – e toda ela espera que, no Campeonato do Mundo, a selecção de futebol obtenha os bons resultados que Lemerre já a habituou.




Guarda-redes


1 Ali Boumnijel (Club Africain Tunis) 40 anos
16 Hamdi Kasraoui (Esperance Sportive Tunis) 32 anos
22 Adel Nefzi (US Monastir) 23 anos

Defesas

3 Karim Haggui (Estrasburgo / FRA) 22 anos
15 Radhi Jaidi (Bolton / ING) 30 anos
6 Hatem Trabelsi (Ajax / HOL) 29 anos
18 David Jemmali (Bordéus/ FRA) 31 anos
4 Alaeddine Yahia (Saint-Etienne/ FRA) 24 anos
21 Karim Saidi (Lecce/ ITA) 23 anos
19 Anis Ayari (Samsunpor/ TUR) 24 anos
7 Mehdi Meriah (Etoile du Sahel) 26 anos

Médios

13 Riadh Bouazizi (Kayserispor/ TUR) 33 anos
14 Adel Chedli (Nuremberga/ ALE) 29 anos
10 Kaies Ghodhbane (Samsunspor/ TUR) 30 anos
23 Sofiane Melliti (Gaziantepspor/ TUR) 27 anos
12 Jaouhar Mnari (Nuremberga/ ALE) 29 anos
20 Hamed Namouchi (G. Rangers/ ESC) 22 anos
8 Mehdi Nafti (Birmingham/ ING) 27 anos

Avançados

11 Santos (Toulouse/ FRA) 27 anos
5 Zied Jaziri (Troyes/ FRA) 27 anos
2 Karim Essediri (Rosenborg/ NOR) 26 anos
9 Yassine Chikhaoui (Etoile du Sahel) 19 anos
17 Issam Jomaa (Lens/ FRA) 22 anos





Quando o mundo do futebol fala da Tunísia, hoje em dia tem que se falar de Hatem Trabelsi. Começou a jogar como médio no Club Sportif Sfaxien da Tunísia, mas foi quando recuou para lateral-direito que a carreira de Trabelsi explodiu. Em 2001, o Ajax rende-se à maneira destemida e eficaz com que o tunisino encara todas as partidas e leva-o para a Holanda onde permanece até hoje. Tendo em conta que cessa o seu contracto laboral com o Ajax a 31 de Junho de 2006 – com quem não tem vontade de renovar –, Trabelsi será com certeza um dos alvos apetecíveis neste verão, altura em que quererá fazer o contracto da sua vida.
Motivação pois não falta a este intrépido e possante lateral que quer também escrever uma bonita página de história com a camisola do seu país!!!




Os objectivos da Tunísia são os mesmos dos dois campeonatos do mundo anteriores. Conseguir uma melhor prestação do que aquela conseguida no Argentina 78 na qual conquistou a sua primeira vitória. Melhorar essa prestação, teria que passar naturalmente por uma passagem à fase seguinte, coisa que pode tornar-se fácil para a Tunísia – sendo uma selecção de “embalo” – se conseguir um bom resultado no primeiro jogo.

segunda-feira, maio 29, 2006

Nos Amadores Também se Faz a Festa

As datas de 30/06/1993 e 13/05/2006, ficarão para sempre ligadas umbilicalmente, a primeira diz respeito á data de fundação do Atlético Clube de Guimarães, a segunda diz respeito á meta mais ambiciosa a que o Atlético se propunha todos estes anos, ser Campeão da sua divisão ou conseguir a subida. Não conseguimos ser campeões, mas conseguimos o segundo objectivo, por isso podemos dizer que foram cumpridos os nossos planos. No entanto a época foi tudo menos tranquila e muito menos típica do que o habitual e para isso convêm explicar o que é o Atlético e como se conseguiu este facto histórico na vida desta pequena colectividade a que presido de à 9 anos para cá.

O Atlético Clube de Guimarães é uma pequena colectividade amadora, originária da Freguesia de Oliveira do Castelo, para terem uma ideia, abrange 80% do Centro Histórico, como a zona da Oliveira, Praça de S. Tiago, Castelo de Guimarães, Paço dos Duques, Câmara Municipal, etc. Perante este facto e sendo impossível a obtenção de um campo de futebol próprio, por esta freguesia ser citadina, andamos com a casa ás costas, o que faz no nosso caso, mais um enorme obstáculo á obtenção de qualquer objectivo. Devido ao elevado numero de colectividades, em 70 freguesias mais de 200 colectividades, implicam que a Câmara Municipal, não possa apoiar todas convenientemente, pelo que os nossos orçamentos são onerados em mais de 50% no aluguer do recinto de jogos, mas mesmo isso não nos impede de continuar e prova disso é a nossa existência ininterrupta desde 1993.

Participamos num campeonato organizado pela Associação de Futebol Popular de Guimarães, com 2 divisões, I Divisão com 12 equipas e II Divisão com 11, por desistência de uma equipa antes de começar o campeonato, além de um campeonato de Juniores, que começa em meados de Janeiro. Além deste Campeonato, a AFPG está ligada á Federação de Futebol Popular do Norte, sedeada na Povoa de Varzim e que abrange mais 10 Associações, entre elas fazem mais 3 provas, Taça dos Campeões, Taça das Taças e Taça Federação, nos mesmos moldes das Provas da Uefa, por grupos e eliminatórias, onde todos os classificados para essas provas jogam entre si, pelo que estes são os objectivos máximos porque todos lutam, para dar o exemplo, a final da Taça Federação foi entre 2 equipas de Guimarães, no estádio do Aves.

O Atlético a exemplo de anos anteriores e como praticamente todas as equipas amadoras, renova em mais de 50% o seu plantel, fruto da saída das suas mais valias para as equipas da AFBraga, que pagam ao contrário do nosso clube, onde dirigentes e jogadores são o suporte e garante financeiro da colectividade, além dos amigos que nos apoiam e patrocinam. Para dar o exemplo todos os atletas, são associados do clube.

No entanto e porque neste campeonato, todos partimos com as mesmas armas, geralmente todos os jogos são difíceis, pelo que resultados atípicos aparecem todas as jornadas, mesmo assim e porque mantínhamos a espinha dorsal da época passada, mesma equipa técnica de à 2 anos para cá, as esperanças eram enormes, estes os resultados até á reviravolta da época:

Cano x Atlético 2-3
Atlético x Polvoreira B 1-2
Calvos x Atlético 2-0
Atlético x Unidos a S. Paio 6-2
Infantas x Atlético 1-1
Atlético x Salgueiral 5-3
Santiago Candoso x Atlético 2-0
Atlético x Aldão 1-1
Castelões x Atlético 1-2
Atlético x Gémeos 0-1
Atlético x Cano 1-1
Polvoreira B x Atlético 1-1
Os Mesmos x Atlético 3-1 (Taça Cidade Berço) eliminados

Atlético x Calvos 3-4
Este foi o jogo da mudança, por vários motivos, se o tivéssemos ganho ficaríamos a 8 pontos do 3º classificado e com chances de discutir a subida de divisão, a 8 minutos do final do jogo estávamos a ganhar por 3-2, sofremos o 3-3 num fora do jogo escandaloso a 2 minutos do final e o 3-4 a 1 minuto do fim dos 4 suplementares, numa perdida infantil numa altura em que os jogadores estavam de cabeça perdida. No final perdemos o jogo, perdemos 2 jogadores expulsos por atitudes contra a equipa de arbitragem e perdi o balneário, pois a indignação era muita e vi que seria difícil levantar a moral da equipa. Para piorar, o treinador resolveu num artigo de opinião dum jornal digital, afirmar que era o último ano que ficaria no clube e a apontar culpados extras para os maus resultados, pelo que estava a ser o primeiro a atirar a toalha ao chão, foi um duro golpe, reuni de urgência a direcção e por maioria foi demitido o treinador e definidos novos objectivos, o 1º e o 2º lugar estavam agora impossíveis de atingir, o 3º e último lugar que dava direito á subida estava agora a 11 pontos, pelo que a faltar 7 jornadas para o fim do campeonato, restava-nos salvar a honra e fazer a melhor classificação possível, para isso foi encontrado após algumas peripécias do ex–treinador que tentou minar a equipa, o substituto, o lateral esquerdo Rui, que além de ser experiente e ter passado por várias equipas nos Regionais da AFBraga, fazia esta época a sua última época como jogador e assim poderia iniciar uma nova carreira, ele sabia que nada lhe era pedido, aos jogadores foram explicadas as novas directivas e os objectivos resumiam-se a cada jogo.

A verdade é que a química foi imediata, regressaram alguns ex-jogadores que estavam incompatibilizados com o ex-treinador e o balneário tornou-se uma verdadeira família, fruto disso as 6 vitórias e 1 empate que perante a perda de pontos da equipa que seguia em 3º Lugar nos permitiu, mesmo que em igualdade pontual com os Unidos do Cano, subir pela primeira vez á 1ª Divisão da AFPG.

Eis os resultados da reviravolta:

Unidos a S. Paio x Atlético 0-1
Atlético x Infantas 1-0
Salgueiral x Atlético 2-2
Atlético x Santiago Candoso 2-1
Aldão x Atlético 0-1
Atlético x Castelões 3-1
Gémeos x Atlético 3-4

Por isso e para quem anda no futebol fica uma lição, mesmo as coisas impossíveis estão à mão de semear e no futebol tudo é possível, quando todos os factores se conjugam. Cumpridos estes objectivos, outros se avizinham.

Futebolista Maio: Fórum


A pergunta do mês a que alguns membros do Futebol de Ataque responderam foi: "Será o futebol europeu ou o futebol sul-americano a dominar o Mundial da Alemanha?"

Na minha opinião o futebol europeu vai acabar por dominar o Mundial de 2006. Apesar da grande valia das selecções da Argentina e Brasil, penso que este ano serão selecções como a da Alemanha, da Itália, da Inglaterra ou mesmo de Portugal (quem sabe!) que conseguirão dominar a grande competição desportiva mundial. A Argentina tem o síndrome das grandes competições, e ao Brasil penso que falta equilíbrio a meio campo. Ainda por cima as selecções europeias facilmente estudam uma selecção como a brasileira, conseguindo usar o factor surpresa na resposta ao adversário.
[NSC]

Penso que o futebol Europeu vai dominar o próximo Mundial, depois de uma época desgastante para os melhores jogadores do Mundo, as selecções melhor organizadas têm obrigatoriamente uma vantagem adicional nesta competição, e as selecções melhor organizadas ainda estão no Velho Continente...
Aposto particularmente nas selecções de Portugal, Inglaterra, Holanda e Itália para a luta pelo Mundial.
[PRM]

Não tenho dúvida que o futebol europeu dominará o mundial, visto que o Sul Americano só poderá fazer-lhe frente com as selecções tradicionalmente candidatas ao título, Argentina e Brasil. Destas duas equipas poderá sair o futuro campeão, mas no cômputo geral, as equipas europeias tratarão de eliminar com maior ou menor dificuldade a concorrência mais fraca. Sempre foi assim, e este mundial não será excepção. Deixo em aberto a possibilidade das surpresas, mas afirmo que a esta distância da final do mundial, nos quatro primeiros lugares da classificação, pelo menos três selecções serão europeias.
[João]

É uma pergunta dúbia por duas razões: O futebol que vai dominar em termos gerais de mais equipas chegarem aos lugares de topo será sem duvida o europeu porque terá um lote de 7 ou 8 equipas para os 10 ou 12 primeiros lugares, em termos de possivel vencedor, bem, aí o futebol sul-americano irá ganhar porque em principio o vencedor será o Brasil.
[Estrela]

Se reparármos nos processos de jogo das equipas Sul-Americanas, facilmente damos conta que, o facto de muitos dos internacionais argentinos e brasileiros estarem a jogar na Europa, ajudou a que se perdesse o encanto daquele futebol total e da magia Sul-Americana!
A LEI BOSMAN acabou coma identidade que cada uma das selecções tinham!
Acabou o Kick and Rush inglês, a Laranja Mecânica nunca mais foi a mesma ou a Sérvia já não tem a fantasia que levou a considerá-los o "Brasil da Europa"! Como tal, considero que não será pelo tipo de Futebol, mas sim pelas individualidades que a Itália, o Brasil e a França são os Grandes favoritos à conquista do troféu!
[João Ribas]

Embora muita gente pense que o Mundial vai ser dominado pelo Brasil e Argentina, eu acho que este ano teremos uma pequena surpresa e as equipas europeias vão arrebatar a luta pela prova.Equipas como Italia, Portugal,Espanha Holanda e mesmo a Inglaterra têm potencial para serem as melhores equipas do Mundial.Ainda mais que tirando os já falados Brasil e Argentina, não vejo outra selecção sul-americana com grande potencial para fazer algo de grandioso.
[Tito Velosa]

Actualmente as selecções Sul-americanas já não jogam da mesma forma de antigamente. Se tivermos em atenção aos habituais convocados de Brasil e Argentina chegamos à conclusão de que quase todos jogam na Europa, desde logo mais evoluídos tacticamente. Aliando esta nova capacidade à sua excepcional técnica claro que os sul-americanos são favoritos, mas desta
feita o título será mesmo de uma selecção Europeia.
[Bao]

O futebol é muito imprevisivel, mas respondendo à questão a haver um dominio será o do futebol Europeu.Obviamente que em ambos os continentes existem jogadores com muita qualidade, mas o facto dos Europeus jogarem em casa pode ser um factor determinante para esse eventual dominio. Este mundial reserva-nos algumas surpresas, as equipas africanas também trazem estrelas e podem anular um dominio das outras duas potencias do futebol. Resta-nos sentar no sofa e disfrutar o momento, seja o dominio de quem for.
[Garras12]

Na minha opinião o futebol que dominará o mundial será o futebol europeu pois possui mais selecções capazes de brilhar no mundial. Mas não se pode esquecer que do futebol sul americano temos o brasil que tambem possui artistas capazes de fazer estragos, e tambem há a Argentina que é capaz do melhor e do pior.
[Rui Camacha]

Esperamos sempre muito das grandes potências sul-americanas mas, creio que neste campeonato do mundo a Europa vai voltar a erguer-se bem alto. Não sou adepto da "onda amarela" que precede este mundial e vaticino que o Escrete e mesmo a Alvi-celeste vão sentir muitas dificuldades para parar as nações emergentes do futebol europeu. Nações como Portugal, Rep. Checa, a "nova" Holanda e mesmo a Sérvia-Montenegro poderão ajudar a clarificar o domínio continental, que auguro ser caseiro…
[João Costa]

Não creio que actualmente o Futebol Sul Americano, especialmente o das grandes selecções, seja muito diferente do Europeu, até porque a maior parte dos grandes jogadores sul americanos actuam na Europa.
Ao contrário da tendência dos últimos anos, creio que será um Mundial de ataque e de golos, pois algumas das favoritas estão "chipadas" para tal: Argentina, Brasil, Holanda, Portugal, etc.
Concluo portanto, que a tendência para um futebol defensivo verificada nos últimos anos, está a ser substituída por um futebol mais ofensivo e vistoso, e como exemplo prático temos alguns dos semifinalistas da Champions League. Golos e espectáculo é o que se exige!!
[Nelson Oliveira]

Na minha opinião, o futebol que dominará neste campeonato do mundo será sem duvida o futebol sul americano. Selecções como Brasil ou Argentina, que são duas das equipas candidatas ao ceptro final, nunca mudam a sua forma aguerrida e tecnicista de jogar, embora a grande maioria dos seus jogadores joguem no futebol europeu, que é um futebol mais físico e rápido.
Embora da confederação sul americana, apenas estejam quatro concorrentes, contrastando com os catorze da zona europeia, penso que devido a supremacia em vitórias finais de concorrentes sul americanos, este será mais um mundial dominado por este tipo de futebol. Até porque Argentina, Paraguai e Brasil, são selecções com bastante assiduidade nesta competição e chegam sempre bastante longe na prova. A única incognita será o Ecuador, depois de ter feito a sua estreia no torneio, na sua última edição em 2002 e não ter ultrapassado a fase de grupos.
[Johnny]

Numa competição deste nível não é fácil apontar este ou aquele tipo de futebol como favorito máximo ao título. A selecção do Brasil é eterna candidata ao título, e do mesmo continente surge outra potência sonante, a Argentina. Por estas duas nações apostaria no futebol sul-americano mas... Não só da Europa surgem outros fortes candidatos, como França, Espanha, Inglaterra e Portugal, mas também de outros continentes: a Austrália e a Costa do Marfim podem ser agradáveis surpresas.
[Pedro Evangelista]

Com a modernização do desporto-rei, os estilos futebolísticos característicos de determinados locais tendem a extinguir-se, havendo cada vez menos diferenças entre os vários tipos de futebol, por isso julgo que nunca haverá um completo domínio de um tipo de futebol (será repartido por ambos). O futebol europeu levará mais vantagem a nível de clubes (porque os clubes europeus são mais ricos) todavia a nível de selecções o equilíbrio manter-se-á por uns bons anos.
[Francisco Reis]

Futebolista Maio: Duelo


Mais uma vez o Futebol de Ataque foi convidado a indicar dois membros do blog, por forma a responder a uma questão pertinente, com opiniões distintas, em forma de duelo.

A questão respondida foi: "Jorge Andrade é um jogador insubstituível na selecção portuguesa para o Mundial da Alemanha 2006?"

Grande perda esta do Jorge Andrade...
Obviamente que quando queremos ter uma Selecção forte, capaz de ombrear com grandes potências do futebol mundial, nunca podemos estar dependentes de este ou daquele jogador, pois estaremos sempre muito vulneráveis a algum imprevisto que surja.

E é exactamente esta a grande debilidade de Portugal... Pode-se defender que temos outros elementos úteis, como são Caneira, Tonel, Nunes, etc... No entanto, temos de saber reconhecer que nenhum tem todas as características como aquelas que fazem do Jorge Andrade um dos centrais mais cobiçados a nível mundial!

Ele é fisicamente forte, muito difícil de ser ultrapassado em situações de um para um, muito poderoso no jogo aéreo, sabe fazer muito bem as transposições da defesa para o meio campo e, até para o ataque e, ainda tem um poder de recuperação fantástico, fruto da sua velocidade, o que para um central é determinante! A juntar a tudo isto, ainda temos o facto da complementaridade que existe entre os nossos dois defesas centrais, dado que ele e Ricardo Carvalho (ambos ex-FC Porto, porque será...?!) constituem uma das melhores duplas do futebol moderno, já têm criados os automatismos necessários e indispensáveis para o nosso sucesso. Como tal, julgo que se trata de uma perda muito grande para a nossa Selecção!

Façamos votos para que quem o substitua consiga estar à altura! Força Portugal!

[João Ribas]

Jorge Andrade não é insubstituível, assim como nenhum jogador no mundo é, uma vez que mesmo as equipas do Pele, Maradona e Ronaldinho perdem jogos e nem sempre ganham todos os troféus em que estão incluídas. Muitas vezes não ganham troféus nenhuns até.

Um jogador melhor que outro pode mais facilmente fazer a diferença mas num dia mau qualquer jogador é um mau jogador e num dia bom qualquer trapalhão é uma vedeta. Qualquer jogador pode marcar o golo da vitória e qualquer jogador pode marcar um auto-golo.

Exemplos dos dois lados temos: Beto do Benfica contra o Manchester United, é um trapalhão que teve um dia bom.
E do lado bom tendo falhado um lance que podia ser fatal, Ronaldinho quando falhou o penalty contra o Benfica, ou até Simão quando no mesmo jogo falhou a isolado a hipótese de empate.

[Estrela]

1ª Divisão Distrital de Viseu - 30ª e última Jornada


Lusitano 1 Santar 0

Lusitano: Rafael, Madeira, Marcão, Músicas, Hugo Lucas, Jorge, Marconi, Brito, Esteves, Cajó, Machado
Substituições: Esteves por Miguel Cruz(45’), Músicas por Miguel Lourenço(55’), Cajó por Salgueiral(81’)
Suplentes não utilizados: Toni, Nuno Pais, Abner, Bruno
Treinador: Joca
Santar: João Paulo, Sérgio Peixoto, Paulão, Pires, Neves(C), Mariano, Márcio, Bruno, Dani, Bruno(C), Marcelo
Substituições: Novo por Pedro(55’), Paulão por Gerson(70’), Pires por Xarila(75’)
Suplentes não utilizados: Sérgio, Zé Manel
Treinador: João Pereira
Estádio: Trambelos
Árbitro: António Augusto Cardoso
Assistentes: Mário Ribeiro e Carlos Oliveira
Resultado ao Intervalo: 0-0
Acção Disciplinar: Amarelo: Brito(17’), Dani(43’), Marcelo(63’), Marcão(80’)
Vermelho: Marconi(35’)

Infelizmente o Sporting Clube de Santar não foi capaz de vencer o Lusitano e com isso desceu de divisão.
O jogo começou bastante repartido e com muito futebol de ataque. Esta atitude ofensiva de ambas as equipas proporcionou várias ocasiões de golo em ambas as balizas. Aos 32’ o Bruno enviou a bola à trave. Esta seria a primeira de três bolas na trave. Pouco depois aos 35’ Marconi foi bem expulso, depois de rasteirar Marcelo quando este seguia isolado para a baliza de Rafael. Após este lance a equipa do Lusitano começou a jogar em contra-ataque, aproveitando bem a velocidade dos seus avançados. O Santar tentou chegar ao golo mas não foi capaz. Apesar de muitas oportunidades para ambos os lados a verdade é que os guarda-redes levaram a melhor e ao intervalo mantinha-se o 0-0.
Na segunda parte o Lusitano continuou a jogar em contra-ataque e fazia-o sempre com perigo. O Santar passou por dificuldades na fase inicial da segunda parte, mas aos poucos voltou a assumir o jogo. Aos 58’ Bruno voltou a acertar na trave. A equipa do Santar tentava mas não conseguia, ou por culpa de Rafael ou da trave. Aos 67’ o Lusitano chegou ao 1-0 por Marcão. João Paulo ainda conseguiu defender à primeira, mas a bola sobrou para o central do Lusitano que não se fez rogado. O Santar arriscou ainda mais e isso permitiu ao Lusitano criar várias situações de perigo. O Santar tentava, tentava, mas simplesmente não conseguia marcar. Sérgio Peixoto aos 80’ voltou a enviar uma bola à trave da baliza de Rafael. Os jogadores forasteiros ainda reclamaram que a bola entrou, mas o árbitro nada assinalou. O árbitro tem o benefício da dúvida, pois é um lance complicado. Com o Santar totalmente balanceado para o ataque foi a vez do Lusitano enviar também uma bola à trave. O jogo terminou com a vitória do Lusitano e com a consequente despromoção do Santar.
A equipa de arbitragem apesar de um ou outro erro fez na globalidade uma boa exibição.Parabéns ao Santacombadense pela conquista do título e boa sorte para o ano no nacional. Parabéns às equipas que connosco lutaram e conseguiram o manutenção e felicitações a todos os nossos adversários desta longa época

A restante jornada.
Vou começar pela luta pelo 2º lugar entre Lamego e Académico de Viseu. A equipa de Lamego tinha vantagem mas esperava-se um jogo complicado no pequeno campo do Lamelas. O Lamelas fez quase todos os seus pontos em casa e ontem voltou a pontuar, tramando assim o Lamego. Curiosamente o Académico de Viseu deslocou-se a Oliveira do Douro, a um campo ainda mais pequeno e sem as condições mínimas exigíveis, mas conseguiu ainda assim vencer por 1-4, graças a dois golos de Jusko, um de Rui Pedro e outro de Filipe Figueiredo. Com este resultado a Académico ainda pode vir a subir, estando essa possibilidade dependente das desistências nos Nacionais.
A luta pela manutenção era entre Campia, Paivense, Mortágua e Santar. O Campia recebeu o vizinho Vouzelenses e perdeu por 2-3, valendo-lhes as derrotas de Mortágua e Santar. O Paivense recebeu e venceu o Sampedrense e assegurou assim a manutenção. O Mortágua apesar da derrota em Mangualde acabou por garantir a permanência devido à derrota do Santar frete ao Lusitano. A fava saiu assim ao Santar.
Os outros jogos:
O campeão Santacombadense recebeu e goleou o Moimenta da Beira por 5-0, Foi uma despedida em cheio dos Pinguins do Dão. Em Molelos a equipa da casa despediu-se da 1ª distrital com empate frente ao Oliveira de Frades.