segunda-feira, maio 15, 2006

Final da Taça de Portugal

Invasão TRIPEIRA e SADINA ao "Velho" e "Raquítico" Estádio do Jamor/Nacional/Oeiras, enfim aquilo que cada um lhe quiser chamar! Continuo sem entender como é possível um país como o nosso, gastar uma fortuna em vários Estádios de Futebol e, ainda assim, insiste-se em fazer o jogo da Final da Taça de Portugal num recinto como aquele... Sinceramente, julgo que vale pelo convívio e nada mais.

A grande novidade do jogo deu pelo nome de Luiz Filipe Scolari, pois finalmente teve a sensatez de ver «In Loco» um jogo da equipa Campeã Nacional. Tarde demais! Agora que ficou a coinhecer o Ricardo Quaresma, ele já estava escalonado para a Selecção de Sub-21... Contudo, como ele é o Chefe daquilo (ou se calhar não!)...

Com Anderson de início e com Co Adriaanse a esconder Raul Meireles do Seleccionador (não fosse ele chamá-lo...) o FC Porto dominou o seu adversário de princípio a fim do jogo, contudo a 1ª parte foi muito lenta e monótona. As oportunidades de golo ainda apareceram, mas em pouca quantidade... O Setúbal teve um remate espectacular de Carlitos à barra da baliza de Helton, enquanto que os Dragões disfrutaram de duas, numa das quais aproveitou para fazer o único golo do jogo!

Adriano, após excelente cruzamento de Ricardo Quaresma, cabeceou inapelavelmente para o fundo das redes vitorianas, dando vantagem aos Nortenhos.
Até ao intervalo McCarthy ainda podia ter dado mais côr ao placard, contudo Robinho efectuou uma boa defesa.
De referir que em duas ocasiões o Árbitro errou ao não assinalar GP contra os Setubalenses. Na 1ª, Veríssimo tira o golo a McCarthy com a mão, no entanto nem eu nem ninguém conseguiu vislumbrar logo naquela altura a referida falta, como tal considero que este erro não foi grosseiro. Quanto ao 2º caso, aí eu vi claramente o McCarthy a ser impedido de fazer calmamente o golo por um jogador vitoriano. A meu ver aí errou o árbitro e o seu «auxiliar», o qual até levantou variadíssimas vezes a bandeirola durante o jogo...

Na 2ª metade o FC Porto continuou a ser a melhor equipa, contudo desperdiçou inúmeras oportunidades para fabricar uma goleada, embora não tenha feito um jogo tão bom quanto isso. O Vitória de Setúbal, ainda tentou reagir, nomeadamente após a entrada de Fonseca, no entanto só numa ocasião é que Helton teve de efectuar uma óptima defesa.
Com a saída de Quaresma, os Dragões perderam algum "Gás", contudo ainda desperdiçariam muitas chances de golo, mas por inércia de alguns dos seus jogadores e por mérito do guardião setubalense o resultado não sofreria mais alteração.

Após o apito final de Duarte Gomes seguiram-se os festejos dos Guardiões da Invicta, os quais para mim são muito difíceis de explicar, contudo deixo aqui só uma nota para o arrepiante momento que é ouvir o Hino Portista numa onda Azul e Branca em pleno Sul do País. AMO-TE PORTO!

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