Selecção: Togo (desde Fevereiro de 2006)
Data de Nascimento: 24 de Novembro de 1937
Naturalidade: Colónia (Alemanha)
Clubes/Selecções anteriores: Ruanda (1972/1976); Alto Volta [actual Burkina Faso] (1976/1978); Senegal (1979/1982); Costa do Marfim (1982/1985); Zaire [actual República Democrática do Congo] (1985/1989); Gana (1989/1995); Bangladesh (1995/1997); Arábia Saudita (1997/1999); Zamalek (1999/2002); Sfaxien (2002/2004); Nejmeh (2004/2005); Al-Masry (2005).
Títulos: Taça Africana das Nações sub-19 (1983); Campeonato do Mundo sub-17 (1991); Vice-campeão da Taça Africana das Nações (1992); Taça das Taças da CAF (2000); Supertaça do Egipto (2001); Campeonato do Egipto (2001); Taça do Egipto (2002); Taça da Liga da Tunísia (2003); Campeonato da Líbia (2005); Taça da Líbia (2005); Supertaça da Líbia (2005).
Otto Pfister será o seleccionador mais velho na Alemanha. É a primeira vez que o treinador participa no torneio. No entanto, já venceu um título mundial com a selecção de sub-17 do Gana. Apesar de ser um estreante na mais importante competição do futebol, Pfister tem uma grande experiência no futebol internacional. Já comandou a Arábia Saudita na Taça das Confederações em 1997. Também participou por três vezes na Taça Africana das Nações, tendo conseguido o segundo lugar em 1992. A carreira do alemão foi quase toda feita em África. Pfister foi dos primeiros germânicos a treinar equipas daquele continente.
O técnico foi um dos responsáveis pela melhoria futebolística de algumas selecções. Introduziu novas metodologias de treino e criou uma estrutura organizada no Gana e no Senegal. Os resultados foram mais visíveis na selecção de Abedi Pelé. As camadas jovens conseguiram títulos mundiais e uma medalha nos Jogos Olímpicos de Barcelona. A equipa principal conseguiu um bom desempenho na Taça Africana.
Pfister nunca deu nas vistas como jogador. Actuou em equipas alemãs, suíças e no Vaduz do Liechtenstein. Iniciou-se como treinador na selecção do Ruanda. Desde então, tornou-se conhecido por gostar de sistemas de jogo ofensivos e ambiciosos.
As principais vantagens de Pfister são o enorme conhecimento do futebol africano e uma grande experiência como treinador. No entanto, Otto não acompanhou a selecção do Togo no apuramento para o Mundial. Para além disso, teve pouco tempo para preparar a competição, visto que só assumiu o comando técnico da equipa em Fevereiro deste ano. Substituiu o nigeriano Stephen Keshi.
Contudo, Pfister já conquistou títulos internacionais, incluindo um mundial de sub-17. O alemão sempre teve uma boa relação com os jogadores e sabe como motivá-los. No Mundial terá ao seu dispor 23 atletas com vontade de surpreender. Será que o alemão vai fazer um bom campeonato no regresso ao seu país natal? Se o conseguir reforça o seu lugar na história do futebol africano.
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