domingo, maio 28, 2006
Grupo F - Austrália
Habitantes: 19,73 milhões
Língua: Inglês
Capital: Canberra
Principais cidades: Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide, Newcastle, Wollongong
Federação: http://www.footballaustralia.com.au
Historial:
Primeiro internacional - New Zealand 3 - 1 Australia (Dunedin, New Zealand; 17 Junho, 1922)
Maior vitória - Australia 31 - 0 American Samoa (Coffs Harbour, Australia; 11 Abril, 2001)
Pior Derrota - Australia 0 - 8 South Africa (Adelaide, Australia; 17 Setembro, 1955)
Presenças em Mundiais - 2 (1974 e 2006)
Mais conhecida por - Qantas Socceroos
Ranking FIFA - 44º lugar
Capitão - Mark Viduka
Campeonato Nacional - A-League (Desde 2005 - antes chamava-se National Soccer League)
Equipas - Sydney, Perth, Brisbane, Melbourne, Adelaide, Newcastle, Gosford and Auckland (New Zealand)
Equipamento:
Guarda-redes:
Mark Schwarzer (Middlesbrough/ING)
Zeljko Kalac (AC Milan/ITA)
Ante Covic (Hammarby/SUE)
Defesas:
Lucas Neill (Blackburn/ING)
Stan Lazaridis (Birmingham/ING)
Craig Moore (Newcastle/ING)
Tony Popovic (Crystal Palace/ING)
Michael Beauchamp (Central Coast Mariners/AUS)
Mark Milligan (Sydney FC/AUS)
Médios:
Marco Bresciano (Parma/ITA)
Tim Cahill (Everton/ING)
Jason Culina (PSV Eindhoven/HOL)
Scott Chipperfield (FC Bale/SUI)
Brett Emerton (Blackburn/ING)
Vince Grella (Parma/ITA)
Harry Kewell (Liverpool/ING)
Josip Skoko (Wigan/ING)
Luke Wilkshire (Bristol/ING/D2)
Avançados:
John Aloisi (Alaves/ESP)
Josh Kennedy (Dínamo Dresden/ALE)
Mile Sterjovski (FC Bale/SUI)
Archie Thompson (PSV Eindhoven/HOL)
Mark Viduka (Middlesbrough/ING)
Convocado por precaução: Kaz Patafta (Benfica/POR).
A Austrália sempre teve dificuldades em apurar-se para as fases finais dos Mundiais. Os mais altos responsáveis apontavam a localização geográfica como o principal entrave. Em 1974, a Austrália conseguia a sua primeira participação na competição, embora não tivesse marcado qualquer golo. Nesta sua segunda tentativa a Austrália teve de ir ao tão complicado playoff, onde eliminou o forte Uruguai por 4-2, na marcação de grandes penalidades. Ninguém acreditava na passagem dos Socceroos, mas Guus Hiddink já tinha demonstrado em edições anteriores a sua capacidade em levar equipas ditas mais pequenas à alta roda do futebol.
Seleccionador: Hiddink
Estamos perante um dos melhores treinadores do mundo, capaz de aceitar qualquer desafio. Em 2002 levou a Coreia do Sul às meias-finais da competição, tendo sido Portugal uma das vítimas. Recentemente, ganhou campeonato e taça ao serviço do PSV Eindhoven, paralelamente comandando a selecção Australiana. Hoje desejado pelos grandes da Europa, como o Real Madrid por exemplo, Guus apresenta uma carreira bastante credível:
Selecções
1995-1998 Holanda
2000-2002 Coreia do Sul
Desde 2005 Austrália
Equipas
1983-1990 PSV Eindhoven (HOL)
1990-1991 Fenerbahçe (TUR)
1991-1994 Valencia (ESP)
1998-1999 Real Madrid (ESP)
2000-2000 Real Betis (ESP)
2002-2006 PSV Eindhoven (HOL)
Podemos dizer que não há um jogador que marque a diferença na selecção da Austrália, pois o colectivo é o seu ponto forte. Contudo, Mark Anthony Viduka poderá ser uma arma preciosa neste mundial, não só pela sua experiência, como pela veia goleadora. Após algum tempo parado, regressou à titularidade no Middlesbrough, disputando a final da Taça Uefa, de má memória para a equipa inglesa. Mark joga há muito em Inglaterra, passou vários anos no Leeds United, e hoje com 30 anos, encara o Mundial como a cereja no topo do bolo. Sendo um avançado possante, com 1.88m e 93kg, Viduka é um finalizador nato. Com vários golos importantes marcados esta temporada, espera-se muito deste australiano descendente de croatas e ucranianos.
A Austrália quer e pode causar sensação neste mundial, muito embora esteja condicionada por algumas lesões de última hora: Harry Kewell, Tim Cahill, Mark Viduka e Mark Schwarzer podem não recuperar a tempo do jogo com o Japão. Para precaver essa situação, Hiddink chamou o jovem Kaz Patafta, que enverga desde Janeiro passado a camisola do extinto Benfica B. Outra surpresa nos convocados foi o avançado Josh Kennedy, que alinha no Dínamo de Dresden, equipa da segunda divisão alemã.
Num grupo com o primeiro lugar praticamente definido por antecipação (a não ser que suceda uma catástrofe ao Brasil), a Austrália vai tentar ganhar os confrontos aos menos cotados Japão e Croácia. Com uma vitória sobre o Japão e um empate com a Croácia, os oitavos são uma meta ao alcance dos Socceroos. Contudo, a tarefa não se afigura nada fácil.
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